AfonsoCruz (Custom)

Afonso Cruz

Nasceu em 1971, na Figueira da Foz, mas mudou-se para Lisboa com 7 anos de idade. Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. É, além de escritor, músico, cineasta e ilustrador.

Já publicou até à data: A Carne de Deus (Bertrand), Enciclopédia da Estória Universal (Quetzal – Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2010), Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Caminho – Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009), A Boneca de Kokoschka (Quetzal – Prémio da União Europeia para a Literatura), A Contradição Humana (Caminho – Prémio Autores 2011 SPA/RTP; escolha White Ravens 2011; Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011, Lista de Honra do IBBY – Internacional Board on Books for Young People, Prémio Ler/Booktailors – Melhor Ilustração Original), O Pintor Debaixo do Lava-Loiças (Caminho), Enciclopédia da Estória Universal – Recolha de Alexandria (Alfaguara), Jesus Cristo Bebia Cerveja (Alfaguara – Melhor Livro do Ano da Time Out 2012 e finalista dos prémios Fernando Namora e Grande Prémio de Romance e Novela APE), Enciclopédia da Estória Universal – Arquivo Dresner (Alfaguara), Livro do Ano (Alfaguara), O Cultivo de Flores de Plástico (Alfaguara), Assim, Mas Sem Ser Assim (Caminho) e Para Onde Vão os Guarda-Chuvas (Alfaguara – Prémio Autores para Melhor Ficção Narrativa, atribuído pela SPA em 2014)). Este ano, publicou também Os Pássaros – dos Poemas Voam Mais Alto (APCC) e Capital (Pato Lógico). Participou ainda nos livros Almanaque do Dr. Thackery T. Lambshead de Doenças Excêntricas e Desacreditadas (Saída de Emergência), O Prazer da Leitura (FNAC/Teodolito), O Caso do Cadáver Esquisito (Associação Cultural Prado), Vollüspa (HMEditora), Antologia de Ficção Científica Fantasporto (Asa), Histórias Daninhas, e Isto Não É um Conto.

Ilustrou, desde 2007, cerca de 30 livros para crianças, trabalhando com autores como José Jorge Letria, António Torrado e Alice Vieira. O livro Bichos Diversos em Versos foi selecionado pela Biblioteca Internacional de Juventude/White Ravens 2010 e Galileu à Luz de uma Estrela ganhou o Prémio Ler/Booktailors 2011 – Melhor Ilustração Original. Também tem publicado ilustrações em revistas, capas de livros e publicidade. É ainda membro da banda de blues/roots Soaked Lamb.

Em 2012, conquistou o Prémio da União Europeia para a Literatura atribuído pela Comissão Europeia.

Foi, este ano, finalista do Grande Prémio do Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores e do Prémio Literário Fernando Namora, com o romance Para Onde Vão os Guarda-Chuvas.

Vive, desde há quatro anos, no Alentejo com a mulher e os dois filhos.

 

Almeida Faria©Isolde Ohlbaum  (Custom)

Almeida Faria

Almeida Faria nasceu em 1943. Aos dezanove anos publicou o seu primeiro e premiado romance, Rumor Branco. Além de romancista, é autor de ensaios, contos, teatro. Mais recentemente publicou, a partir de um conto seu, o libreto para a cantata de Luís Tinoco Os Passeios do Sonhador Solitário; e O Murmúrio do Mundo, relato ensaístico de uma viagem à Índia.

Na Universidade Nova de Lisboa ensinou Estética no departamento de Filosofia e, noutros departamentos, deu cursos de Teoria da Literatura e Psicologia da Arte. Os seus romances receberam diversos prémios, estão traduzidos em muitas línguas, são estudados nos mais variados países e sobre eles há livros e teses universitárias.

Ao conjunto da sua obra foi atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora e o Prémio Universidade de Coimbra. Nesta 16ª edição das Correntes d’Escritas é apresentada, pela Assírio & Alvim, uma nova edição do seu romance Cavaleiro Andante. Almeida Faria é o homenageado do dossiê da Revista Correntes d’Escritas 14, lançada durante o evento.

Bibliografia do autor

Rumor Branco, Portugália Editora, Lisboa, 1962 (Prémio Revelação de Romance da Sociedade Portuguesa de Escritores) – 5ª edição: Assírio & Alvim, Lisboa, 2012; A Paixão, (início da Tetralogia Lusitana constituída, para além deste, pelos romances Cortes, Lusitânia e Cavaleiro Andante), Portugália Editora, Lisboa, 1965 – 12ª edição: Assírio & Alvim, Lisboa, 2013; Cortes, Publicações Dom Quixote, Lisboa (Prémio Aquilino Ribeiro, da Academia das Ciências de Lisboa), 1978 – 5ª edição: Assírio & Alvim, Lisboa, 2013; Lusitânia, Edições 70, Lisboa (Prémio Dom Dinis, da Fundação da Casa de Mateus) 1980 – 7ª edição: Assírio & Alvim, Lisboa, 2014; Os Passeios do Sonhador Solitário (conto), Contexto Editora, Lisboa, 1982; Cavaleiro Andante, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa (Prémio Originais de Ficção da Associação Portuguesa de Escritores), 1983 – 4ª edição: Assírio & Alvim, Lisboa, 2014; Do Poeta-Pintor ao Pintor-Poeta (ensaio), prefácio a Spleen, de Mário Botas, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1988; O Conquistador, Editorial Caminho, Lisboa, 1990 – 3ª edição, aumentada: Círculo de Leitores, 1993;

Vanitas, 51, Avenue D´Iéna (conto), in Colóquio Letras, nº 140/141, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1996 – 2ª edição aumentada: Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2007; Vozes da Paixão (teatro), Editorial Caminho, Lisboa, 1998; A Reviravolta (teatro), Editorial Caminho, Lisboa, 1999; À Hora do Fecho (teatro), in Retratos de Eça de Queirós, Tormes, Fundação Eça de Queiroz, Campo das Letras, Porto, 2000; Os Passeios do Sonhador Solitário (conto e libreto da cantata homónima), Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2011; O Murmúrio do Mundo (A Índia Revisitada), (narrativa de viagem), Tinta-da-China, Lisboa, 2012 – 3ª edição: ibidem, 2012.

 

 Ana C+íssia Rebelo (Custom)

Ana Cássia Rebelo

Ana Cássia Rebelo é jurista, divorciada, tem três filhos. Escreve desde 2006 no blogue Ana de Amsterdam.

 

 

Ana Gabriela Macedo (Custom)

Ana Gabriela Macedo

Prof. Catedrática da Univ. do Minho. Ph.D. Univ. of Sussex, (U.K). Diretora do Centro de Estudos da Humanísticos da Univ. do Minho. Áreas de Invest.: Literatura Comparada, Poéticas Visuais e Interartes, Estudos Feministas e de Género. Publicações incluem: Paula Rego e o Poder da Visão, ‘a minha pintura é como uma história interior’, Lisboa: Cotovia, 2010; Género, Cultura Visual e Performance, org. Ana Gabriela Macedo & Francesca Rayner, Braga: Húmus/CEHUM, 2011; Narrando o Pós-Moderno: Reescritas, Re-visões, Adaptações, Braga: CEHUM, 2008; Dossier Género e Estudos Feministas, Diacrítica 22.3, Braga: CEHUM, 2008; Dicionário da Crítica Feminista, org. Ana Gabriela Macedo & Ana Luísa Amaral, Porto: Afrontamento, 2005; Três Mulheres. Poema a três vozes (tradução de Sylvia Plath, Three Women. A Poem for Three Voices), Lisboa: Relógio d´Água, 2004; Género, Identidade e Desejo: Antologia Crítica do Feminismo Contemporâneo, org. Ana Gabriela Macedo, Lisboa: Cotovia, 2002.

 

Ana Lu+¡sa Amaral (Custom) 

Ana Luísa Amaral

Ana Luísa Amaral ensina na Faculdade de Letras do Porto e tem um doutoramento sobre Emily Dickinson. É autora de mais de duas dezenas de livros de poesia e livros infantis e traduziu diferentes autores, como John Updike ou Emily Dickinson.

A sua obra encontra-se traduzida e publicada em vários países, tendo obtido diversos prémios, entre os quais o Prémio Literário Correntes d’Escritas, o Premio Letterario Poesia Giuseppe Acerbi ou o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores.

 

Ana Paula Tavares (Custom)

Ana Paula Tavares

Ana Paula Tavares nasceu na Huíla, Sul de Angola, em 1952. É historiadora com doutoramento em História e Antropologia. Em Portugal publicou, na Editorial Caminho, de poesia: O Lago da Lua (1999); Dizes-me Coisas Amargas como os Frutos (2001 – Prémio Mário António de Poesia 2004, da Fundação Calouste Gulbenkian), Ex-Votos (2003), Manual para Amantes Desesperados (2006 – Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola), Ritos de Passagem (2007) e Como Veias Finas na Terra (2010). Publicou ainda A Cabeça de Salomé (crónica, 2004), Os Olhos do Homem Que Chorava no Rio, em parceria com Manuel Jorge Marmelo (prosa, 2005). Na Lidel, publicou em 2008, Ensino|Aprendizagem de Português Como Língua Estrangeira.

Tem também publicados estudos sobre História de Angola e está presente em diversas antologias em Portugal, Brasil, França, Alemanha, Espanha e Suécia.

 

 Andrea Zamorano (Custom)

Andréa Zamorano

Andréa Zamorano nasceu no Rio de Janeiro e vive há tantos anos em Portugal quantos os que viveu no Brasil. Cursou Língua e Literatura Portuguesas na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa. Frequentou o mestrado  de Literatura Comparada na Universidade Clássica. Tendo trabalhado na área de Comunicação Empresarial em diferentes multinacionais, é atualmente proprietária de vários restaurantes, entre os quais, a famosa Hamburgueria Gourmet – Café do Rio.

A Casa das Rosas é o seu primeiro romance.

 

Ant+¦nio Cabrita (Custom) 

António Cabrita

António Cabrita (Almada, 1959) foi jornalista durante vinte e cinco anos, dezanove no Expresso, onde escrevia sobre cinema e livros. Há anos que hesita entre fazer uma tese sobre Grabato Dias ou sobre o “romance negro” em Alex La Guma, entre fazer um romance sobre a infância de Bocage ou sobre o “império líquido” da disforia portuguesa. No impasse só lhe saem versos de tíbio volume, mas, em escapando da já anunciada nova estirpe da ébola, crê que pelo menos coligirá a inesperada e esfuziante correspondência entre a sua tia Escolástica e Billy Wider. Que Deus lhe dê tempo e mais um bocadinho de responsabilidade.

Cegueira de Rios, contos, Lisboa: Relógio d’Água, 1995.

As Cinzas de Maria Callas, contos, Lisboa: Teorema, 1997.

Inferno, três guiões, coautoria com Maria Velho da Costa, Almada: Íman Edições, 2002.

As Tormentas de Mandrake e de Tintin no Congo, contos, Lisboa: Teorema, 2008.

O Pastor de Ventos, novela juvenil, Trinta por Uma Linha, 2009.

O Branco das Sombras Chinesas, novela, coautoria com João Paulo Cotrim, Lisboa: Abysmo, 2011.

Ficas-me a Dever uma Noite de Arromba, contos, Lajes do Pico: Companhia das Ilhas, 2012.

A Maldição de Ondina, romance, S. Paulo: Letraselvagem, 2011; edição portuguesa, Lisboa: Abysmo, 2013.

Coração Quase Branco, Porto: Editora 50 kg, 2013.

 

POESIA

Carta de Ventos e Naufrágios, Lisboa: Teorema, 1998.

Arte Negra, Lisboa: Fenda, 2000.

Os Abysmos da Mão, Almada: Íman Edições, Setembro 2001.

Combate de Flautas, Lisboa: & Etc., 2003.

Piripiri Suite, Lisboa: A Ver o Verso, 2007.

Fábulas de Cabo Delgado, Maputo: Kapicua, 2009.

Não se Emenda, a Chuva, Porto: Livros de Hora, 2011.

Bagagem não Reclamada, Maputo: Alcance, 2013.

 

ENSAIO

Respiro, ensaio poético, Lisboa: Ed. Língua Morta, 2011.

Para que Servem os Elevadores e outras indagações literárias, Maputo: Alcance, 2012.

 

 Ant+¦nio Mota ®Alfredo Cunha (Custom)

António Mota

António Mota nasceu em Baião, em 1957. Foi professor do Ensino Básico.

Em 1979, publicou o seu primeiro livro: A Aldeia das Flores. Em 1983, com a obra O rapaz de Louredo, ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores.

Em 1990, com o romance Pedro Alecrim, recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças.

Em 1996, com a obra A casa das Bengalas, ganhou o Prémio António Botto. Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para crianças e jovens, na modalidade livro ilustrado, com o livro Se eu fosse muito magrinho.

Tem livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, pela International  Youth Library, de Munique, e Plano Nacional de Bibliotecas do Brasil

Em 2008 foi agraciado com a Ordem da Instrução Pública.

Foi nomeado para o prémio sueco ALMA- Astrid Lindgren Memorial Award 2015.

 

Ant+¦nio Quino ®Rui Sousa (Custom)

António Quino

António Quino nasceu em Luanda, em Agosto de 1971. É licenciado em Ciências da Educação e mestre em Ensino de Literaturas em Língua Portuguesa. É jornalista desde 1990, sendo cofundador do jornal Farol, da Brigada Jovens de Literatura do Namibe. Cronista do Jornal O País, do Cultura – Jornal de Artes e Letras e do Mensário Chá. É autor das obras Duas faces da esperança: Agostinho Neto e António Nobre num estudo comparado (2014) e organizou a antologia Conversas de homens no conto angolano (2010), obra reeditada em Portugal com o título Balada de homens que sonham (2011), traduzida posteriormente em Hebraico (2012), Espanhol (2012) e Italiano (2014). Tem ensaios publicados em Angola e Portugal e em revistas eletrónicas, nomeadamente Cronópios TriploV. Atualmente, é o diretor provincial da Educação, Ciências e Tecnologia do Bengo e docente do Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda (ISCED).

 

Aurelino Costa ®Jos+® Carlos Marques (Custom) copy

Aurelino Costa

Aurelino Costa nasceu em Argivai, Póvoa de Varzim, 1956. Poeta e diseur.

Obra: Poesia Solar (1992); Na Raiz do Tempo (2000); Pitões das Júnias, com Anxo Pastor (2002); Amónio (2003), 2ª edição (bilingue, castelhano-português) tradução de Sílvia Zaias (2006); Na Terra de Genoveva (2005); Domingo no Corpo (2013) / Deriva Ed.

Antologias: A Poesia é Tudo (2004); Na Liberdade 30 anos 25 de Abril (2004); Vento – Sombra de Vozes/ Viento Sombra de Voces (2004); Son de Poesia (2005); Os Dias da Criação (2006); Canto de Mar (2005); hotel ver mar, (bilingue Português-Alemão) tradução de Michael Kegler (2009); Portuguesia ContraAntologia (2009); Os dias do Amor (2009); Pegadas (2011); Corté la naranja en dos, tradução de Fernando Reyes (2012); Amado Amato (2012); A Arqueologia da Palavra e a Anatomia da Língua (2013); Cunhal/Cem anos/100 palavras (2013); De voz dada, Porta XIII, Amália e os Poetas (2013); Barricadas de Estrelas e de Luas, Antologia Poética no Centenário da Primeira Guerra Mundial (2013); Antologia poética Clepsydra (2014).

Vencedor do prémio Mineiro poético (2011).

Discografia: Na Voz do Regresso, ed. Comemorativa do Centenário de Nascimento de José Régio, com o Maestro António Victorino D’Almeida (2001); Confluência CD Áudio, com Alberto Augusto Miranda (2002); Torga – Poesia, com Victorino d’Almeida (2009).

Colaboração/narração em Miguel Cervantes & las Músicas del Quixote, com Hespérion XXI, sob a direção de Jordi Savall (2006).

Participação no CD Peiwoh na voz da soprano Arianna Savall com o poema Harpa e delírio da água, Ed.Alia Vox (2009).

Participação/diseur nos filmes Olhar Coimbra e Olhar o Mar (1993/1995).

Cinema: ator em Netto e o domador de cavalos, de Tabajara Ruas, Rio Grande do Sul – Brasil (2008) e em O tempo e as bruxas, de António Victorino d’Almeida (2012).

Televisão colaborações nas séries Pianíssimo (2006), Sons do Tempo (2007), RTP1, de António Victorino d’Almeida e Bem-vindos a Beirais (2014), RTP1.

 

Bruno Vieira Amaral ®Paulo Sousa Coelho (Custom) copy

Bruno Vieira Amaral

Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978 e licenciou-se em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE. Em 2002, uma temerária incursão pela poesia valeu-lhe ser selecionado para a Mostra Nacional de Jovens Criadores. Colaborou no DN Jovem, na revista Atlântico e no jornal i. É crítico literário, tradutor e autor do Guia para 50 Personagens da Ficção Portuguesa e do blogue Circo da Lama. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas, foi distinguido com o prémio Livro do Ano da revista Time Out Lisboa, Prémio Literário Fernando Namora e com o Prémio Narrativa do PEN Clube. É editor-adjunto da revista LER e assessor de comunicação das editoras do Grupo Bertrand Círculo.

 

Carlos Cast+ín ®Lydia Solans (Custom)

Carlos Castán

Carlos Castán nasceu em Barcelona em 1960. É licenciado em Filosofia pela Universidade Autónoma de Madrid, cidade onde viveu grande parte da sua vida. Atualmente reside em Saragoça, onde é professor do Ensino Secundário. Admirador confesso de Carver e Borges, foi, até recentemente, conhecido pelos seus livros de contos, que lhe valeram o aplauso da crítica, a tradução em várias línguas e uma enorme legião de fãs. Má Luz é o seu primeiro romance.

 

Carlos Quiroga (Custom)

Carlos Quiroga

Editei em livro G.O.N.G. (1999), Periferias (1999, 2006 no Brasil), O Castelo da Lagoa de Antela (Itália 2004), A Espera Crepuscular (2002), O Regresso a Arder (2005), Venezianas (2007), Inxalá (2006; 2008 e 2010 em Portugal), e só no Brasil o Império do Ar (2013). Mexi algo em fotografia, vídeo (EU-KA-LO, 2005; Saudade – Un murmullo intraducible no México, 2009), ando nalguma antologia, congresso, jornal, e ainda imaginei ou dirigi várias revistas (O Mono da Tinta, o Máximo, Agália). Recebi alguns prémios, duas vezes o Carvalho Calero de narrativa, e sou professor na Universidade de Santiago, com alguns serviços necessariamente nesse ramo. Em todos, venerando qualquer letra ou idioma só por ser, mas contestando a ortografia castelhana para a minha língua. Nela escrevo por necessidade, nela publico quando posso, e com ela procuro amparo à pátria que não tenho.

 

Carmo Neto ®Rui Sousa (Custom)

Carmo Neto

Nasceu na Província de Malanje, em Angola. Advogado e jornalista. É membro da Ordem dos Advogados de Angola. É o atual secretário-geral da União dos Escritores Angolanos. Membro fundador do Jornal Desportivo de Angola e da Revista das Forças Armadas. Concluiu o curso de direito na Universidade Agostinho Neto. Publicou várias obras dentre as quais se destaca, o livro Degravata. Seus contos integram diversas antologias publicadas em Angola e fora do país, estando assim traduzido em inglês, francês, árabe e espanhol. Em Portugal, está representado na Antologia de Contos Angolanos Balada dos Homens que Sonham (Clube do Autor, 2012). Para 2014 prepara a publicação de uma novela e uma coletânea de contos.

 

Clara Us+¦n (Custom)

Clara Usón

Clara Usón nació en Barcelona, 1961, donde reside. Estudió derecho en la Universidad Central de Barcelona y ejerció la abogacía durante 18 años. Es intérprete oficial de la lengua inglesa.

En 1998 ganó el premio Lumen por su primera novela, Noches de San Juan, a la que siguieron Primer Vuelo (novela, 2001, El Aleph), también publicada en portugués; El Viaje de las Palabras (novela, 2003, Plaza & Janés); Perseguidoras (novela, 2007, Alfaguara); Corazón de Napalm (Seix Barral), por la que obtuvo el premio Biblioteca Breve en 2009 y que fue publicada en francés por CJ (Lattes) (Coeur de Napalm).

Su última novela, La Hija del Este, (Seix Barral 2012) ha sido reeditada siete veces, ha ganado en España el Premio Ciutat de Barcelona y el prestigioso Premio de la Crítica; en Italia ha sido galardonada con el Premio de la Cultura Mediterránea y en Francia con Le Prix Bouchon de Cultures.

Ha sido publicada en Italia por Sellerio (La Figlia), con 6 reediciones hasta la fecha; en Holanda, por Signatuur (Ana Mladic), en Francia por Gallimard (La Fille de L’Est) y en Portugal por Teodolito (A Filha do Leste).

 

 

Claudia Clemente ®Jo+úo Silveira Ramos (Custom)

Claudia Clemente

Claudia Clemente, arquiteta de formação, divide o seu trabalho atual entre a escrita e a realização cinematográfica, entre a ficção e os documentários.

Nascida no Porto em 1970, estudou arquitetura nessa cidade e cinema em Lisboa e Barcelona. Licenciou-se em arquitetura na FAUP em 1995.

Publicou dois livros de contos saudados pela crítica: O Caderno Negro, em 2003, e A Fábrica da Noite, (2010). A Casa Azul, publicado na Planeta em 2014, é o seu primeiro romance.

Em 2012, ganhou o Grande Prémio de Teatro da SPA / Teatro Aberto com a peça Londres, publicada e levada à cena no mesmo ano.

Concluiu o curso de Escrita de Argumentos para Longas-metragens da Gulbenkian, com a London Film School, em 2006. Terminou o curso de cinema na Restart, em 2007.

Os seus contos foram editados em Portugal, Espanha e Itália.

Realizou 4 curtas metragens e um documentário – & etc. – premiado nos festivais Doc Lisboa e IMAGO’07.

Foi responsável pelos argumentos, storyboards, realização, direção de arte, montagem e (na maioria dos casos) produção dos seus próprios filmes. Estes já foram exibidos em Portugal, no Brasil, no Uruguai, na Índia, em Cuba e em Itália, tendo sido premiados em diversos festivais.

Tem exposto também enquanto artista plástica, sendo a sua exposição mais recente Playing With Myself, 2014, Lisboa, galeria Artinzo, 2015 Porto, MIRA Fórum.

 

 Daniel Mordzinski (Custom)

Daniel Mordzinski

Conocido como “el fotógrafo de los escritores”, trabaja desde hace treinta y seis años en un ambicioso ”atlas humano” de la literatura iberoamericana. El fotógrafo argentino afincado en París ha retratado a los protagonistas más destacados de las letras hispanas.

Dotado de una especial sensibilidad para captar la verdadera esencia de la creación literaria, Mordzinski ha fotografiado a tres generaciones de escritores. Autor de numerosos libros, Mordzinski expone continuamente en los museos más importantes de América latina y sus obras están presentes en las mejores colecciones de fotografía contemporánea.

Es fotógrafo de algunos de los Festivales más importantes del mundo.

 

Eduardo Louren+ºo ®Rui Sousa (Custom)

Eduardo Lourenço

Eduardo Lourenço nasceu a 23 de Maio de 1923, em S. Pedro de Rio Seco, concelho de Almeida, distrito da Guarda. Frequenta a Escola Primária na sua terra natal e o 1º. Ano do Ensino Secundário no Liceu Afonso de Albuquerque, na Guarda. Entra em 1935 no Colégio Militar, em Lisboa, cujo curso conclui em 1940. Frequenta o Curso de Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra onde conclui a Licenciatura (23 de Julho de 1946), com uma Dissertação com o título O Sentido da Dialéctica no Idealismo Absoluto. Primeira parte. Em 1947, assume as funções de Professor Assistente nessa Universidade, cargo que desempenha até 1953. Desde então e até 1958, exerce as funções de Leitor de Língua e Cultura Portuguesa nas Universidades de Hamburgo, Heidelberg e Montpellier. Nos anos de 1958 e 1959, rege, na qualidade de Professor Convidado, a disciplina de Filosofia na Universidade Federal da Baía (Brasil). Ocupa depois o lugar de Leitor a cargo do Governo francês nas Universidades de Grenoble e de Nice. Nesta última Universidade irá desempenhar posteriormente as funções de “Maître-Assistant”, cargo que manterá até à sua jubilação no ano letivo de 1988-1989. Recebe em 1974, o Prémio Casa da Imprensa, pelo seu livro Pessoa Revisitado – Leitura Estruturante do Drama em Gente. Dirige, a partir do Inverno de 1988, a revista Finisterra – Revista de Reflexão e Crítica. É nomeado, em 1989, Adido Cultural junto da Embaixada de Portugal em Roma. Condecorado em 10 de Junho de 1981, Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada, recebeu inúmeras distinções, entre as quais se destacam: Prémio Casa da Imprensa, pelo livro Pessoa Revisitado – Leitura Estruturante do Drama em Gente (1974); Prémio de Ensaio Jacinto do Prado Coelho, pelo seu livro Poesia e Metafísica (1984); Prémio Nacional da Crítica, pelo livro Fernando, Rei da nossa Baviera (1986); Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988); Prémio António Sérgio (1992); Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1992); Prémio D. Dinis, de Ensaio, pela sua obra O Canto do Signo (1995); Prémio Camões (1996); Officier de l’Ordre de Mérite pelo Governo francês (1996); Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres pelo Governo francês (2000); Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora (2001); Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra (2001); Cavaleiro da Legião de Honra (2002); Prémio da Latinidade (2003); Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada (2003); Prémio Extremadura a la Creación (2006); Medalha de Mérito Cultural pelo Governo português (2008); Medalha de Ouro da Cidade da Guarda (2008); Encomienda de Numero de la Orden del Mérito Civil pelo Rei de Espanha (2009) e em 2011, Prémio Pessoa. Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Rio de Janeiro (1995), Universidade de Coimbra (1996), Universidade Nova de Lisboa (1998) e Universidade de Bolonha (2006), desde 2002 Eduardo Lourenço exerce as funções de administrador não executivo da Fundação Calouste Gulbenkian.

Bibliografia:

Heterodoxia I. Coimbra, Coimbra Editora, 1949 (republicado em 2005); O Desespero Humanista na Obra de Miguel Torga e o das Novas Gerações. Coimbra, Coimbra Editora, 1955; Heterodoxia II. Coimbra, Coimbra Editora, 1967 (republicado em 2006); Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista. Lisboa, Ulisseia, 1968 (republicado em 2007); Fernando Pessoa Revisitado. Leitura Estruturante do Drama em Gente. Porto, Ed. Inova, 1973; Tempo e Poesia – À Volta da Literatura. Porto, Ed. Inova, 1974 (2ª. edição na Relógio de Água, Lisboa, 1987; republicado em 2003); Os Militares e o Poder. Lisboa, Editora Arcádia, 1975; O Fascismo Nunca Existiu. Publicações D. Quixote, 1976; Situação Africana e Consciência Nacional. Lisboa, Pub. Génese, 1976; O Labirinto da Saudade – Psicanálise Mítica do Destino Português, Lisboa, Publicações D. Quixote, 1978 (edições sucessivas na Dom Quixote e Círculo de Leitores. Republicado em 2000 com novo prefácio); O Complexo de Marx ou o Fim do Desafio Português. Lisboa, Publicações D. Quixote, 1979; O Espelho Imaginário – Pintura, Anti-Pintura, Não-Pintura, Lisboa, Imprensa Nacional Cada da Moeda, 1981; Pessoa Revisitado. Leitura Estruturante do Drama em Gente. Porto, Editorial Inova, 1981; Poesia e Metafísica – Camões, Antero, Pessoa. Lisboa, Sá da Costa Editora, 1983; Ocasionais I/1950-1965. Lisboa, A Regra do Jogo, 1984; Fernando, Rei da Nossa Baviera, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1986 (republicado em 2008); Heterodoxias I e II, Lisboa, Assírio & Alvim, 1987; Fernando Pessoa, Roi de Notre Bavière. Paris, Chandeigne, 1988; Le Labyrinthe de la Saudade – Psycanalyse Mythique du Destin Portugais. Bruxelles, Ed. Sagres-Europa, 1988; Nós e a Europa ou as Duas Razões. Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1988; L’Europe Introuvable. Jalons pour une Mythologie Européenne.  Paris, Métaillé, 1991; O Canto do Signo – Existência e Literatura (1957/1993). Lisboa, Editorial Presença, 1994; A Europa Desencantada – Para uma mitologia europeia. Lisboa, Gradiva, 1994; Le Miroir Imaginaire – Essais sur la Peinture, Bordeaux, Ed. L’Escampette, 1994; Fernando Re Della Nostra Baviera. Roma, Empiria, 1997; Mythologie de la Saudade. Essais sur la Mélancolie Portugaise. Paris, Ed. Chandeigne,1997; Nós como Futuro. Lisboa, Assírio & Alvim (fotografias de Jorge Molder), 1997; Portugal-Europa, Mythos und Melancholie: Essays. Frankfurt, TFM, 1997; O Esplendor do Caos. Lisboa, Gradiva, 1998; A Nau de Ícaro seguido de Imagem e Miragem da Lusofonia. Lisboa, Gradiva, 1999; Portugal como Destino seguido de Mitologia da Saudade. Lisboa, Gradiva, 1999; Mi És Europa. Búbosbanka, Ed. Ibisz, 1999; La Culture à L’Ere de la Mondialisation, suivi d’un Portrait par Catherine Portevin. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2001; Mythologie der Saudade. Zur Portugiesischen Melancholie. Frankfurt am Main, Ed. Suhrkamp, 2001; Europa y Nosotros o las Dos Razones. Madrid, Huerga y Fierro Editores, 2001; Le Poète dans la Cité (Aujourd’hui) – De Dichter in de Samenleving (Vandaag). Bruxelles, Instituto Camões – Delegação da Bélgica, 2002; Chaos a Nádhena – Eseje o Identité. Praha, Dauphin, 2002; Chaos and Splendor & Other Essays. Dartmouth, Center for Portuguese Studies and Culture, University of Massachusetts Dartmouth, 2002; Chaos and Splendor & Other Essays, Carlos Veloso (ed.), Dartmouth. Center for Portuguese Studies and Culture, University of Massachusetts Dartmouth, 2002; The Little Lusitanian House: Essays on Portuguese Culture. Providence, Gavea-Brown Pub, 2003; Destroços – O Gibão de Mestre Gil e Outros Ensaios. Lisboa, Gradiva, 2004; O Lugar do Anjo – Ensaios Pessoanos. Lisboa, Gradiva, 2004; O Outro Lado da Lua – a Ibéria segundo Eduardo Lourenço. Porto, Campo das Letras, 2005; A Morte de Colombo – Metamorfose e Fim do Ocidente como Mito. Lisboa, Gradiva, 2005; Pessoa L’Etranger Absolu. Paris, Métaillé, 2006; As Saias de Elvira e Outros Ensaios. Lisboa, Gradiva, 2006; Paraíso sem Mediação. Breves ensaios sobre Eugénio de Andrade. Porto, Asa, 2007; A Esquerda na Encruzilhada ou fora da História? Lisboa, Gradiva, 2009; Pequena Meditação Europeia. Lisboa, Verbo, 2011.

 

 Fausta Cardoso Pereira ®Lu+¡s Nunes (Custom)

Fausta Cardoso Pereira

Fausta Cardoso Pereira nasceu em 1977, em Lisboa. Estudou Publicidade, Marketing, Comunicação Social e Sustentabilidade. Trabalhou como criativa copywriter, fez produção de cinema de animação e gestão de projetos na área da responsabilidade social. Alguns dos seus projetos foram premiados no Cinanima – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho e pela Confederação Portuguesa de Voluntariado.

É autora de Bom Caminho, um relato na primeira pessoa da experiência transformadora do Caminho Português de Santiago, publicado pela Planeta em 2013.

O Homem do Puzzle é o seu primeiro romance.

 

 Francisco Jos+® Viegas (Custom)

Francisco José Viegas

Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, é responsável pela revista Ler e foi também diretor da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. De junho de 2011 a outubro de 2012 exerceu o cargo de Secretário de Estado da Cultura do XIX Governo Constitucional. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio e televisão.

Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Crime em Ponta Delgada, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2005), O Mar em Casablanca e O Colecionador de Erva.

Os seus livros estão publicados na Itália, Alemanha, Brasil, França e República Checa.

 

  

 Germano Almeida (Custom)

Germano Almeida

Germano Almeida nasceu na ilha da Boa Vista em 1945. Licenciou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Vive em São Vicente onde, desde 1979, exerce a profissão de advogado. Publica as primeiras Estórias na revista Ponto & Vírgula, assinadas com o pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas «estórias» foram publicadas em 1994 com o título A Ilha Fantástica que juntamente com A Família Trago, 1998, recriam os anos de infância e o ambiente social e familiar na ilha da Boa Vista. Mas o primeiro romance publicado por Germano Almeida foi O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, em 1989, que marca a rutura com os tradicionais temas cabo-verdianos.

O Meu Poeta, 1990, Estórias de dentro de Casa, 1996, A Morte do Meu Poeta, 1998, As Memórias de Um Espírito, 2001 e O Mar na Lajinha, 2004, formam o que se pode considerar o ciclo mindelense da obra do autor.

O Dia das Calças Roladas, 1992 e Os Dois Irmãos, 1995, têm por base histórias realmente acontecidas, no ambiente rural de Santo Antão e São Tiago.

Estórias Contadas, 1998, e Dona Pura e os Camaradas de Abril, 1999, o mais pícaro dos seus romances, Viagem pela História das Ilhas, 2003, Eva, 2006 e A Morte do Ouvidor, 2010 completam a obra publicada por Germano Almeida até ao momento.

Tem obras publicadas no Brasil, França, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega e Dinamarca, Cuba, Estados Unidos, Bulgária, Suíça.

 

Gon+ºalo M. Tavares (Custom)

Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários. Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro e deram origem, em diferentes países, a diversos trabalhos artísticos e académicos. Em 2010, o seu livro Aprender a Rezar na Era da Técnica recebeu o Prémio do Melhor Livro Estrangeiro em França. É um dos dez escritores que fazem parte do Comité do Finnegan’s List 2014, European Society of Authors. Está a ser traduzido para cerca de trinta línguas. Foi finalista do Prémio Portugal Telecom 2014, no Brasil, com Matteo Perdeu o Emprego, publicado pela Porto Editora. Uma menina está perdida no seu século à procura do pai é o seu romance mais recente.

 

Henrique Cayatte ®Natasha Cardoso (Custom)

Henrique Cayatte

Designer e ilustrador com um vasto trabalho de design na área editorial, em museografia e no espaço público. Fundador e autor do design global, editor e ilustrador do jornal Público até 2000. Coautor do sistema de sinalética e comunicação da EXPO ’98. Foi responsável pelo design dos Pavilhões de Portugal nas exposições universais na Expo¹98, Hannover 2000 e Aichi 2005 no Japão.

Cocomissário e designer das exposições Cassiano Branco ­ uma obra para o futuro, Liberdade e Cidadania ­ 100 Anos Portugueses, Engenharia Portuguesa do Século XX e 1990/2004 Arquitetura e Design de Portugal, na Trienal de Milão, entre outras. Autor do design das revistas LER – duas vezes -, Egoísta, Atlântica, Cubo, entre outras publicações.

Design do Diário de Notícias [2006-2007].

Autor do design global do novo Passaporte Eletrónico Português e do Cartão Único do Cidadão. Presidente do Centro Português de Design entre 2004 e Abril de 2012. Integrou a direção europeia de design [BEDA The Bureau of European Design Associations 2008-2012].

Professor convidado da Universidade de Aveiro.

 

 Ines Pedrosa ®Alfredo Cunha (Custom)

Inês Pedrosa

Inês Pedrosa nasceu em 1962. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, trabalhou na imprensa, na rádio e na televisão. Dirigiu a revista Marie Claire entre 1993 e 1996. Foi diretora da Casa Fernando Pessoa entre 2008 e 2014. Mantém desde há 13 anos uma crónica semanal, primeiro no semanário Expresso e atualmente no semanário Sol.

Tem 22 livros publicados, entre romances, contos, crónicas, biografias e antologias. A sua obra encontra-se publicada no Brasil, em Espanha, em Itália e na Alemanha. O seu romance A Eternidade e o Desejo foi finalista do Prémio Literário PT 2009 e do Prémio Correntes d’Escritas 2010. 

Romances (todos publicados pela Dom Quixote):

A Instrução dos Amantes; Nas Tuas Mãos (Prémio Máxima de Literatura); Fazes-me Falta;

A Eternidade e o Desejo; Os Íntimos (Prémio Máxima de Literatura); Dentro de Ti Ver o Mar;

Desamparo.

BIBLIOGRAFIA

Mais Ninguém Tem, 1991, infantil, com ilustrações de Jorge Colombo

A Instrução dos Amantes; 1992, romance

Nas Tuas Mãos, 1997, romance; Prémio Máxima de Literatura

José Cardoso Pires: Fotobiografia, 1999, fotobiografia

20 Mulheres Para o Século XX, 2000, ensaio biográfico

Poemas de Amor — Antologia de Poesia Portuguesa, Organização e prefácio, 2001, antologia

Fazes-me Falta, 2002, romance

A Menina Que Roubava Gargalhadas, 2002, infantil, com desenhos de Júlio Pomar

Fica Comigo Esta Noite, 2003, contos

Anos Luz: Trinta Conversas para Celebrar o 25 de Abril, 2004, entrevistas

Crónica Feminina, 2005, crónicas

Carta a Uma Amiga, 2005, novela fotográfica, com Maria Irene Crespo

Do Grande e do Pequeno Amor, 2006, novela fotográfica, com Jorge Colombo

Os Melhores Amigos — Contos Sobre a Amizade, Organização e prefácio, 2006, antologia

A Eternidade e o Desejo, 2007, romance; finalista do Prémio PT 2009 e do Prémio Correntes d’Escritas 2010

No Coração do Brasil — Seis Cartas de Viagem ao Padre António Vieira, 2008, livro de viagens, com desenhos de João Queiroz

Os Íntimos, 2010, romance; Prémio Máxima de Literatura

Dentro de Ti Ver o Mar, 2012, romance

Desamparo, 2015, romance

 

 Isabel Pires de Lima (Custom)

Isabel Pires de Lima

Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Membro do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (FCT). Professora convidada em Universidades europeias, africanas, americanas e asiáticas.

Doutorada em Literatura Portuguesa com a tese As Máscaras do Desengano – para uma leitura sociológica de ‘Os Maias’ de Eça de Queirós (1987); é especialista em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea e em estudos queirosianos com dezenas de títulos publicados; trabalha ainda em Estudos Interartísticos e em Literaturas Comparadas em língua portuguesa. Promotora de inúmeros colóquios e congressos nacionais e internacionais.

Deputada à Assembleia da República Portuguesa (1999-2005/2008-2009).

Ministra da Cultura de Portugal (2005-2008).

Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

 

 Isaque Ferreira ®PAT (Custom)

Isaque Ferreira

Porto, 1974. Bibliófilo amador. Leitor de poesia.

É uma das vozes mais assíduas nas Quintas de Leitura do Teatro do Campo Alegre, entre centenas de participações em outros eventos culturais. Coordena diversas propostas em que a poesia assume papel cimeiro, destacando-se os Ciclos de Música e Poesia da Fundação Cupertino de Miranda, a Oficina Locomovente da Poesia para os Encontros Mário Cesariny, a Poesia na Relva no Festival de Paredes de Coura e três vozes transeuntes nas ruas da poesia para o Correntes d’ Escritas. Integra os coletivos poéticos Caixa Geral de Despojos e Stand Up Poetry. Participa nos filmes Dia de Visita e Bicicleta, ambos de Luís Vieira Campos, Terceiro Pano de Luís Filipe Jorge e Cruzeiro Seixas – NÃO VIVI, mas, deixarei documentos desse não viver de Cláudia Rita Oliveira. Responsável pelo Laboratório de Poesia “para que alguns a possam amar”. Está a pensar plantar uma árvore.

 

 Ivo Machado (Custom)

Ivo Machado

Nasceu em 1958, na ilha Terceira, onde publicou os primeiros poemas. Tem colaboração dispersa em diferentes revistas literárias e participou em encontros de escritores em Portugal, Espanha, Itália, Brasil, Bósnia-Herzegovina e Estados Unidos. Tem realizado leituras da sua poesia em diversos países europeus e sul-americanos. Os seus poemas estão traduzidos em línguas como espanhol, italiano, bósnio, alemão, inglês, húngaro, eslovaco, letão e incluídos em numerosas antologias portuguesas e estrangeiras. É membro da Associação Portuguesa de Escritores e do P.E.N. Clube Português. Vive nos arredores do Porto desde 1987.

Publicou:

Poesia Alguns Anos de Pastor (1981); Três Variações de um Sonho (1995); Cinco Cantos com Lorca e Outros Poemas (1998); Adágios de Benquerença (2001); Os Limos do Verbo (2005); Verbo Possível (2006); Poemas Fora de Casa (2006); Quilómetro Zero (2008); Tamujal (2009) e Animal de Regressos (2011)

Teatro O Homem que Nunca Existiu (1997)

Novela Nunca Outros Olhos Seus Olhos Viram (1998)

Em 2011 publica o primeiro livro infantil: A Menina Que Queria Ser Bailarina.

 

 Jo+úo de Melo@Joana de Melo (Custom)

João de Melo

João de Melo nasceu nos Açores, em 1949, e fez os seus estudos no continente. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa e foi professor nos ensinos secundário e superior. Entre 2001 e 2010, desempenhou o cargo de Conselheiro Cultural na Embaixada de Portugal em Madrid.

Autor de vinte livros já publicados (ensaio, antologia, poesia, romance e contos), algumas das suas obras de ficção valeram-lhe vários prémios literários, nacionais e estrangeiros, e foram adaptadas para teatro e televisão, estando traduzidas em cerca de uma dezena de países (Espanha, França, Itália, Holanda, Roménia, Bulgária, Alemanha, Estados Unidos, México e Croácia).

Bibliografia

O Meu Mundo não é Deste Reino (romance, 1983); Autópsia de Um Mar de Ruínas (romance, 1984); Entre Pássaro e Anjo (contos, 1987); Os Anos da Guerra (antologia, 1988); Gente Feliz Com Lágrimas (romance, 1988); Bem-Aventuranças (contos, 1992); Dicionário de Paixões (crónicas, 1994); O Homem Suspenso (romance, 1996); Açores, O Segredo das Ilhas (livro de viagem, 2000); Antologia do Conto Português (2002); As Coisas da Alma (contos, 2003); O Mar de Madrid (romance, 2006); O Vinho (conto, 2007); A Divina Miséria (novela, 2009); Lugar Caído no Crepúsculo (romance, 2014).

 

 Jo+úo Felgar (Custom) copy

João Felgar

João Felgar nasceu em Moçambique em 1970. Fez o curso de Direito. Em 1997 toma posse como juiz na sua primeira comarca e em 2008 vai para Timor-Leste como juiz internacional, e fica por lá quatro anos. Decide por fim fixar-se em França com a intenção de escrever romances, que é o que, no fundo, gosta de fazer. Terra de Milagres é o seu primeiro livro.

 

 Jo+úo Gobern ®Rui Sousa (Custom)

João Gobern

João Gobern nasceu em Agosto de 1960, na clássica Maternidade Alfredo da Costa. Viveu em Campo de Ourique – a que regressaria adulto – até ao êxodo familiar rumo aos Estoris. Cresceu com vista para o mar e com espaço para futebóis e coboiadas. Estudou até ao momento em que os jornais falaram mais alto do que o Direito. Começou no jornal A Capital, mudou-se para o Se7e, assentou praça no Correio da Manhã Rádio. Retornou ao vespertino antes do desafio de O Independente. Foi diretor do Se7e (1991-1994), transitando para a Visão. Preparou o lançamento da Focus, onde foi diretor-adjunto. Dirigiu a TV Guia. Foi o diretor fundador da revista Sábado. Colaborou na Música & Som, em O Ponto, em O Jornal, no Semanário, na revista Bravo, no Blitz, no DNA (Diário de Notícias), na Egoísta, no Diário Económico, na Máxima, na Vogue, no Record, no Correio da Manhã e na Playboy. Escreveu ficção para a revista do i. Na rádio, passou também pela Rádio Marginal, pela RFM, pela Rádio Comercial, pela TSF e pela Rádio Energia. Na televisão, colaborou no Vivámúsica e em Teledependentes, sempre na RTP. Atualmente, realiza, em parceria com Pedro Rolo Duarte, o Hotel Babilónia (Antena Um), e integra o painel de comentadores do Trio d’Ataque (RTPi). Publicou, em 2006, o livro Boca Doce e em 2014 o seu mais recente livro de crónicas Pano para Mangas, da Âncora Editora.

 

 Jo+úo Rios (Custom)

João Rios

João Rios é pseudónimo de Manuel Vasques, nascido em 1964, em Vila do Conde.

Editou os livros: No fogo dos Outros; Este país só ao balcão Pago no ato da entrega, A Impaciência das cores seguido de Dicionário das Insignificâncias; Súmula da Negação; O cão dos dedos; Livro das Legendas, Aprendizagem Balnear, Livros Nómadas do Sangue. A lançar nas Correntes d’Escritas: O Osso da Tristeza e em coautoria: Causas da Decadência de um Povo no seu Lar. Participou nas antologias: Homenagem a Julio – Saúl Dias; Poesia à mesa; Sombra de Vozes; Dos Poetas; A musa ao Espelho – Phatos; Da Gaveta; Divina Música; Diga trinta e três; Do silêncio; Alquimia del Fuego; Silêncio da Gaveta. Colaborou nas revistas: Espanta Pardais, Brilho no Escuro, e atualmente, com a revista rasca e vadia, Cru.

 

 Jorge Franco ®Daniel Santiago (Custom)

Jorge Franco

Jorge Franco nasceu em Medellín, na Colômbia, em 1962. Estudou Literatura na Universidade Javeriana, na sua cidade natal, e Cinema, em Londres. Em 1996, publicou Maldito Amor, um livro de contos que lhe valeu o primeiro prémio literário – o Prémio Nacional de Narativa Pedro Gómez Valderrama. Com o romance Rosário Tijeras impôs-se na literatura colombiana e mundial, sendo aplaudido por Carlos Fuentes e Mário Vargas Llosa. Este livro arrecadou vários prémios e foi publicado em mais de 15 países. Seguiram-se os romances Melodrama, adaptado ao teatro, e Santa Suerte. Conquistou, este ano, com O Mundo de Fora, em 2014, o Prémio Alfaguara de Romance.

 

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José Carlos de Vasconcelos

Nasceu em Freamunde, em 1940, mas sempre viveu na Póvoa de Varzim, onde fez a Escola e o Liceu, e muito cedo iniciou a atividade jornalística e cultural, designadamente dirigindo uma página literária em O Comércio, e publicando o primeiro livro de poemas, Canções para a Primavera (1960). Depois, estudou Direito em Coimbra, onde foi, bem como a nível nacional, destacado dirigente associativo, presidente da Assembleia Magna da Associação Académica, chefe de redação da Via Latina, fundador e presidente do Círculo de Estudos Literários, ator do TEUC, etc. Foi ainda dirigente do Cine-clube e chefe de redação da revista de cultura Vértice, então, com a Seara Nova, a mais importante.

Já licenciado, foi para a redação do Diário de Lisboa, interveio ativamente na vida sindical (além do mais como presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa) e, como advogado, na defesa de presos políticos e jornalistas. Fez numerosas sessões de leitura de poesia, em vários pontos do país, só ou ‘acompanhado’  por Carlos Paredes, como participou em sessões de Canto Livre com José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais e Manuel Freire, entre outros.

Logo após o 25 de Abril esteve na direção do Diário de Notícias e da informação da RTP. Na RTP fez também, com Fernando Assis Pacheco, ainda em 1974, o primeiro programa literário, Escrever é Lutar, e foi, durante muitos anos, comentador político (na RTP-1 e na RTP-2) – tendo pertencido ainda ao seu Conselho de Opinião. Foi um dos fundadores de O Jornal  (propriedade dos próprios jornalistas), seu diretor e diretor editorial do grupo, que criou várias outras publicações (como o Sete, o Jornal da Educação, e a História, entre outras), uma editora, a TSF/ Rádio Jornal, com uma cooperativa de profissionais de rádio, etc. Foi também fundador e diretor editorial da revista Visão, que substitui O Jornal, presidiu à assembleia geral do Sindicato e do Clube dos Jornalistas – bem como à direção deste último.

Participou em numerosas iniciativas cívicas e integrou nomeadamente, após o 25 de Abril, a Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros, e, mais tarde, o Conselho Geral da Fundação Calouste Gulbenkian – em ambos os casos até à sua extinção. Foi deputado, à Assembleia da República, e presidiu à Comissão Parlamentar Luso-Brasileira. Pertenceu à Comissão de Honra dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, país a que está muito ligado.

Tendo criado, em 1981, o JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias, que desde aí manteve, regular e ininterruptamente, a sua publicação (quinzenal, e durante alguns anos semanal) é seu diretor desde o início até hoje; e também coordenador editorial da Visão e presidente do Conselho Geral do Sindicato de Jornalistas. Integra ainda o Conselho Geral da Universidade de Coimbra, o Conselho das Ordens Honoríficas Nacionais (no âmbito da Presidência da República) e o Conselho Consultivo do Instituto Camões.

Tem dez títulos de poesia, três livros infantojuvenis, um livro de entrevistas (Conversas com José Saramago, 2011, Ed. JL/Visão) e um livro sobre Lei de Imprensa/ Liberdade de Imprensa. As suas últimas obras editadas são, de poesia, O Mar A Mar A Póvoa, com ilustrações de Júlio Resende (2001), Repórter do Coração, com pintura de Graça Morais (2004), Caçador de Pirilampos (2007), com ilustrações de Júlia Landolt, todas com a chancela da ASA, e O sol das palavras (2011, Ed. Modo de Ler); e, infantojuvenis, Florzinha, gota de água; Arco, Barco, Berço, Verso, com novas ilustrações (2010) e A gaivota e o passaroco  (2011) – todos Ed. Gradiva. Em dezembro de 2013 lançou, na Póvoa de Varzim, o livro O Mar a Mar a Póvoa II, da Modo de Ler Editores.

Entre outras distinções foram-lhe atribuídos o Prémio Cultura, da Fundação Luso-Brasileira, para personalidades dos dois países, logo na sua 1ª edição, e todos os prémios de carreira do jornalismo português: o do Clube Português de Imprensa; o da Casa de Imprensa; o Manuel Pinto de Azevedo, da Fundação Século XXI/ O Primeiro de Janeiro; o Gazeta, Prestígio, do Clube de Jornalistas. E também o Prémio Farnheit 451, da União dos Editores Portugueses, e o Açor Reconhecimento, do III Encontro Internacional de Imprensa não Diária, nos Açores.

É membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa.

 

 José Mário Silva (Custom)

José Mário Silva

José Mário Silva nasceu a 2 de Março de 1972, em Paris. Licenciado em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, é jornalista desde 1993. No Diário de Notícias, foi editor adjunto do suplemento DNA e da secção de Artes. Fez parte da equipa que realizou dois programas televisivos emitidos pela RTP2 (Portugalmente e Juízo Final). Neste momento, trabalha como freelancer. É coordenador da secção de livros e crítico literário do jornal semanário Expresso, além de colaborador da revista Ler.

Publicou três livros: Nuvens & Labirintos (poesia, Gótica, 2001), ao qual foi atribuído o Prémio Literário Cidade de Almada; Efeito Borboleta e outras histórias (narrativa, Oficina do Livro, 2008); e Luz Indecisa (poesia, Oceanos, 2009). Traduz ocasionalmente do francês e do inglês. Coordena um clube de leitura. Escreve diariamente sobre livros e literatura no blogue Bibliotecário de Babel (http://bibliotecariodebabel.com). Em fevereiro de 2011, durante a 12ª edição das Correntes d’Escritas (Póvoa de Varzim), foi-lhe atribuído o Prémio Especial do Júri na categoria jornalista/crítico literário dos Prémios de Edição Ler/Booktailors.

 

Jos+® Tolentino Mendon+ºa (Custom) 

José Tolentino Mendonça

Poeta, sacerdote e professor, José Tolentino Mendonça nasceu em 1965, na Ilha da Madeira. Doutorado em Teologia Bíblica, em Roma, volta para Lisboa e nesta cidade, torna-se capelão e docente da cadeira de Teologia Bíblica na Universidade Católica. 

Padre desde os 24 anos de idade, José Tolentino Mendonça afirma que a sua vocação religiosa “foi uma coisa da juventude, inconsequente, imprudente, inesperada, que eu procuro manter. Ser padre é (…) aceitar a pobreza como condição. E a pobreza é uma coisa chata de viver. É achar que isso pode ser uma forma de dizer alguma coisa ao seu tempo. “. 

Ocupando já um lugar de destaque na poesia portuguesa contemporânea, o autor, para quem “A poesia é a arte de resistir ao seu tempo”, integrou uma delegação que representou Portugal, então país homenageado, em 1999, na 9.ª Bienal Internacional do livro do Rio de Janeiro, ao lado de uma plêiade conceituada de escritores e poetas portugueses. Este prestígio foi legitimado através da escolha do seu nome para fazer parte de uma antologia de poetas portugueses, da responsabilidade da Lacerda Editores. Organizada por Alberto da Costa e Silva e Alexei Rueno, esta obra intitulada Panorama da Moderna Poesia Portuguesa, reúne 72 poetas modernos consagrados, nomeadamente Jorge Sena, Nuno Júdice e Fernando Pinto do Amaral. Em 2000, fez a apresentação da reedição do livro O Pobre Tolo de Teixeira de Pascoaes, escritor falecido em 1952 e de quem Tolentino Mendonça dizia ser “uma figura de fronteira na paisagem mental do século português “. 

Editou o seu primeiro livro de poesia Os Dias Contados em 1990 e, desde então, tem diversificado a sua obra como poeta, ensaísta e tradutor. Assim, em 1997 traduziu Cântico dos Cânticos, em 1994 editou o ensaio As Estratégias do Desejo: Um Discurso Bíblico Sobre a Sexualidade, em 1997 Longe Não Sabia, em 1998 A que Distância Deixaste o Coração e, finalmente, o livro de poesia De Igual Para Igual.

 

Leonardo Padura ®Rui Sousa (Custom)

Leonardo Padura

Leonardo Padura nasceu em Havana, em 1955. Licenciado em Filologia, trabalhou como guionista, jornalista e crítico, tornando-se sobretudo conhecido pela série de romances policiais protagonizados pelo detetive Mario Conde, traduzidos para inúmeras línguas e vencedores de prestigiados prémios literários, como o Prémio Café Gijón 1995, o Prémio Hammett em 1997, 1998 e 2005, o Prémio do Livro Insular 2000, em França, ou o Brigada 21 para o melhor romance do ano, além de várias distinções em Cuba. O seu anterior romance, O Homem que Gostava de Cães, já publicado na Porto Editora, foi também galardoado com inúmeros prémios, entre os quais o Roger Caillois, em 2011, tornando-se o primeiro autor cubano a ser distinguido, e o Prémio da Crítica Literária.

Hereges recebeu recentemente o X Prémio Internacional de Romance Histórico Ciudad de Zaragoza, um dos mais importantes galardões do género.

 

 Leonor Xavier ®In+ício Ludgero (Custom)

Leonor Xavier

Leonor Xavier, jornalista e escritora, é natural de Lisboa, tendo vivido no Brasil entre 1975 e 1987. Correspondente do Diário de Notícias no Rio de Janeiro, completou a sua formação em Filologia Românica pela Univ. de Lisboa. Autora de biografias e ensaios, iniciou-se no romance com Ponte-Aérea, seguindo-se O Ano da Travessia, Botafogo, Casas Contadas (Prémio Máxima de Literatura 2010) e Doze Mulheres e um Almoço de Natal publicado pela Temas e Debates.

 

 Lu+¡s Caetano ®Rui Sousa (Custom)

Luís Caetano

Realizador e apresentador da Antena 2, onde atualmente é autor dos programas: A Força das Coisas (semanal), A Ronda da Noite, Última Edição e A Vida Breve (diários), programas de entrevistas e divulgação literária que receberam os prémios Jornalista ou Imprensa de Edição da Revista Ler/Booktailors, Pró-Autor da Sociedade Portuguesa de Autores, Fahrenheit Rádio da União de Editores Portugueses e Prémio Escritaria de Jornalismo Cultural, todos em primeira edição.

Foi editor e apresentador do programa Diário Câmara Clara, na RTP2 e jornalista residente da emissão semanal do Câmara Clara entre 2007 e 2012. É autor do documentário Encompassing The Globe (RTP2, 2010) e narrador de séries de televisão como Grandes Livros e A República.

Na Antena 2 assinou também programas como Um Certo Olhar, Acordar a 2, Allegro Vivace e A…gosto de. Cobriu para a rádio pública várias edições da Feira do Livro de Frankfurt, dos Concertos Promenade de Londres, da Folle Journée de Nantes, e dos encontros Correntes d’Escritas, Literatura em Viagem, Quintas de Leitura, Festival Literário da Madeira e Escritaria.

É licenciado em Ciências da Comunicação e formado pelo CENJOR.

 

Manuel Jorge Marmelo (Custom)

Manuel Jorge Marmelo

Manuel Jorge Marmelo nasceu em 1971, no Porto. Foi jornalista desde 1989 e estreou-se na literatura em 1996, com o livro O Homem Que Julgou Morrer de Amor. Os mais de vinte títulos que tem publicados incluem romances, crónicas, livros infantis e contos. Conquistou, em 2005, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco com o livro O Silêncio de um Homem Só. Foi galardoado com o Prémio Correntes D’Escritas 2014 pelo romance Uma Mentira Mil Vezes Repetida. O seu mais recente romance, O Tempo Morto É um Bom Lugar, foi publicado pela Quetzal em 2014.

 

Manuel Rui©Rui Sousa (Custom)

Manuel Rui

Manuel Rui Alves Monteiro nasceu em Nova-Lisboa, hoje Huambo, planalto central de Angola, em 1941. Licenciou-se em direito na Universidade de Coimbra – Portugal, onde desenvolveu advocacia e foi membro fundador do Centro de Estudos Jurídicos.

Ainda em Coimbra, foi membro do Centro de Estudos Literários da Associação Académica de Coimbra, redator da revista de cultura e arte Vértice e coordenador do suplemento literário Sintoma do Jornal do Centro. É cofundador das edições Mar além onde se editou a Revista de cultura e literatura dos países de língua oficial portuguesa.

Tem colaboração dispersa em diversos jornais e revistas, Jornal de Angola (Jornal da Associação dos Naturais de Angola), O Planalto, Diário de Luanda, Revista Novembro, Lavra & Oficina, Jango, Vértice, Jornal do Centro, Diário de Lisboa, República (Portugal), África (Portugal), Europeu (Portugal), Público (Portugal), Terceiro Mundo (Brasil), Jornal de Letras (Portugal), Mar além (Portugal), Semanário o Angolense, entre outras.

Figura em Antologias de ficção e poesia. É autor da letra do Hino Nacional de Angola e de outros hinos como o Hino da Alfabetização, Hino da Agricultura e a versão angolana da Internacional. Também é autor de canções com parcerias como Rui Mingas, André Mingas, Filipe Mukenga, Paulo de Carvalho e Carlos do Carmo (Portugal) e Martinho da Vila e Cláudio Jorge (Brasil), entre outros.

É membro fundador e subscreveu a proclamação da União de Escritores Angolanos, bem como da União dos Artistas e Compositores Angolanos e da Sociedade de Autores Angolanos.

Tem publicadas as seguintes obras:           

Poesia Poesia Sem Notícias (1967); A Onda (1973); 11 Poemas em Novembro – Ano Um (1976), primeiro livro de poesia publicado em Angola após Independência; 11 Poemas em Novembro – Ano Dois (1977); 11 Poemas em Novembro – Ano Três (1978); Agricultura (1978); 11 Poemas em Novembro – Ano Quatro (1979); 11 Poemas em Novembro Ano Cinco  (1980); 11 Poemas em Novembro – Ano seis (1981); 11 Poemas em Novembro – Ano sete (1984); Assalto, com desenhos de Henrique Aredeliteratura  infantil com alguns poemas musicados e editados em disco (1980); Ombela,2007 (bilingue: português-umbundu) e O Semba da Nova Ortografia (2010). 

Ficção Regresso Adiado (1973); Sim Camarada (1977), primeiro livro de ficção angolana publicado após a Independência; A Caixa (1977), primeiro livro angolano de literatura infantil; Cinco Dias depois da Independência (1979); Memória de Mar (1980); Quem Me Dera Ser Onda,  Prémio Caminho Das Estrelas 1980 (adaptado para teatro em Moçambique, Portugal e Angola, também em televisão um extrato integra a Antologia de textos para o ensino secundário na Suécia; incluído no Plano de Bibliotecas do Ministério da Educação para as escolas secundárias no Brasil); Crónica de um Mujimbo (1989); Um Morto & Os Vivos (1993) – adaptado para uma série na Televisão Pública de Angola (O Comba); Rioseco (1997); Da Palma da Mão (1998); Saxofone e Metáfora (2001); Um Anel Na Areia (2002); Nos Brilhos (2002); Maninhacrónicas, cartas optimistas e sentimentais (2002); Conchas e Búzios – infanto-juvenil com ilustrações do moçambicano Malangatana Valente (2003); O Manequim e o Piano (2005); Estórias de Conversa (2006); A Casa do Rio (2007); Janela De Sónia (2009) e Travessia Por Imagem (Luanda, 2012), publicado em Portugal, em fevereiro de 2013, na 14ª edição das Correntes d’Escritas. A Trança é o seu mais recente romance, publicado pela Mayamba Editora, no mês passado, em Luanda.

Os seus textos estão traduzidos para umbundu, espanhol, francês, inglês, italiano, checo, servo-croata, romeno, russo, alemão, árabe, sueco, finlandês, hebraico e mandarim. Renunciou ao prémio nacional de cultura na disciplina de literatura. Escreveu, ensaiou e pôs em cena duas peças de teatro, respetivamente, O Espantalho (de inspiração na tradição oral e representado por trabalhadores da construção civil da cidade do Lubango) e Meninos do Huambo (representado por crianças e imediatamente impedida de divulgação após a sua antestreia gravada para a televisão). Participou, com declamação de poemas, no filme de António Ole O Caminho das Estrelas e com texto e dicção nos filmes de Orlando Fortunato, Memória de Um Dia, Kianda e nos diálogos de Combóio da Kanhoca. Desenvolve também a atividade de crítica, ensaio e crónica. Tem participado em inúmeros eventos como conferências, colóquios e similares.

 

 

 Manuela Gonzaga (Custom)

Manuela Gonzaga

Escritora e historiadora com o grau de mestre em História pela Universidade Nova de Lisboa, sendo uma das investigadoras agregadas ao Centro de História de Além-Mar (CHAM) Universidade Nova de Lisboa.

Manuela Gonzaga nasceu no Porto, mas viveu em Angola e Moçambique uma parte da adolescência e da juventude. Jornalista durante cerca de 30 anos, a autora de êxitos editoriais como Doida Não e Não! – Maria Adelaide Coelho da Cunha e Imperatiz Isabel de Portugal, entre outros, dedica-se à escrita e à investigação a tempo inteiro desde 2000. Dois dos livros já estão traduzidos e editados em francês e um terceiro encontra-se a ser traduzido.

Autora de uma coleção juvenil – O Mundo de André – com três títulos publicados e largamente difundidos junto de um público juvenil, estando referenciados no Plano Nacional de Leitura, Manuela Gonzaga está a escrever o próximo romance nessa área, que juntamente com os outros será editado pela Bertrand.

Autora e formadora, Manuela Gonzaga tem desenvolvido programas de incentivo à escrita com assinalável êxito, em aulas presenciais e à distância. A sua página Oficinas de Escrita, no facebook é coadjuvada pelo blogue do mesmo nome onde textos dos participantes são divulgados com regularidade.

Manuela Gonzaga escreve regularmente no seu blogue Diários do Irreal Quotidiano.

 

 Margarida Fonseca Santos (Custom)

Margarida Fonseca Santos

Margarida Fonseca Santos nasceu em 1960, em Lisboa.

A paixão por ensinar é algo que atravessa toda a sua atividade profissional. Começou a escrever aos 33 anos, um pouco por acaso. Desde 2005 que se dedica por inteiro à escrita, mas sem ter abandonado por completo as aulas, agora de Escrita Criativa, para jovens, professores, adultos e professores.

Há vários livros seus no Plano Nacional de Leitura, como Uma Questão de Azul-EscuroO Peixe Azul, O Boião Mágico, a coleção «O Reino de Petzet», entre outros. Em coautoria, escreve a coleção «7 irmãos» (com Maria João Lopo de Carvalho) e As Aventuras de Colombo(com Maria Teresa Maia Gonzalez). Além da prosa e das canções para o público infantojuvenil, escreve igualmente para teatro e sobre escrita criativa, área em que se destacam Quero Ser Escritor! (em coautoria com Elsa Serra, 2007) e Escrita em Dia  (2013). Na ficção para adultos, publicou em 2011 o romance De Nome, Esperança, em 2013, Deixa-me Entrar na Tua Vida e, em 2014, De Zero a Dez.

 

Maria Flor Pedroso (Custom) 

Maria Flor Pedroso

Lisboa 1964. Jornalista, licenciatura Sociologia UNL-FCSH.

Rádio Comercial (1984/85), RFM (1987), TSF (1987/97), Antena1 (1997/…). 

Enviada especial eleições americanas, espanholas, crise jugoslava e visitas oficiais. Editora de Política Nacional da Antena1, coordenando eleições e conduzindo entrevistas políticas semanais (2003/…),  retransmitidas na RTP2.

Bolseira, por concurso, da FLAD (1994) na Boston College of Communication, bolseira por convite do German Marshall Fund (1996).

Série de entrevistas a protagonistas políticos no extinto CNL, Canal de Noticias de Lisboa (2000).

Locução de documentários vários para a RTP, entre eles, O Mundo de cá, Périplo, e Cuidado com a Língua! de José Mário Costa.

As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa na RTP1 (2006/10).

Autoria e apresentação de Hora de Fecho, na RTPN (2009/11).

Leciona desde 2006 Jornalismo radiofónico no ISCEM, em Lisboa.

 

M+írio Cl+íudio (Custom)

Mário Cláudio

Mário Cláudio nasceu no Porto. Ficcionista, poeta, dramaturgo e ensaísta, é formado em Direito pela Universidade de Coimbra, diplomado com o Curso de Bibliotecário-Arquivista, da Faculdade de Letras da mesma Universidade, e Master of Arts em Biblioteconomia e Ciências Documentais, pela Universidade de Londres.

É autor de uma vasta e multifacetada obra que abarca a ficção, a crónica, a poesia, a dramaturgia e o ensaio. As biografias romanceadas Amadeo (1984), Guilhermina (1986) e Rosa (1993), reunidas em 1993 num só volume, Trilogia da Mão, vieram incluir Mário Cláudio entre os maiores ficcionistas portugueses contemporâneos. Tocata para Dois Clarins (1992), As Batalhas do Caia (1995), O Pórtico da Glória (1997), Peregrinação de Barnabé das Índias (1998), Ursamaior (2000), Oríon (2003), Gémeos (2004), Camilo Broca (2006), Tiago Veiga (2011), são alguns dos seus títulos mais conhecidos. O seu título mais recente é O Fotógrafo e a Rapariga, novela que fecha a trilogia iniciada com Boa Noite, Senhor Soares e continuada com Retrato de Rapaz. As obras de Mário Cláudio, publicadas pelas Publicações Dom Quixote desde 1992, encontram-se traduzidas em várias línguas.

Mário Cláudio foi galardoado com, entre outros, o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio PEN Clube, o Prémio Eça de Queiroz, o Prémio Vergílio Ferreira, o Prémio Fernando Namora e o Prémio Pessoa e é titular de várias condecorações, nacionais e estrangeiras.

 

 M+írio Jo+úo Alves (Custom)

Mário João Alves

Autor de ficção, publicou as obras: A Valsa dos sem-isqueiro, Multiplas Virtudes, 2006; Amilcar, consertador de búzios Calados, trintaporumalinha, 2011, Prémio Matilde Rosa Araújo, Afonso Cabrita, meu tio, ensaísta, toureiro e melancólico, Lasa, 2011, Prémio Bocage de Conto, José, será Mago?, Quidnovi, 2012  e  Histórias da Música em Portugal, mpmp, 2013.

Cantor, tem-se apresentado nas temporadas de ópera e concerto dos teatros de São Carlos de Lisboa, La Fenice de Veneza, La Monnaie de Bruxelas, Regio de Turim, BAM de New York, Maestranza de Sevilla, Cairo Opera House, Muscat Royal Opera House, Seoul Arts Center, e em Tokyo, Macau, Lausanne, Maputo, Paris, Palermo entre outros.

Foi cofundador do quinteto vocal Vozes da Rádio e da Companhia Ópera Isto para a qual criou ou cocriou os espetáculos Via Verdi e Alibabá e as 40 canções. Desde 2012 dirige o Estúdio de Ópera do Conservatório de Música de Coimbra.

 

Martinho da Vila ®Cristina Granato (Custom)

Martinho da Vila

Cantor e compositor de clássicos do gênero como Casa de Bamba, Mulheres, O Pequeno Burguês, Quem é Do Mar Não Enjoa, Kizomba: A Festa da Raça, entre outras dezenas de obras-primas. Suas composições estão na boca do povo e no repertório de importantes nomes como Alcione, Zeca Pagodinho e Simone, seus maiores intérpretes entre os muitos que já o gravaram. Com uma trajetória de muitos sucessos em mais de 45 anos de carreira, Martinho é um dos artistas mais respeitados do cenário musical brasileiro.

Com uma forte veia literária, acumula 13 obras publicadas entre 1986 e 2014. Foi justamente por conta de seu talento para escrita em prosa desenvolvido ao longo de quase 30 anos que foi eleito por seus pares para ocupar uma cadeira da Academia Carioca de Letras, recebendo o reconhecimento da entidade fluminense por seu trabalho literário. A 9 de dezembro de 2014, tomou posse da cadeira número 06 na Academia Carioca de Letras, importante entidade literária do Rio de Janeiro, sucedendo ao acadêmico Fernando Segismundo.

Transitando entre estilos como romance, autobiografia, literatura infantil, literatura musical e ficção, em seus 13 livros Martinho aborda temas como a política, o amor, suas lembranças de vida, a cultura popular brasileira e a importância da língua portuguesa na criação das identidades nacionais dos países lusófonos, entre outros. Tudo isso sem deixar faltar, é claro, a música, o samba e o carnaval, quase sempre presentes em suas histórias, seja como temas próprios do livro, seja através de seus personagens e enredos.

Livros do Autor

Vamos Brincar de política? (Editora Global, 1986) – Infanto-juvenil; Kizombas, andanças e festanças (Léo Christiano Editorial, 1992 / Editora Record, 1998) – Auto Biográfico; Joana e Joanes, um romance fluminense (ZFM Editora, 1999) – Romance (Reeditado no mesmo ano em Portugal, pela Eurobrap, sob o título “Romance fluminense”); Ópera Negra – (Editora Global, 2001) – Ficção; Memórias póstumas de Teresa de Jesus (Editora Ciência Moderna, 2002) – Romance; Os Lusófonos (Editora Ciência Moderna, 2006) – Romance; Vermelho 17 (ZFM Editora, 2007) – Romance; A Rosa Vermelha e o Cravo Branco (Lazuli Editora, 2008) – Infantil; A serra do rola-moça (ZFM Editora, 2009) – Romance; A rainha da bateria (Lazuli Editora, 2009) – Infantil; Fantasias, Crenças e Crendices (Ciência Moderna Editora, 2011) – Literatura Musical; O Nascimento do Samba (ZFM, 2013) – Literatura Musical; Sambas e Enredos (2014) – Literatura Musical

 

 

 Michael Kegler ®Rui Sousa (Custom)

Michael Kegler

Michael Kegler (* 1967 em Gießen, Alemanha) viveu na Libéria e no Brasil, até aos 10 anos. Na Alemanha frequentou diversos cursos universitários – entre eles os de literatura brasileira e portuguesa e trabalhou no Centro do Livro e do Disco de Língua Portuguesa, em Frankfurt, em cuja editora publicou a sua primeira tradução literária. Desde o fim dos anos 90 considera-se tradutor profissional. Verteu obras de – entre outros – Manuel Tiago (Álvaro Cunhal), Gonçalo M. Tavares, Paulina Chiziane, José Eduardo Agualusa, Fernando Molica, Michel Laub, João Paulo Cuenca, Luiz Ruffato, e Moacyr Scliar. Em 2015 sairão na Alemanha as suas traduções de Os Transparentes, de Ondjaki, Amor, de André Sant’Anna e Uma Mentira Mil Vezes Repetida, de Manuel Jorge Marmelo. Desde 2001 publica o site www.novacultura.de sobre literatura dos países de língua portuguesa. Frequenta as Correntes d’Escritas desde 2003. Em 2009 publicou a antologia de poesia lusófona hotel ver mar, em homenagem a este festival. Em 2014 foi galardoado, junto com Marianne Gareis, com o prémio de tradução literária de Straelen, Alemanha.

 

 Nelson Sa+¦te ®Carol Reis (Custom)

Nelson Saúte

Nelson Saúte nasceu em Maputo, Moçambique, em 1967. Licenciado em Ciências de Comunicação, na Universidade Nova de Lisboa, foi jornalista e docente universitário. Possui um mestrado em Sociologia na USP (Universidade de São Paulo). Publicou volumes de poesia, de ficção e de entrevistas, compilou e organizou antologias de poesia e de contos. Seus livros estão publicados em Moçambique, Portugal, Brasil, Itália e Cabo Verde. Tem os seguintes livros de poesia: A Pátria Dividida, A Cidade Lúbrica (português-italiano), A Viagem Profana e Maputo Blues. É autor, entre outras obras de ficção, de: O Apóstolo da Desgraça (contos), Os Narradores da Sobrevivência (romance), e Rio dos Bons Sinais (contos). Organizou as antologias As Mãos dos Pretos (antologia do conto moçambicano) e Nunca Mais É Sábado (antologia de poesia moçambicana). Publicou, no Brasil, O homem que não podia olhar para trás, conto infantojuvenil ilustrado por Roberto Chichorro.

 

 On+®simo Teot+¦nio Almeida (Custom)

Onésimo Teotónio Almeida

Nasceu no Pico da Pedra, S. Miguel, Açores, no dia 18 de dezembro de 1946.
Doutorado em Filosofia pela Brown University (Providence, Rhode Island, EUA), é Professor Catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros, no Renaissance and Early Modern Program e no Wayland Collegium for Liberal Learning, da mesma universidade. Recebeu em 2013 na Universidade de Aveiro um Doutoramento Honoris Causa. Os seus livros de escrita criativa mais recentes são Onésimo. Português Sem Filtro – uma antologia (Clube do Autor, 2011) e, de estórias,  Quando os Bobos Uivam  (Clube do Autor, 2013). Em 2012 publicou Utopias em Dói Menor – conversas transatlânticas com Onésimo (Gradiva, 2012), uma longa conversa internética com João Maurício Brás. Os seus livros mais recentes são de ensaios: Mínima Azorica. O meu mundo é deste reino (Companhia das Ilhas, 2014) e  Pessoa, Portugal e o Futuro (Gradiva, 2014).

 

Paulo Jos+® Miranda ®Francisco Uhlfelder (Custom) 

Paulo José Miranda

Paulo José Miranda nasceu em 1965, na Aldeia de Paio Pires, que fica a 16 km a sul de Lisboa. Estudou na Academia de Amadores de Música, guitarra clássica. Estudou ainda um ano no Hot Club e licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Letras de Lisboa. Publica o seu primeiro livro de poesia em 1997, A Voz Que Nos Trai, pela Cotovia, com o qual vence o Prémio Teixeira de Pascoaes.

Em 1998 torna-se membro do Pen Club. E, nesse mesmo ano, publica quatro livros, também pela Cotovia: A Arma do Rosto, poesia; O Corpo de Helena, teatro; e os dois primeiros livros de ficção, da sua trilogia do século XIX, Um Prego no Coração e Natureza Morta.

Em 1999 ganha uma bolsa de criação literária para escrever o último livro da trilogia, Vício. Em Maio desse mesmo ano, e por sugestão do poeta Pedro Tamen, diretor da Gulbenkian, nessa altura, vai para Toledo (Espanha) em representação de Portugal, nos Encontros de Cultura Mediterrânica, que duram quinze dias. Aí conhece a cineasta turca Pelin Esmer e, depois de algum tempo em Lisboa, passam ambos a viver em Istambul. Ainda nesse ano, e já a viver em Istambul, recebe o Primeiro Prémio José Saramago, pelo livro Natureza Morta.

Em 2001, com uma bolsa da Fundação do Oriente, vive 3 meses em Macau, com o compromisso de escrever um livro de ficção acerca do poeta Camilo Pessanha. Nesse mesmo ano, sai pela Cotovia o último volume da sua trilogia, Vício.

Regressa a Istambul, depois dos meses de Macau, e viaja pelo Mediterrâneo e pelo Médio Oriente.

Em 2002 publica mais dois livros na Cotovia: o livro de poesia Tabaco de Deus, e o de ficção O Mal, o livro em torno de Camilo Pessanha.

No início de 2003 regressa a Portugal. Mas há-de voltar ainda mais uma vez a Istambul, nesse ano, onde fica até 2004. Pelo meio, em Portugal, escreve o seu romance Com O Corpo Todo, publicado pela Ulisseia, em 2011.

Vive o ano de 2004 em Lisboa, onde escreve Mar Negro, livro de ficção inédito; América, editado pela Quetzal em 2008; e o livro de poesia também inédito Sob a Água dos Céus. Ainda neste ano começa a escrever as Cartas de Amor num blogue que se chama O Coração Gasta-se, onde publica uma carta todas as semanas, às segundas-feiras. Continuará este seu projeto por mais 3 anos e em várias cidades. Estas cartas seriam mais tarde publicadas pela Abysmo, em 2014, com o título de Todas as Cartas de Amor.

Em Julho de 2005 parte para o Brasil, para o Rio de Janeiro. Aí escreve o livro, também editado pela Abysmo, já em 2015, A Doença da Felicidade.

Seis meses depois ruma a São Paulo, onde fica a viver por 2 anos e onde escreve bastantes crónicas, a continuação das cartas de amor, o romance A Máquina do Mundo e mais dois ensaios ainda inéditos: um sobre Fernando Pessoa, e outro sobre Eça de Queirós e a tragédia grega. A Máquina do Mundo viria a ser editado pela Abysmo em 2014.

Em 2007, em São Paulo, conhece aquela que hoje é a sua mulher, a Áurea, e ruma a Curitiba. É um ano muito atribulado, com tentativas de implementação de uma ONG dedicada ao ensino da Leitura, a VivALer, que acaba por não dar certo por roubo das instalações.

Depois dos conturbados tempos de Curitiba, em 2008 passa a viver em Florianópolis, onde continua escrevendo, mas fundamentalmente regressa à música, monta um pequeno estúdio e passa a viver de aulas de guitarra e baixo, e de gravações de demos e ensaios. Escreve ainda nesse ano o romance Filhas, publicado mais tarde pela Oficina do Livro, em 2012, e a peça de teatro infantil Colmeiópolis – Um Dia na Cólmeia; originalmente escrito para uma companhia de teatro amadora da vizinhança, e mais tarde, em 2013, publicada em Maputo (Moçambique) pela editora Escola Portuguesa de Maputo.

Em 2011 passa 3 meses no Rio Grande do Sul, trabalhando na obra do escritor Aldyr Garcia Schlee, e fazendo várias apresentações da mesma, nas cidades de Jaguarão, Pelotas e Porto Alegre.

No final desse ano muda-se para a Fazenda Rio Grande, na área metropolitana de Curitiba, onde ainda vive. Aí escreve o livro de poesia Exercícios de Humano, editado em 2014, pela Abysmo.

 

Pedro Teixeira Neves (Custom)

Pedro Teixeira Neves

Pedro Teixeira Neves nasceu em 1969, em Lisboa. Cresceu em Bragança e Portimão. Cursou Relações Internacionais. Deu aulas de Inglês durante dois anos. Começou no jornalismo em 1994, no Semanário, terminou no jornalismo em 2013, no programa Câmara Clara, da RTP2. Publicou dois romances, um livro de contos, três de poesia, bem como diversos livros infantis, o último dos quais O Rei de Roupa Pouca, que também ilustrou. De resto, faz pela vida. Faz também fotografia, ou tenta, embora tenha achado bem conseguida a imagem que no ano passado deu vida à capa da revista das Correntes dedicada a Maria Teresa Horta. O mais está por escrever. E editar.

 

 Renato Filipe Cardoso (Custom)

Renato Filipe Cardoso

Renato Filipe Cardoso nasceu em Aveiro em 1971.

Cursou Comunicação Social e Línguas e Literaturas Modernas no Porto.

Desde 1989, trabalhou cerca de 12 anos como jornalista em jornais diários, foi crítico literário e musical, coordenador de revistas e projetos jornalísticos e veio, gradualmente, a dedicar-se à escrita criativa, ao copywrite publicitário e à locução comercial, em detrimento do jornalismo.

Tem sido, desde 1998, voz oficial de diversas instituições e marcas de dimensão nacional e internacional, realizando inúmeras campanhas publicitárias e institucionais em voz-off para meios audiovisuais, além de locutor de vários programas e documentários de televisão.

Em 2007 fundou a Texto Sentido, empresa de escrita criativa, copywrite e edição que detém também a marca Voz-off®, Agência de Locutores, co-produtora de audiovisuais e entidade de formação na área da Voz, da Locução e da Técnica Vocal.

Apresenta, há mais de 4,5 anos, o programa RádioAtivo, no Porto Canal, único programa nacional dedicado exclusivamente à música alternativa, onde semanalmente divulga as novas tendências da música independente, sobretudo pop, rock, folk, eletrónica e world music. Tem colaborado também noutros projetos televisivos de Cultura e Arte.

Em março de 2013, idealizou, produziu, escreveu e deu voz(es) à série de humor As Desventuras de Austerix, produzida para as comemorações dos 25 anos da TSF.

No âmbito literário, é poeta galardoado com um prémio e algumas menções honrosas; teve várias publicações em jornais, revistas literárias e antologias poéticas; venceu um prémio na área do conto fantástico; publicou um livro de conto para crianças; e publicou os livros de Poesia Aprendiz de Dourado (2012), Cavalo de Troika (2013) – primeiro livro a ser alguma vez apresentado no Festival de Paredes de Coura – Máquina-de-lavar-corações (2014), pela editora Texto Sentido, e Yuki-onna Blues, pela editora Douda Correria.

Foi dizedor convidado das Quintas de Leitura do Teatro do Campo Alegre, onde também participou com o projeto videográfico Rua da Poesia. Participou na rubrica Um Poema por Semana, do programa Câmara Clara do Canal 2, da autoria de Paula Moura Pinheiro. Mantém o projeto de performance poética Stand-up Poetry com os dizedores Isaque Ferreira e Rui Spranger. Semanalmente, ainda, colabora nas noites de Poesia do Pinguim Café, onde foi dizedor residente das Quintas Movediças entre 1991 e 1993.

 

 

Rui Spranger (Custom)

Rui Spranger

Tem dedicado grande parte da sua vida ao teatro e nesta área tem vindo a exercer funções de ator, encenador, dramaturgista, tradutor, produtor, formador de atores e diretor artístico. Dedica-se também à poesia como dizedor e divulgador.

Como ator entrou em mais de 4 dezenas de produções tendo sido dirigido por encenadores como Guillermo Heras, Castro Guedes, João Luiz, José Martins, João Cardoso, Fernando Moreira, Paulinho Oliveira, Susana Sá, Bruno Schiappa, Júlio Cardoso e Manoel Guede Oliva. Participou ainda em cerca de uma dezena de séries televisivas tendo sido protagonista em 3 destas e foi dirigido por Carlos César, Henrique Oliveira, Artur Ribeiro, Paulo Grisolli, Eduardo Gradim,  Mabrouk El Mechri, entre outros. Participou ainda em várias curtas-metragens, onde se destacam Kunta de Ângelo Torres, Acentuado Arrefecimento Nocturno de Saguenail e Passages de Laurence de Moustier.

Encenou mais de uma dezena de espetáculos de autores como Jean Tardieu, Gil Vicente, Ricardo Silveira, Rudyard Kipling, Pierre Louÿs, Paulinho Oliveira, Alonso Ibarrola e da sua autoria. Dirigiu atores como Paulinho Oliveira, Odete Mosso, Fernando Fernandes (FF), Sílvia Santos, Hugo Torres, Patrícia Candoso, Isabel Queirós, Rui Pena, Jorge Loureiro, entre outros. Foi ainda assistente de encenação de Roman Paska e Franco Brambilla.

Atualmente é diretor artístico da Apuro – Associação Cultural e Filantrópica e o responsável, desde 2003, das noites de poesia do Pinguim Café no Porto.

 

Rui Zink©Francisco De Almeida (Custom)

Rui Zink

Rui Zink (Lisboa, 1961). Escritor, professor, cidadão – por esta ordem de gosto, a de importância já é facultativa. Estreou-se como ficcionista em 1986 e desde então publicou três dezenas de obras, entre ficção, ensaio, literatura para a infância, BD e teatro. Alguns dos seus livros encontram-se traduzidos para línguas interessantes, coitadinhas, mas que nem chegam aos calcanhares da nossa. Passados 40 anos sobre o 25 de Abril, A Instalação do Medo foi adaptada para o palco pelo grande Jorge Listopad, entrementes agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique. Não é para meninos.

Ficção: A metametamorfose e outras fermosas morfoses.  Hotel Lusitano. A realidade agora a cores. Homens Aranhas. Apocalipse Nau. O Suplente. Os Surfistas. Dádiva Divina. A Palavra Mágica. A Espera. O Anibaleitor . O Destino Turístico. O amante é sempre o último a saber. A Instalação do Medo 

 

 S+®rgioGodinho ®Filipe Ferreira (Custom)

Sérgio Godinho

Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal. Estudou Psicologia em Genève durante dois anos, antes de tomar a decisão «para a vida» de se dedicar às artes. Foi ator de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 60. É de 1971 o seu primeiro álbum, Os Sobreviventes, seguido de mais vinte e sete até aos dias de hoje. Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta anos.

Sobre si próprio disse: «Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toque da minha vida.» O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte.

Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema (Kilas, o Mau da Fita), peças de teatro (Eu Tu Ele Nós Vós Eles), séries de televisão, histórias infantojuvenis (O Pequeno Livro dos Medos), poesia (O Sangue por um Fio), crónicas (Caríssimas Quarenta Canções), entre vários exemplos. Vidadupla é o capítulo presente desse estimulante itinerário pessoal.

 

Sofia Branco (Custom)

Sofia Branco

Sofia Branco nasceu perto do mar, frio e revolto, na Póvoa de Varzim, onde regressa sempre que pode. Sempre quis ser jornalista, porque nada lhe dá mais prazer do que escrever, contar histórias, ouvir o que cada pessoa tem para dizer. A vida trouxe-lhe muitas ondas, o curso em Coimbra, o estágio no Porto, o primeiro emprego em Lisboa, onde, à exceção de um ano passado no estrangeiro para fazer um mestrado em Direitos Humanos, vive desde então. Sem nunca perder o sotaque. Nem a têmpera do Norte. Que fez dela feminista e ativista por um mundo mais justo e paritário, onde a História seja feita do relato de homens e mulheres.

 

 Uberto Stabile ®Rui Sousa (Custom)

Uberto Stabile

Poeta, editor, traductor y gestor cultural. Director del Encuentro Internacional de Editores Independientes de Punta Umbría, Edita, y del Salón del Libro Iberoamericano de Huelva. Fundador de la colección de poesía bilingüe y del encuentro de escritores hispano-luso Palabra Ibérica. Premio Valencia de Literatura y Premio Internacional de Poesía Surcos. Su poesía ha sido recopilada bajo el título Habitación desnuda 1977/2007 y sus artículos bajo el título Entre Candilejas y Barricadas. Poemas suyos han sido traducidos al italiano, portugués, inglés, búlgaro, turco, lituano, catalán y francés. Es autor de las antologías: Mujeres en su tinta, poetas españolas en el siglo XXI y Tan lejos de Dios, poesía mexicana en la frontera norte.

 

 Valter Hugo M+úe ®Rita Rocha (Custom)

Valter Hugo Mãe

Valter Hugo Mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971.

Licenciou-se em Direito e é pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Publicou os romances: o nosso reino; o remorso de baltazar serapião, Prémio José Saramago em 2007; o apocalipse dos trabalhadores; a máquina de fazer espanhóis, Grande Prémio Portugal Telecom, categoria melhor livro do ano, e Prémio Portugal Telecom, categoria melhor romance do ano, em 2012; O Filho de Mil Homens e, recentemente, A Desumanização. A sua poesia encontra-se reunida no volume contabilidade.

Escreveu diversos livros ilustrados para os mais novos, entre os quais: Quatro Tesouros; O Rosto; As mais belas coisas do mundo e O paraíso são os outros.

Valter Hugo Mãe é vocalista do grupo musical Governo (www.myspace.com/ogoverno), projeto que editou o EP Propaganda Sentimental, com cinco canções, através do selo Optimus Discos. Escreve as crónicas Autobiografia imaginária, no Jornal de Letras, e Casa de papel, na revista de domingo do jornal Público.

Outras informações sobre o autor podem ser encontradas no Facebook (Valter Hugo Mãe – Pag. Oficial) ou em: www.valterhugomae.com

 

Verg+¡lio Alberto Vieira ®Dario Gon+ºalves (Custom) 

Vergílio Alberto Vieira

Vergílio Alberto Vieira (1950, Amares, Braga) cursou Letras na Universidade do Porto, fixando-se em Lisboa, em 1993, onde exerceu atividades docentes até 2009.

Colaborou em revistas e suplementos literários de que se destacam: Cadernos de Literatura, Colóquio Letras, África, Ler/ Escrever (Diário de Lisboa), Rua Larga, O Escritor e Magazine Artes (Portugal); Hora de Poesia, Lapsus calammi, Malvís, Serta, ABC – letras y artes, Vozes de Galicia e Literastur (Espanha); Albatroz (França); Il Cobold e Il Vento Salato (Itália); Apertura magazine (Luxemburgo); Ficção, Escrita, Suplemento lietarário de Minas Gerais e Dimensão (Brasil); Reenbou (Canadá); Poética (Uruguay); Kanora (Colombia); e mais recentemente: Austrien studies (Londres) e Plataforma (China/ Macau).

Representado nas seguintes publicações: Antologia do conto português contemporâneo (1984, Icalp, Lisboa), Micromegas (1986, Yowa), La poèsie des palmipèdes (1987, Paris), Poesia ibérica: generación de la democracia (1991, Madrid), Tarde tranquila, casi (1994, Roma); Identidades/ antologia literária de língua portuguesa (1996, Coimbra); Relatos portugueses de viagem/ A imagem de Marrocos (1998, Universidade Dhar el Mahraz, Fes), Vozes poéticas da lusofonia (1999, Instituto Camões, Lisboa); Antologia da poesia portuguesa contemporânea (1999, Rio de Janeiro), Antologia da ficção portuguesa contemporânea (2000, Budapest), Contos da cidade das pontes/ Cuentos de la ciudad de los luentes/ Short stories of the city of bridges (2001, Porto), Antologia del cuento portugués del siglo XX (2001, México); Histórias em língua portuguesa (2007, Porto); Hotel ver mar/ Antologia poética da lusofonia, org. de Michael Kegler para língua alemã, (2009, Frankfurt), O primeiro dia / A mãe na poesia portuguesa (2012, Porto), La alquimia de la tierra (2013, Huelva); Verso a verso (2013, Bogotá); O mar da Foz / homenagem a Vasco Graça Moura (2014, Porto); Escrito na cal/ Armando Alves (2014, Porto); Vinte poemas para Ângelo de Sousa (2014, Porto), entre outras.

Pedra de transe (1984), A adivinhação pela água (1990) e Os sinais da terra (1984) foram editados em Espanha (trad. de Clara Janés); com o título Peregrinação ao Sul, saíram na Bulgária: A adivinhação pela água (1990) e O caminho da serpente (1993), (trad. de Jordanka Velinova/ Manuel Nascimento); com o título Contos por contar (trad. de Luís M. Fernández), foram editados, em Espanha, os livros infanto-juvenis: A semana dos nove dias (1988), O peixinho Folha-de-Água (1989/ 2000) e O livro dos enganos (2001) e, em fase de edição: A abelhinha Giroflé e O circo de papel, no Brasil e Egipto, respetivamente.

Entre 1975 e 2000, assinou crítica de livros no Diário de Luanda, Diário de Lisboa, revista África (Lisboa), Jornal de Notícias (Porto) e semanário Expresso (Lisboa), reunida nos volumes: Os consentimentos do mundo (l993), A sétima face do dado (2000), O momento da rosa/ Reflexões sobre literatura infantil e juvenil (2012), As batalhas fingidas (2013).

Nos últimos anos, editou/reeditou: A Biblioteca de Alexandria / narrativa (2001), Chão de víboras/ narrativa (2ª edição, 2003), Crescente branco/ poesia (2004), Pára-me de repente/ teatro (2005), Papéis de fumar/ Obra poética/ pref. Ivan Junqueira/ desenhos de Sofia Areal (2006), O navio de fogo/ narrativa (2ª edição, 2009), Minhas cartas nunca escritas/ narrativa (2012), Amante de um só dia/ poesia (2012), Ardente a cegueira/ poesia (2014), O ilusório ponto do geómetra (2014), Oratória do vento/ Lenda de Santa Maria Egipcíaca/ teatro (2015), Minha mulher a solidão/ 2003-2013, diário (2015).

Fez parte do júri dos prémios: Vida literária, literatura biográfica, romance e novela e poesia (APE); ficção e poesia do Pen Clube Português e Correntes d’Escritas; prémios: narrativa Eixo-Atlântico (Galiza-Espanha) e Karingana wa karingana (Moçambique); prémios do conto: Camilo Castelo Branco e Manuel da Fonseca; de poesia: Florbela Espanca, Teixeira de Pascoaes, Sebastião da Gama, Natércia Freire, António Cabral; narrativa e poesia Cidade de Almada; literatura infantil e juvenil, Maria Rosa Colaço, entre outros.

Integrou Direções da Associação Portuguesa de Escritores, do Pen Clube Português, do IBBY e da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

Teatro de sua autoria foi representado pela Companhia de Teatro de Braga; Ditirambus/ Teatro Ibérico; e teatro infantil pelos grupos: Filandorra e Roga d’Arte.

Co-fundador da revista Delphica/ Letras & Artes, lançada em 2013, e de que acaba de sair o segundo número.