O Dossiê da Revista Correntes d’ Escritas deste ano (número 12) é dedicado a Urbano Tavares Rodrigues, com textos de: Carlos Quiroga, Ignacio del Valle, João de Melo, José Carlos Vasconcelos, Manuel Alberto Valente, Manuel da Silva Ramos, Maria Teresa Horta, Paulo Sucena e Possidónio Cachapa.

Para além disso, a revista contará com poemas de: Filipa Leal, Jesús del Campo, João Luís Barreto Guimarães, Luís Quintais e Uberto Stabile.

E contos de: Afonso Cruz, Bruno Vieira Amaral, Carmo Neto, Cristina Carvalho, Helena Vasconcelos, Joel Neto, Manuel Jorge Marmelo, Paulo Ferreira, Sandro William Junqueira, Vinicius Jatobá.

A Revista será apresentada no dia da Cerimónia de Abertura do Encontro, no dia 23 de fevereiro, às 11h00, no Casino da Póvoa.

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Urbano Tavares Rodrigues não é apenas o grande escritor do Alentejo, das suas gentes e das suas paisagens, é também o romancista e contista de Lisboa e de outras atmosferas cosmopolitas que, como jornalista e professor universitário, bem conheceu, viajando por todo o mundo.

Catedrático jubilado da Faculdade de Letras de Lisboa, membro da Academia das Ciências, tem uma obra literária e ensaística muito vasta e traduzida em inúmeros idiomas, do francês e do espanhol ao russo e ao chinês. Obteve diversos prémios, entre eles o de Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores, o prémio Fernando Namora, o Ricardo Malheiros da Academia das Ciências, etc. De entre os seus maiores êxitos de crítica e de público, lembramos A Noite Roxa, Bastardos do Sol, Os Insubmissos, Imitação da Felicidade, Fuga Imóvel, Violeta e a Noite, O Supremo Interdito, Nunca Diremos Quem Sois, A Estação Dourada.

Urbano Tavares Rodrigues, que foi afastado do ensino universitário durante as ditaduras de Salazar e Caetano, participou ativamente na resistência e foi preso por várias vezes nos anos sessenta.