Alexandre Marques Rodrigues, que se estreia no Correntes d’Escritas, apresentou Entropia, e Rui Zink, que desde as primeiras edições participa no evento, lançou O Livro Sagrado da Factologia.

Entropia é o romance do não-herói contemporâneo. Um homem multiplica-se, viaja, divide-se, procura; um não-herói percorre o lastro de um passado ancorado em Blumenau e Nova Harz, cidades real e fictícia, onde paira o eco de uma peculiar micro-Alemanha tropical, ponto de chegada de sucessivas gerações vindas da Europa para o Sul do Brasil ao longo dos dois últimos séculos.

Em sessenta curtos capítulos, distribuídos por quatro partes/batalhas – Trafalgar, Moscou, Leipzig, Waterloo –, o escritor propõe ao leitor seguir os trilhos de um mapa onde amor, identidade, memória e sexo são desenhados nos termos da segunda lei da termodinâmica.

O Livro Sagrado da Factologia responde à mais crucial questão do século XXI. A saber: o futuro vai ser bem ou mal passado?

«Você está curioso. Não está feliz, está até um bocadinho zangado, ainda lhe doem os pulsos das algemas, mas está curioso. Continua a achar que somos uma cambada de malucos, mas agora está intrigado. Que tipo de malucos seremos, afinal? O que nos move? Dinheiro? Poder? Deus? Um outro qualquer deus? Está curioso. E é a sua fraqueza estar curioso.»

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