Ainda na Reunião de Câmara de ontem foram aprovados os protocolos com os Agrupamentos de Cego do Maio, Flávio Gonçalves, Aver-o-Mar e Rates com a finalidade de se manter o Programa das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo do ensino básico (AEC). O Programa visa complementar, de forma lúdica e pedagógica, o tempo extra curricular de permanência das crianças na escola, contribuindo para o seu desenvolvimento educativo. O Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira, afirmou que “a autarquia está a efetuar um grande esforço para não reduzir estas Atividades. Este ano letivo será lecionado o mesmo número de horas e será contratado o mesmo número de professores”.

Na Reunião de ontem, aberta ao público, um grupo de cidadãos em representação do Edifício Lagoa Mar contestou a construção do Sistema Elevatório de Agro Velho junto aos seus apartamentos, manifestando preocupação com a estética do equipamento, com eventuais odores e ruídos. O Presidente da Câmara Municipal explicou que “junto ao Hotel Axis Vermar já existe, desde há muitos anos, uma Estação e este novo Sistema Elevatório irá substituir esse mais antigo. O equipamento irá receber as águas residuais domésticas provenientes das Vilas de Aver-o-Mar e de Aguçadoura e parte das águas residuais domésticas provenientes da Aldeia de Navais”.

Aires Pereira explicou que a execução desta obra é prioritária, atendendo ao desenvolvimento urbano que tem vindo a ocorrer nos aglomerados urbanos indicados e uma vez que a Estação Elevatória existente, naquela zona, se encontra com a sua capacidade esgotada. Foi também explicado ao público que o respetivo estudo urbanístico para a implantação e construção do novo Sistema Elevatório foi aprovado pelo município e que a edificação cumpre com as regras definidas no regulamento do Plano de Urbanização da Póvoa de Varzim.

O Presidente da Câmara Municipal afirmou que “os equipamentos públicos e pensados para resolver os problemas de todos não podem ficar sempre no quintal do vizinho. Esta construção significa um grande esforço para a Câmara Municipal, de mais de meio milhão de euros, e que irá solucionar definitivamente as questões ambientais daquela zona. A cota que ficará à superfície será apenas a suficiente para termos acesso ao interior, tudo o resto se passará no subsolo. Estamos muito condicionados por questões de ordem técnica para efetuar qualquer desvio, tal como solicitado pelos confrontantes. Qualquer deslocação significaria milhares de euros aos munícipes”. O Sistema Elevatório não será uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Servirá, sim, para bombear os resíduos de uma cota mais profunda para uma cota mais à superfície.