A comprovar esse notável crescimento, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, presente na Sessão Oficial de Abertura, considerou o Correntes como o “principal festival literário português “e o Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, descreveu o evento como “um fenómeno de comunicação entre a população da Póvoa de Varzim e os convidados”.

O Vice-Presidente da autarquia poveira, Luís Diamantino, mostrou-se muito satisfeito com este “reconhecimento a nível nacional” e concorda com as palavras do Presidente da República, reforçando a ideia de que o evento “ganhou vida própria” e “já não depende da Câmara Municipal”: “O Correntes d´Escritas depende de todos os leitores que vieram ao longo destes anos, dos milhares e milhares de pessoas que vieram à Póvoa de Varzim. O próprio concelho já assimilou este evento e o cidadão comum da Póvoa de Varzim já consegue dizer «isto é nosso, é o nosso Correntes d´Escritas».”

Fruto de um trajeto difícil, mas recompensador, a maioridade do Correntes resultou de um “sonho”. E o autarca entende que os sonhos são o “mais importante na nossa vida”, pelo que devemos “lutar por eles, persegui-los e fazê-los crescer. Não podemos ficar sentados à espera que aconteça, temos que nos levantar, ir à procura e construir a realidade que nós sonhamos para o futuro.”

Do sonho à realidade, Luís Diamantino concorda que este é já o festival dos “afetos”, porque “sentimos que estamos entre amigos, que estamos entre iguais e que todos nós fazemos parte do Correntes”. O Vice-Presidente confessou mesmo que este ano se sente “ainda mais feliz” porque se apercebeu que “a cidade viveu com muita intensidade” o festival literário e tudo o que o rodeou.

Já perspetivando o futuro, o autarca vê os escritores igualmente como “organizadores” do Correntes d´Escritas, pois são também eles que “vão passar a mensagem a outros autores, noutros eventos e noutros lugares do planeta”, contribuindo para um contínuo crescimento de um festival que já não deixa ninguém indiferente, do mais conceituado escritor até ao simples leitor.

Completa que está a maioridade, é seguro afirmar que o evento é reconhecido além-fronteiras e que se trata de um património inestimável de toda a Póvoa de Varzim. Depois de tão rica celebração dos 18 anos, o Correntes d´Escritas despede-se com um «até já», contando impacientemente os dias até à 19ª edição, que promete a mesma qualidade, a mesma riqueza cultural e o habitual suspense relativamente às novidades a apresentar.

Não deixe de recordar todos os momentos desta 18ª edição através das notícias, fotogalerias e videogalerias publicadas no  portal municipal e no facebook ao longo dos 5 dias do evento.