Pássaros de Asas Abertas e ReuniVersos Doutrinários foram as duas obras lançadas sob a chancela da União de Escritores Angolanos e cujo secretário-geral, Carmo Neto, esteve presente na sessão.

Quanto a Pássaros de Asas Abertas é uma antologia de contos de 40 autores nacionais e de histórias que se centram nas relações humanas. Esta é uma edição da responsabilidade da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da União de Escritores Angolanos e está integrada nas comemorações do 40º aniversário da independência de Angola. Margarida Gil dos Reis e António Quino foram os responsáveis pela seleção e organização da obra e ambos estiveram na sessão de lançamento. Margarida Gil dos Reis afirmou que este trabalho comprova a riqueza da literatura angolana e deseja que, através deste livro, os leitores conheçam novos escritores, escolham os que mais gostam e queiram ler mais coisas escritas por eles.

António Quino confidenciou que o seu sonho é que os portugueses conheçam melhor os angolanos pelos olhos da sua literatura.

Nesta antologia, poder-se-ão encontrar alguns dos mais expressivos nomes da literatura angolana contemporânea. Nela constam contos maioritariamente publicados dos anos 80 em diante, muitos deles inéditos. A diversidade temática e estilística oferece ao leitor uma boa amostragem da riqueza da rosa angolana. 

Alguns dos escritores presentes nesta obra são Agostinho Neto, Dário de Melo, Fragata de Morais, Luandino Vieira, Luís Fernando, Ondjaki, Pepetela, Roderick Nehone, Sónia Gomes, Uanhenga Xitu.

ReuniVersos Doutrinários condensa 35 anos de publicação de poesia de Lopito Feijóo e trata-se de uma escolha do autor e seus amigos, onde os leitores poderão encontrar os melhores e mais distintos momentos do labor oficinal do poeta. A obra inclui inúmeros textos inéditos acrescida de uma incursão pela poesia infanto-jovenil, entre outras propostas de escrita.

Nas primeiras 100 páginas, os leitores encontrarão uma verdadeira fortuna crítica com opiniões, juízos críticos e de valor de alguns dos mais prestigiados autores, escritores, estudiosos, críticos e ensaístas das mais longínquas e distintas paragens e instituições do mundo onde as literaturas africanas são hoje motivo de referência obrigatória.

Lopito Feijóo contou que “toda a vida me disseram que eu tinha futuro, mas o futuro só existe quando existe investimento, trabalho e estudo”.

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