No dia 2 de julho, às 16h00, será exibido “O poder da música”. Álvaro Cruz  (Joaquim de Almeida) é um neurologista conceituado que assistiu ao lento e inexorável deteriorar da saúde mental da sua mãe, doente de Alzheimer. Apesar de todos os esforços, nenhuma das suas pesquisas puderam impedir o terrível desfecho. Quando ela morre, ele vê-se a deambular pela cidade de Nova Orleães (EUA), encontrando consolo nas músicas que vai ouvindo pelas ruas. Lá ele fica particularmente fascinado com dois artistas muito especiais: Una Vida (Aunjanue Ellis), uma cantora de alguma idade cuja voz cativante parece vir de um outro mundo; e Stompleg (Bill Cobbs), o velho e prodigioso guitarrista que a acompanha. Ao regressar, dia após dia, para os ouvir, Cruz apercebe-se que Una Vida, tal como a sua mãe, sofre de Alzheimer e que os seus sintomas se atenuam sempre que partilha a sua música. Curioso e emocionalmente ligado àquele caso, decide ajudá-la…

No dia 6 de julho, às 10h30 e às 14h30, conheça “A bailarina”: Paris, 1880. A viver num orfanato desde muito pequena, Felícia, de 11 anos, sonha tornar-se bailarina. A sua paixão revela-se a cada momento da sua vida e cada lugar lhe parece um palco onde rodopia e faz “pliés”, ao mesmo tempo que fantasia com os aplausos de grandes plateias. Um dia, acompanhada por Victor, o seu melhor amigo – que deseja mostrar ao mundo as suas grandes invenções –, decide fugir. Os dois rumam a Paris, a cidade das luzes, onde lhes tudo parece possível. Felícia inscreve-se como aluna na famosa escola da Ópera de Paris, considerada uma das maiores e mais tradicionais companhias de dança do mundo, onde espera aprender tudo do que necessita. Como o que lhe falta em técnica sobra em determinação, esta menina corajosa sente-se capaz de enfrentar todas as adversidades e conquistar o título de “prima ballerina”…

Às 21h45 poderá ver “A tribo”. Num colégio interno para surdos-mudos há toda uma hierarquia de crime e corrupção, com roubo e prostituição à mistura, a que o jovem Sergey (Grigoriy Fesenko) é exposto quando chega e na qual tenta encontrar o seu lugar. Sem diálogos audíveis, com tudo falado em língua gestual ucraniana, usa o som e a imagem para contar a sua história de uma maneira a que poucos filmes atuais recorrem.

No dia 13, às 15h30, irá encontrar o filme “Perdidos”. Seis amigos resolvem passar um fim-de-semana a bordo de um luxuoso veleiro. À medida que se vão distanciando da costa, todos se vão sentindo cada vez mais entusiasmados com os dois dias que os esperam. Quando um deles dá um mergulho em alto mar, todos se lhe juntam. Mas, para surpresa geral, ninguém se lembrou de baixar as escadas de acesso ao barco… Se, a princípio, ainda acreditam que, juntando esforços, serão capazes de o escalar, depressa se dão conta de que a única esperança reside em serem encontrados por alguma embarcação que por ali passe. Apesar de cientes dos perigos inerentes às águas do mar, todos sabem que os seus maiores inimigos são o pânico e a exaustão… Com realização de Sérgio Graciano (responsável pelas séries “Conta-me como Foi” e “Depois do Adeus” ou pelos filmes “Njinga, Rainha de Angola” e “Uma Vida à Espera”), um filme dramático com produção do realizador Leonel Vieira (“Zona J”, “A Selva”, “Arte de Roubar”, “Um Tiro no Escuro”, “O Leão da Estrela” ou “O Pátio das Cantigas”). Dânia Neto, Diogo Amaral, Dalila Carmo, Afonso Pimentel, Lourenço Ortigão e Catarina Gouveia interpretam os papéis principais.

Às 21h45 viaje até ao “El Dorado XXI”. Situada nos Andes peruanos, 5100 metros acima do nível do mar, La Rinconada é a povoação mais alta do mundo. Devido à sua localização, o clima é agreste, com uma temperatura média anual a rondar os 1,2 graus centígrados. Com uma mina de ouro nas proximidades, vive a triste ilusão do “eldorado”. Motivados pela esperança ou pelo desespero, e com a súbita subida de preço do ouro nos últimos anos, muitos peruanos rumam até lá, acreditando que o sacrifício os ajudará a enriquecer e a mudar de vida. Mas a cidade cresceu desordenadamente, sem infraestruturas básicas que possam proporcionar uma existência condigna. Este documentário descreve simultaneamente os sonhos e a miséria dos milhares de pessoas que ali habitam.

No dia 20 de julho, às 15h30, O Mal Disposto 3 vai trazer novidades para a família… E muitos mais Minions, claro! Três é o número perfeito, e quem sabe se não será assim também com o originalmente nomeado “Despicable Me 3“? Neste novo trailer da terceira parte do enorme sucesso da Illumination Entertainment, podemos ver Gru a reencontrar um parente perdido… O seu irmão gémeo. De nome Dru, com certeza significa sarilhos a dobrar para o adulto mais mal-humorado da animação, e diversão a dobrar para Steve Carell – já na versão portuguesa, depois de Nicolau Breyner, quem dará voz ao ex super-vilão é o ator Manuel Marques.

Às 21h45, na cidade de Paterson, em Nova Jersey – EUA, Paterson (Adam Driver), um pacato motorista de autocarro transforma-se num personagem conhecido por se destacar em uma arte diferente da condução de veículos: o rapaz é também um poeta.

No dia 27 de julho, às 15h30, veja a “Múmia”. Nas profundezas do deserto, uma rainha está mumificada há mais de dois mil anos. Sepultada numa cripta subterrânea selada, é acidentalmente acordada por um grupo de militares. Agora que se vê novamente em liberdade, a soberana está determinada a reclamar o trono que lhe foi roubado e conquistar o mundo. Quer vingar-se de todo o mal que lhe foi feito e não olha a meios para mostrar o seu poder, espalhando o terror por onde passa…

Finalmente, no dia 29 de julho, às 21h45, assista ao documentário “Eu não sou o teu negro”. Em 1979, o poeta e ensaísta James Arthur Baldwin (1924-1987) iniciou “Remember This House”, um trabalho biográfico sobre Medgar Evers (1925-1963), Malcolm X (1925-1965) e Martin Luther King Jr. (1929-1968), os três maiores líderes negros da década de 1960 nos EUA, todos eles assassinados. A obra analisava a história do racismo, assim como o tratamento dado às minorias em território norte-americano. Baldwin morreu de cancro do estômago antes de a finalizar. O manuscrito inacabado foi confiado ao realizador haitiano Raoul Peck que, combinando textos e imagens de arquivo em que o autor expôs os seus pensamentos, decidiu fazer um documentário sobre o tema. Narrado pelo ator Samuel L. Jackson, “Eu Não Sou o Teu Negro” é uma reflexão sobre as lutas históricas pela igualdade de direitos e a forma como o tema se mantém atual e pertinente no contexto do século XXI.