A convite da Liga dos Chineses em Portugal, estiveram presentes diversas individualidades políticas de norte a sul do país, representantes de instituições, associações e empresas nacionais.

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, também esteve presente e transmitiu tratar-se de “um evento tradicional que já há vários anos se desenrola aqui no Casino. Vamos entrar no ano do Galo, um ano que se prevê agitado tal como o galo”.

Para o edil, este evento traduz “a forma como a comunidade chinesa que reside aqui à volta continua a interagir com a Póvoa e com o Casino da Póvoa. É sempre muito importante para nós e para o funcionamento do Casino a permanência da comunidade chinesa nas nossas redondezas que, de alguma forma, veio equilibrar o negócio do jogo devido à crise que o país teve durantes estes anos”.

Sobre a comunidade chinesa, Aires Pereira referiu que “são pessoas que têm a sua forma de ser e de estar, o jogo da sorte e do azar, e coube-nos que quisessem ficar por aqui e, nesse sentido, são sempre muito bem-vindos ao Casino da Póvoa”.

O Presidente da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Show, destacou aspetos da cultura chinesa, falou da importância de uma “boa integração” no país e frisou a relevância de negócios e parcerias conjuntas e, ao longo da noite, entregou galardões de mérito e reconhecimento a pessoas ou instituições que contribuem exatamente para a integração da comunidade chinesa em Portugal.

Dionísio Vinagre, Presidente da administração do Casino, deu as boas vindas aos presentes reconhecendo que “hoje, para Portugal, o investimento chinês é, não só necessário, como está na moda”, acrescentando que “o primeiro grande investimento chinês em Portugal foi feito por Stanley Ho, no Casino Estoril, a que se seguiu o Casino da Póvoa” e outros grandes investimentos.

Transmitiu ainda que “o investimento chinês, nesta casa, é não só bem-vindo como é desejado”.

Pedro Passos Coelho também marcou presença no evento e falou da importância do investimento externo e sublinhou a grande “relevância” do investimento chinês em Portugal, sobretudo olhando para os processos de reprivatização.

Por fim, depois de reservar grande parte do discurso à economia, o líder do PSD vincou que “relação cultural, a política, é também decisiva em muitos aspetos”.