O Presidente da Câmara Municipal aproveitou a presença deste grupo parlamentar no nosso concelho para uma vez mais fazer um apelo pela continuidade dos trabalhos de dragagem do Porto de Pesca.

Aires Pereira transmitiu: “sei que aprovaram uma recomendação que tem muito a ver especialmente com a dragagem dos portos e, nomeadamente, com a do Porto da Póvoa. Nesta altura, já deveria estar aberto o segundo concurso para a dragagem do nosso porto e uma vez mais vai atrasar-se este processo”.

Neste sentido, lembrou que “só nos últimos dois anos morreram, na comunidade piscatória da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, 22 pessoas, por razões várias, mas a principal é porque não conseguem sair e entrar no porto em condições normais”.

Assim sendo, o edil terminou, invocando os presentes para se manifestarem, não a favor do Município da Póvoa de Varzim, mas sim em defesa da nossa comunidade piscatória.

A Comissão de Agricultura e Mar (CAM) exerce as suas competências, entre outras, nas áreas da agricultura, pecuária, pescas, agroindústria, novos alimentos, desenvolvimento rural, silvicultura, florestas, incêndios florestais, implicações agrícolas da política ambiental, políticas de aproveitamento sustentável dos recursos dos mares e oceanos, proteção e recuperação dos ecossistemas marinhos, desenvolvimento da economia do mar e das indústrias marinhas e política marítima europeia.

Depois de conhecerem o Windfloat, um projeto pioneiro a nível mundial cuja instalação se localiza ao largo da Póvoa de Varzim e ligado à rede elétrica em terra, em Aguçadoura, dirigiram-se para outra freguesia do nosso concelho, Laundos.

O Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira e Luís Diamantino acompanharam o grupo na visita à Fábrica A Poveira, sediada na Zona Industrial de Laundos. Liderado por Vasco Cunha, Presidente da Comissão de Agricultura e Mar, da qual também faz parte o deputado poveiro Afonso Oliveira, o grupo conheceu bem de perto esta unidade de referência da indústria conserveira em Portugal.

A Fábrica de Conservas A Poveira foi fundada em 16 de Junho de 1938. Em 2013, surgiu a nova unidade fabril no Parque Industrial de Laúndos, e nas novas instalações, A Poveira passou a ter uma grande capacidade de congelação, 500 toneladas, melhorando a gestão dos stocks de matéria-prima, fundamental para fazer face ao grande desafio desta indústria: a falta de peixe. A nova fábrica está equipada com a mais avançada tecnologia disponível no setor, o que não impede A Poveira de continuar a apostar nos métodos de fabrico tradicionais. É pela conjugação das técnicas tradicionais, com avançada tecnologia e métodos rigorosos de controlo da qualidade que A Poveira alcança a reconhecida excelência dos seus produtos.

Detentora da marca Minerva, emprega 140 pessoas, tem sete marcas próprias e produz mais de 50 tipos de conserva. Em breve, a ampliação da unidade e, consequente, criação de mais postos de trabalho.

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