O autarca garantiu que não existe nenhum contrato de concessão em vigor e que, com a liberalização do mercado, a Póvoa de Varzim pode tornar-se o primeiro concelho do país a explorar a rede elétrica e a cobrar direitos de passagem e que esta pode tornar-se uma importante fonte de rendimento.

A Póvoa de Varzim já é proprietária da rede de distribuição de energia elétrica. A concessão à EDP terminou em 2003 (vinha desde 1983) e o Presidente entende que, se não existe qualquer contrato, se o mercado foi liberalizado e se a rede pertence à Câmara, pode ser benéfico ser a própria edilidade a fornecer a energia, tal como já acontece com a água.

Aires Pereira sublinhou que “a EDP, hoje, não é uma empresa pública e nem sequer é portuguesa. Portanto, é tempo de nós salvaguardarmos o nosso património. Esta é uma oportunidade de retomarmos um serviço que já prestámos à população – e bem”.