O recital de Éric Le Sage será inteiramente dedicado a três obras-primas
pianísticas escritas por Robert Schumann
entre 1836 e 1838. Será celebrado, deste modo, o bicentenário do nascimento do compositor
alemão previsto na edição anterior, mas que não pôde contar com a presença do
pianista francês.

Do intimismo das Kinderszenen
op. 15
aos Études Symphoniques
verdadeira­mente orquestrais, passando pela genial Fantasia em dó maior de 1836, será o programa de Éric Le Sage – um
dos mais destacados da sua gera­ção –, após a conclusão recente da gravação
integral da obra pianística de Robert Schumann galardoada com os mais
entusiásticos elogios.

 

Éric Le Sage

Éric Le Sage
afirmou-se como um dos pianistas mais destacados da sua geração e tornou-se um
famoso representante da escola francesa de piano, regularmente aclamado pela
sua sonoridade subtil, o seu autêntico sentido da estrutura e o seu fraseado
poético. Apenas com 20 anos, The Financial Times descreveu-o como “… um discípulo extremamente refinado da
grande tradição francesa do piano de Schumann”
. Em 2010 Die Zeit elogiou a
sua “…estética francesa perfeita e a sua
claridade”
.

Em 2010, Éric Le
Sage terminou com grande êxito um projecto que acarinhava e preparava há muito
tempo: gravar a integral de Robert Schumann para piano. Neste contexto, foi
convidado para tocar em diversas salas e Festivais por todo o mundo, como o
Louisiana Museum of Modern Art, Dinamarca, num ciclo de 10 concertos, concluído
em 2010, o Théâtre du Châtelet de Paris, a Salle Pleyel, onde teve carta branca
em 2008, o Théâtre des Champs-Elysées, em 2010, o Festival Schumann de
Düsseldorf, o Festival de la Roque d’Anthéron, La Folle Journée, o St Magnus
Festival, o Festival Beethoven de Varsóvia no ano Schumann, entre muitos
outros. Estas gravações para a etiqueta francesa Alpha venceram, no Verão de
2010, o prestigiado prémio Jahrespreis
der deutschen Schallplattenkritik
. Críticos de todo o mundo escreveram
comentários entusiásticos sobre o que já é considerada uma gravação de
referência na história das gravações das obras de Schumann.

Éric Le Sage tocou,
a solo ou integrando formações de câmara, nas mais prestigiadas salas e festivais,
como o Roque d’Anthéron, Festival Internacional de Menton, Potsdam Sanssouci,
Théâtre du Châtelet, Salle Pleyel, Wigmore Hall, Suntory Hall, Carnegie Hall,
Schubertiade de Schwartzenberg, Ludwigsburg Festival, Alte Oper de Frankfurt,
Celebrity Series de Dublin, Louisiana Museum of Modern Art, Kölner
Philharmonie, Concertgebouw de Amesterdão, assim como em diversas salas na
Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, América do Sul, Estados Unidos ou
Japão.

Éric foi convidado a
tocar como solista com a Los Angeles Philharmonic, Saint-Louis Symphony
Orchestra, SWR Symphony Orchestra de Stuttgart, Bremen Philharmonic Orchestra,
Royal Scottish National Orchestra, Gothenburg Philharmonic, Rotterdam
Philharmonic, NHK Symphony Orchestra, Dresden Philharmonic, Orchestre National
du Capitole de Toulouse, Zwickau Symphony Orchestra, Netherlands Radio Symphony
Orchestra, Orchestre Philharmonique de Radio France, Orchestre National d’Ile
de France, Orchestre Philharmonique de Liège, Munich Chamber Orchestra, com maestros
como Armin Jordan, Edo de Waart, Stéphane Denève, Louis Langrée, Michel
Plasson, Michael Stern, Sir Simon Rattle.

A maioria das
gravações de Éric Le Sage para a RCA-BMG, Naïve, EMI e agora para a Alpha,
foram muito aclamadas pela crítica, tendo sido premiadas com as mais
prestigiadas distinções, especialmente em França: Diapason d’Or de l’Année, Choc
de l’Année
(Classica), Choc de Le
Monde de la Musique, Grand Prix du Disque,
Gravação do Mês em Fono Forum e
Gramophone e Victoire de la Musique.

Nascido em
Aix-en-Provence, Éric Le Sage foi vencedor de importantes concursos
internacionais, como o do Porto, em 1985 e o de Robert Schumann em Zwickau, em
1989. Nesse mesmo ano foi igualmente premiado no prestigiado Leeds
International, o que lhe permitiu tocar sob a batuta de Sir Simon Rattle.