O Vereador da Cultura, Luís Diamantino, esteve presente na Cerimónia de Abertura e na apresentação da primeira peça trazida à cena pela Escola Secundária Camilo Castelo Branco, de Vila Nova de Famalicão. No encerramento do evento, foi a vez de marcar presença a Vereadora da Juventude, Andrea Silva.

Noel Miranda, representante da Direção da Escola Rocha Peixoto, agradeceu a união de esforços que sempre tem existido entre a Secundária e a autarquia, principalmente numa altura em que existem tantas dificuldades financeiras e em que a tendência geral é de cortar nas iniciativas culturais. A Organização endereçou ainda o enorme apreço pelo apoio que o Hotel Axis Vermar tem vindo a dar ao longo dos anos, tornando possível a realização desta Mostra.

Luís Diamantino deu os parabéns à Direção da ESRP por continuar a teimar na organização da Mostra, mesmo em condições financeiras adversas, já que “o importante é dar continuidade às coisas, porque, por vezes, parar pode significar o desencorajamento das pessoas e a falta de ânimo para voltar a organizar iniciativas. Às vezes, as interrupções são fatais para as iniciativas”.

Para além das dificuldades dos tempos de crise, a organização teve ainda de combater o calendário, algo atípico: a Mostra coincidiu com uma semana em que se celebram a segunda-feira do Anjo e o 25 de abril (na sexta-feira). Ainda assim, Jorge Curto, professor do grupo de Teatro Devisa e da organização da MTE, considera “o balanço positivo”. O importante foi mesmo concretizar esta atividade cultural, sublinha, “foram apresentadas três peças com temáticas e linguagens artísticas diversas, proporcionou-se a cerca de meia centena de alunos a oportunidade de apresentar o que de melhor se faz nas escolas e a partilha dessa experiência com a comunidade Poveira”.

No dia 23 de abril, O Inventão da EB 2/3 Cego do Maio apresentou a peça “Miau”, cabendo ao Devisa apresentar no encerramento “Ser ou não ser?…”, baseada na peça “Hamlet”, de William Shakespeare.

A Mostra de Teatro decorreu em simultâneo com a IV Semana da Animação Sociocultural, com as Oficinas de Formação, entre as 9h00 e as 12h30, nos três dias, sob orientação de Marionetas de Mandrágora e Jorge Curto.

“As propostas de trabalho apresentadas vêm demonstrar que há alunos e professores que se preocupam com a educação, que há maturidade, criatividade, vontade e empenho na realização de atividades culturais contrariando todas as dificuldades que, muitas vezes, a insistência em políticas educativas erradas levantam às escolas”, considerou ainda Jorge Curto.

A organização está já a trabalhar na melhoria de aspetos menos positivos e a preparar um maior impacto e projeção a nível nacional na próxima edição.

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