Lino Ferreira, Primeiro-Secretário, Sara Lobão e Avelino Oliveira, Secretários Metropolitanos estiveram disponíveis para esclarecer os deputados presentes.

No âmbito da AMP, o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim falou sobre a candidatura ao Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC), liderado pelas autarquias da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Matosinhos. Foram apresentadas candidaturas, “que não podem ultrapassar os 100 mil euros, mas dá para resolver muitas questões ligadas às empresas, associações e pequenos investimentos. Portanto, é muito útil a gestão desse processo pelas três autarquias”.

À margem da ordem do dia desta sessão, o Presidente da Câmara Municipal prenunciou-se sobre a revisão tarifária: “já anunciei, há muito tempo, que é obrigatório, no próximo ano, a remodelação do sistema tarifário, até por causa da desagregação do consumo de resíduos em função dos metros cúbicos de água”.

Aires Pereira esclareceu que “está a ser trabalhado a nível dos municípios Lipor, fundamentalmente, um novo sistema tarifário”, adiantando que “iremos implementar também aqui no Município um sistema diferente relativamente à forma como hoje fazemos a cobrança do nosso sistema de abastecimento de água. Portanto, será algo que, no próximo ano, irá ser tratado, discutido e avaliado”.

Em relação aos tarifários, o edil transmitiu que “só em função daquilo que for a montagem do novo sistema, é que poderemos saber se vai haver ou não subida do preço da água”, acrescentando que conta que não. Explicou que “temos vindo a fazer ajustamentos grandes no nosso sistema de gestão e de sustentabilidade, nomeadamente através de um serviço integrado em termos de controlo de fugas e de perdas de água. Estou convencido de que não vamos ter necessidade de proceder a qualquer aumento no que diz respeito ao abastecimento de água doméstico, fundamentalmente. Relativamente ao não-doméstico, coloca-se outra questão que tem a ver com os resíduos e com a afetação que também irá ser resolvida por outra via: a contabilização dos resíduos por um sistema que não o consumo”.

Sobre a transmissão online das sessões da Assembleia, o Presidente referiu que “entendemos que o debate da Assembleia se deve fazer na Assembleia e, portanto, não entendemos que haja qualquer mais-valia na transmissão”. Ainda a este propósito, disse que “pela quantidade de pessoas que aqui vem assistir às Assembleias é de tal forma diminuta que devemos, de alguma forma, continuar a potenciar que as pessoas venham até aqui. Não me parece que isso traga qualquer tipo de transparência ou que leve as pessoas a estarem mais motivadas”.