Já no pódio, o ciclista recordou que a Clássica da Primavera constituiu a sua primeira vitória enquanto profissional, em 2003. Catorze anos depois, o espanhol repetiu a faceta e foi também o conquistador do prémio da montanha chegando à meta depois de 3:38.36 horas, com uma vantagem de 51 segundos em relação aos adversários mais próximos: Omar Mendoza (Bolívia) e Domingos Gonçalves (Boavista). No Dia do Pai, Gustavo Veloso dedicou a vitória aos dois filhos.

“Vínhamos numa fuga numerosa em que havia equipas com mais elementos do que nós. Por isso, tentámos endurecer desde longe, para partir o grupo, de maneira a que o jogo de equipa não fosse tão importante. Ficámos três homens na frente e, na parte plana, ganhei uns metros e consegui ganhar. Ainda não estou no meu máximo, mas sinto-me melhor do que no ano passado por esta altura”, explicou Gustavo Veloso.

Por equipas triunfou também o FC do Porto enquanto o Boavista arrecadou o prémio para as Metas Volantes, através Luís Gomes, e o da Juventude, por intermédio de Xuban Errazquin.

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À chegada, os 139 participantes tinham à sua espera centenas de apoiantes. Os poveiros são, tradicionalmente, adeptos do ciclismo e esse gosto fez com que saíssem à rua para apoiar os atletas que competiram nesta 21ª edição. O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira – também ele praticante da modalidade – assistiu ao arranque e à chegada dos atletas. Depois de entregar os prémios aos vencedores, o autarca felicitou todos os que participaram em mais uma edição da Clássica da Primavera e lamentou o transtorno que, eventualmente, a realização da prova possa ter causado aos munícipes sublinhando, no entanto, que “a Póvoa precisa disto”.