O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, acompanhou todas as cerimónias, bem como Elisa Ferraz, Presidente da autarquia de Vila do Conde.

O dia começou com a cerimónia religiosa, às 9h00, na Igreja de Nosso Senhor dos Navegantes. A celebração eucarística foi presidida pelo Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga. O exterior da Igreja conta, agora, com uma peça oferecida pela Marinha Portuguesa, uma roda do leme.

Seguiu-se a cerimónia militar que contou com algumas distinções e intervenções do Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Lopes, e do Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante António Silva Ribeiro.

José Alberto Lopes começou por destacar algo em que tem procurado insistir: “a aproximação da Defesa e das Forças Armadas, no caso, da Marinha, aos cidadãos”. Neste sentido, agradeceu “a todas as Câmaras Municipais que se associaram às comemorações do Dia da Marinha e, em especial, aos senhores Presidentes das Câmaras Municipais da Póvoa de Varzim e Vila do Conde a colaboração e contribuição inestimáveis para que estas comemorações fossem possíveis”.

O Ministro da Defesa Nacional transmitiu que “a Marinha tem promovido a mobilização da sociedade civil em torno dos desafios que o mar nos coloca no século XXI” e “muito tem contribuído para que Portugal seja realmente não apenas um país com vocação e cultura marítimas mas, de igual sorte, com uma vocação universalista de abertura de caminhos e de união entre povos e culturas”.

O Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante António Silva Ribeiro, reiterou os agradecimentos aos Presidentes das duas autarquias envolvidas nas comemorações dos 700 anos da Marinha.

Na sua alocução, o Almirante António Silva Ribeiro lembrou “alguns que aqui nasceram e por feitos altruístas e patrióticos realizados nos séculos XIX e XX ascenderam ao estatuto de heróis do mar: José Rodrigues Maio (Cego do Maio), José Matias Areias (Patrão Sérgio) e Manuel António Ferreira (Patrão Lagoa). Foram três pescadores destemidos e patrões de salva-vidas lendários que resgataram muitos náufragos e embarcações de pesca”. Recordou ainda Elísio da Nova que “deu provas de bravura e coragem”.

Depois da cerimónia militar, deu-se início ao desfile naval. Os militares desfilaram ao longo da marginal das duas cidades, e foi possível observar os meios marítimos e aéreos da Marinha, evento que contou com uma grande adesão da população.

No desfile também participaram associações dos dois concelhos, que transmitiram a relação existente entre a Marinha e a comunidade local.

O emblemático Diana Bar, no areal poveiro, foi o local escolhido para encerrar as comemorações oficiais do Dia da Marinha, onde foi servido o almoço convívio.