Presidente da Junta de Freguesia

Paulo João Lopes da Silva – PSD

Sede da Junta de Freguesia de S. Pedro de Rates

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S. Pedro de Rates

S. Pedro de Rates é a maior freguesia do concelho da Póvoa de Varzim (com uma área de 1.383 ha). Desconhece-se a sua origem no tempo: a maior parte dos estudiosos afirma-a como anterior à ocupação romana ou, pelo menos, do tempo desta (o que o termo “ratis” parece comprovar).

É à volta do mosteiro (documentado desde a última metade do século XI) que vai gravitar a vida das gentes de Rates. Restaurado pelo Conde D. Henrique e D. Teresa (não restam dúvidas sobre a existência de uma construção pré-românica, mais modesta) é um dos mais atraentes e “sui generis” exemplares de arte românica em Portugal.

Nos princípios do século XVI, a vida do mosteiro tinha-se desorganizado, pelo que, em 1515, foi extinto e transformado em Comenda da Ordem de Cristo. Apesar disso, em 1517, o rei D. Manuel I dá um foral novo ao Couto da Vila e Mosteiro de Rates. É este o período mais bem conhecido da história da Vila de Rates e aquele em que ela mais prosperou. O primeiro titular da Comenda foi Tomé de Sousa, natural de Rates e primeiro governador-geral do Brasil, tendo-se-lhe seguido uma extensa lista de comendadores e comendadeiras, até à extinção do concelho de Rates (1836).

Na primeira metade do século XVI, D. Manuel I, que por aqui passou em peregrinação a Santiago de Compostela, construiu a Igreja Matriz de Vila do Conde e, na sua frontaria, mandou gravar o brasão das terras mais importantes em redor; o brasão de Rates figura ao lado dos brasões de Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

Com a implantação do Liberalismo, fizeram-se grandes reformas administrativas e o número de concelhos, no reino, foi reduzido a pouco mais de um terço. O concelho de Rates foi extinto e a Vila integrada no concelho da Póvoa de Varzim.

Do notável passado histórico de S. Pedro de Rates restam marcas assinaláveis: a Igreja Românica (século XI-XIII), monumento nacional e exemplar muito estudado do românico português; o Pelourinho, também monumento nacional, símbolo da antiga autonomia administrativa de Rates; a antiga Câmara (século XVIII), edifício de excecional beleza arquitectónica; um conjunto de quatro capelas, construídas ao longo dos séculos XVII e XVIII, sendo de salientar, pela sua imponente arquitetura barroca, a do Senhor da Praça, sita no centro cívico da povoação e parte principal dum bem conservado centro histórico que se prolonga por toda a Rua Direita, onde tinham residência a fidalguia e a burguesia locais.

Orago
S. Pedro de Rates

População
2.505 habitantes – 2.185 recenseados

Festas e Romarias

Senhor dos Passos (Domingo de Ramos)
Corpo de Deus
Santo António
S. Pedro de Rates (26 de Abril)

Atividades económicas
Agricultura e indústria têxtil, serração e transformação de madeiras, metalomecânica e construção civil

Património cultural edificado
Igreja Matriz, Pelourinho e Capela do Senhor da Praça, Ecomuseu

Coletividades
Associação de Amizade de S. Pedro de Rates, Centro Social de Bem-Estar de S. Pedro de Rates, Escola de Música, Rancho Folclórico de S. Pedro de Rates, Associação Casa-Escola Agrícola “Campo Verde”, Associação de Produtores de Leite e Carne de Entre Douro e Minho (LEICAR), Casa do Povo, Clube de Caçadores e o Clube de Tiro de S. Pedro de Rates.