Do programa geral do Fórum, destaque para o Seminário “Competências transversais para a empregabilidade”, que se realizou no passado sábado, dia 11, no Diana Bar.

Na sessão de abertura deste seminário, Flávio Ferreira, Presidente da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, referiu-se ao contributo positivo que a ESEIG tem dado na organização do evento.

Para o Presidente da ESEIG, a participação da Escola na iniciativa permite refletir sobre a oferta de formação e serve para irem atualizando o leque de cursos de modo a darem resposta às necessidades.

A empregabilidade é uma preocupação constante da instituição, revelou, esclarecendo que é essencial que os estudantes possam contribuir para o aumento da competitividade nas empresas e nas organizações. Para além disso, a empregabilidade também é um fator importante na avaliação dos cursos, tornando-se uma preocupação da ESEIG.

Lucinda Delgado, Vereadora da Câmara Municipal, afirmou que a esta iniciativa da autarquia se realizava a pensar nos alunos. “Queremos informar os jovens sobre as saídas e opções possíveis de modo a que estes possam fazer as suas escolhas e se sintam realizados”, explicou a autarca defendendo que a profissão é primordial para a realização pessoal.

A Vereadora revelou que o Município tem um Gabinete de Formação por considerar que “a formação é fundamental e devemos mantê-la atualizada e estarmos sempre ativos. Não desistam de se formarem mesmo depois de terem um curso”, foi o conselho deixado pela autarca.

LucindaDelgado realçou ainda a importância do trabalho em rede para a concretização deste Fórum, e fundamental para podermos melhorar.

Ana Cláudia Rodrigues, Coordenadora do Serviço de Inserção Profissional ESEIG e Docente ESEIG da Área dos Recursos Humanos, explicou o que são Competências Transversais realçando que “servem de suporte e ligação entre o conhecimento técnico e a prática profissional de forma a que os trabalhadores sejam capazes de se adaptarem no atual (e futuro) contexto de trabalho”.

De acordo com vários autores, entre eles a Organização Internacional do Trabalho (2002): as Competências Transversais podem ser definidas como capacidades genéricas que, a par dos conhecimentos específicos de cada área, facilitam a integração no mundo do trabalho e permitem aos indivíduos ter sucesso numa ampla variedade de tarefas e ocupações. São consideradas “transversais” porque são comuns a diversas atividades profissionais e são transferíveis entre contextos e ao longo da vida.

Luís Araújo Pereira, Mestrando em Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos, apresentou um estudo em que analisou a “Perspetiva dos empregadores nacionais e internacionais”, enquanto Rita André, também Mestrando em Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos, explicou a “Perspetiva dos empregadores locais”.

Em relação ao modo como as Competências Transversais se desenvolvem, diferentes docentes da ESEIG deram o seu contributo falando sobre: Competências Interpessoais (habilidades sociais, relacionadas com a interação e a cooperação social) – Salvador Araújo; Competências Instrumentais (habilidades cognitivas, metodológicas, tecnológicas e linguísticas) – Mário Pinto; Competências Sistémicas (habilidades e aptidões relacionadas com a totalidade dos sistemas, i.e., que combinem a compreensão, a sensibilidade e conhecimento, assim como as competências instrumentais e interpessoais) – Marco Lamas.

Este Seminário foi um momento de debate e transmissão de conhecimentos entre as várias as iniciativas que constaram do programa desta 10ª edição do Fórum de Formação e Opções Profissionais, cujos objetivos continuam a ser os mesmos desde a primeira organização: contribuir para a informação sobre a vasta oferta no que respeita a formação e opções profissionais, encaminhando os jovens para as instituições escolares que melhor se enquadram nas suas opções profissionais.