alberto serra

Alberto Serra
Agostinho Alberto Carvalho Serra (Alberto Serra) nasceu em Barcelos no dia 6 de Outubro de 1957. Iniciou a sua actividade profissional como animador cultural em finais dos anos 70. Foi fundador e actor do grupo de teatro de amadores “A Capoeira”, Barcelos. Fundou o jornal “Barcelos Popular”, foi director e animador profissional do Centro Cultural Regional de Santarém nos anos 80, actor profissional da Companhia de Teatro de Santarém e passou a integrar os quadros do jornal “Ó Ribatejo”.
Em meados dos anos 80 regressou ao Norte, foi jornalista no diário bracarense Correio do Minho e director de informação da Rádio Antena Minho, tendo sido convidado para integrar os quadros da Rádio Nova.
Alberto Serra foi fundador e jornalista da TSF Porto, colaborador da RTP Porto e fundador e jornalista da SIC Porto.
Em finais dos anos 90, regressou a Lisboa e integrou a equipa da Grande Reportagem da RTP, recebendo vários prémios de reportagem.
A partir de 2001 voltou ao Porto e passou a integrar a redacção da RTP/Porto. Realizou diversos documentários para o Porto 2001: “Guilhermina Suggia”, “Ópera Woizeck” em Aldoar, “O traço do arquitecto Souto Moura”. Dedica-se especialmente a reportagens de índole cultural e actualmente pertence à equipa nacional “Em Reportagem” da RTP. Organiza e participa em recitais de poesia em diversos pontos do país, sendo o principal organizador do evento anual “A Poesia Está Na Rua” promovido pela Câmara Municipal de Santo Tirso.
Publica o seu primeiro livro de poesia em Junho de 2006, pela editora “Afrontamento”.

amalia decker

Amalia Decker Márquez
Amalia Decker Márquez nasceu em Cochabamba, na Bolívia. Foi jornalista na sua cidade natal e, mais tarde, no México, país onde teve de viver por constrangimentos políticos. Mais tarde e recuperada a democracia em 1982, foi deputada do Parlamento da Bolívia por três anos, vivendo em La Paz, cidade onde também fez trabalhos de jornalismo para a imprensa escrita e a televisão, mantendo hoje o vínculo com a carreira como correspondente internacional. Em 2001 publicou o seu primeiro romance, Carmela.

ana benavente

Ana Benavente
Ana Benavente (Cartaxo, filha de professores do ensino primário) é licenciada e doutorada em sociologia da educação pela universidade de Genève, onde chegou, depois de dois anos na Faculdade de Letras de Lisboa, em 1965. De volta a Portugal em 1974, trabalhou na Fundação Calouste Gulbenkian, na Faculdade de Ciências e é hoje investigadora principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Autora de numerosas investigações, livros e artigos sobre educação (insucesso, exclusão e alternativas para a escola democrática), bem como do primeiro estudo nacional de Literacia (1995) foi membro do Conselho Nacional de Educação, em representação das associações científicas e, mais tarde, do PS.
Foi autarca em Lisboa, Azambuja e presidente da Assembleia Municipal do Cartaxo. Foi ainda Secretária de Estado da Educação (1995-2001) nos governos do PS e deputada até 2003. É, actualmente, consultora da Unesco em projectos internacionais.
Esta é a sua primeira incursão no romance, com Maria Manuel Viana.

ana paula tavares

Ana Paula Tavares
Ana Paula Tavares nasceu na Huíla, Sul de Angola, em 1952.
É historiadora com o grau de Mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Em Angola publicou Ritos de Passagem (poesia), UEA, 1985. Em Cabo Verde, Praia, O Sangue da Buganvília, em 1998 (crónicas). Na Editorial Caminho publica em 1999 O Lago da Lua (poesia), seguido de Dizes-me Coisas Amargas como os Frutos (poesia) em 2001 (obra galardoada com o Prémio Mário António de Poesia 2004 da Fundação Calouste Gulbenkian), em 2003 Ex-Votos (poesia), em 2004 A Cabeça de Salomé (poesia) e em 2005, com Manuel Jorge Marmelo, Os Olhos do Homem que Chorava no Rio. Tem participação com poesia e prosa em várias antologias em Portugal, Brasil, França, Alemanha, Espanha. Publicou alguns ensaios sobre História de Angola.

Foto de José Carlos Marques

antonio cicero

Antonio Cicero
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1945.
Poeta e ensaísta, participa em diversas antologias de poemas e colectâneas de ensaios.
Entre outras coisas, é autor do estudo filosófico O mundo desde o fim (Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994) e do livro de ensaios Finalidades sem fim (Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2007), bem como dos livros de poemas Guardar (Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2002) e A cidade e os livros (Vila Nova do Famelicão: Quasi, 2006).
É autor de diversas letras de música, tendo como parceiros e intérpretes Marina Lima, Adriana Calcanhotto e Caetano Veloso, entre outros.

Foto de Rui Sousa

antonio sarabia

Antonio Sarabia
Nascido em 1944, no México D.F., Antonio Sarabia estudou Ciências da Informação na Universidade Iberoamericana. Em 1978, data de publicação do seu livro de poemas Tres pies al gato, deixou de trabalhar no mundo da publicidade e do rádio para se dedicar plenamente à literatura. A partir de 1981, quando se mudou para a Europa, e durante os quinze anos seguintes, Sarabia residiu alternadamente em Paris e Guadalajara. O seu primeiro romance, El alba de la muerte, intitulado mais tarde Faixa de Moebius, foi finalista do prémio internacional Diana-Novedades, em 1988. Publicou também Amarilis (1991), Los avatares del piojo (1993) e Os Convidados do Vulcão (Publicações Europa-América), o romance que o consagrou como um dos grandes nomes da literatura mexicana e que foi traduzido em inúmeras línguas. Em Portugal, foi igualmente publicada a obra A Taberna da Índia, pela ASA, a que se junta agora O Regresso do Paladino. Além destas obras, Sarabia publicou ainda El cielo a dentelladas (2001), o volume de narrativas Acuérdate de mis ojos (2003) e o livro de viagens El refugio del fuego (2004), em colaboração com o fotógrafo Daniel Mordzinski.

aurelino costa

Aurelino Costa
Aurelino Costa, natural de Argivai, Póvoa de Varzim, Dezembro 1956.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Autor de Poesia Solar (Ed. Orpheu. Lisboa/92); Na Raíz do Tempo (Ed. Tema, Lisboa / 2000); Pitões das Júnias, com ilustrações de Anxo Pastor (Ed. Fluviais / Lisboa e Galeria Arcana / Pontevedra / 02) Amónio (Ed. Do Buraco. Dep. Literário da Soc. Guilherme Cossoul. Lisboa/2003) e Na Terra de Genoveva (Ed.do Buraco.Dep.Lit.da Soc.Guilherme Cossoul.Lisboa/05).
Tem poemas em várias antologias, entre elas, A Poesia é Tudo (Ed. Francisco Guedes // Correntes D’Escritas/2004), Vento – Sombra de Vozes / Viento – Sombra de Voces. Ant. Ibérica de Poesia/04; Son de Poesia / Ed. Fluviais, Lisboa & Livraria Couceiro, Galiza 2005).
Publicações Digitais: http://incomunidade.blogspot.com.
Gravou, entre outros, um CD com poemas de José Régio, Na Voz do Regresso (Ed. Comemorativa do Centenário de Nascimento de José Régio; Ed. Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, com o Maestro António Victorino d’Almeida/2001).
É actor no filme “As cartas do domador” de Tabajara Ruas, Rio Grande do Sul, Brasil e na série de televisão “Pianíssimo”, RTP, de António Victorino d’Almeida.

Foto de José Carlos Marques

carlos quiroga

Carlos Quiroga
Professor de Literatura na Universidade de Santiago.
Para além de obra dispersa em antologias, revistas e livros colectivos, publicou G.O.N.G. – mais de vinte poemas globais e um prefácio esperançado (1999), Periferias (narrativa, prémio Carvalho Calero, 1999), A Espera Crepuscular (poesia, narrativa e fotografia, 2002), O Castelo da Lagoa de Antela – Il Castello nello stagno di Antela (teatro, 2004), O Regresso a Arder (do projecto Viagem ao Cabo Nom, com fotografia, poesia e narrativa, 2005). Realizou experiências no campo visual, misturando música, vídeo e palavra, e é autor da curta EU-KA-LO (2005). Em 2006 ganhou por segunda vez o Carvalho Calero de narrativa com Inxalá, já publicado, e editou no Brasil Periferias. Em 2007 a Quási Edições publica Venezianas (textos de viagem e fotografias). Fundador de várias revistas, como O Mono da Tinta, actualmente director e desenhador da Agália (Revista de Ciências Sociais e Humanidades da AGAL), é também autor de tradução, ensaio e investigação. Foi Bolseiro da Gulbenkian, da Universittà Italiana per Stranieri e do ICALP, actual Instituto Camões, e, para além de trabalhos em congressos e publicações de âmbito académico, o seu estudo Lexicometria e Vocabulário em Pessoa Ortónimo e Heterónimo (1995) mereceu o prémio extraordinário de doutoramento. Tem colaborado regularmente na imprensa, escrevendo sobre livros do âmbito lusófono, e tem procurado aproximar essa realidade cultural da Galiza em todas as suas dimensões, nomeadamente as da Língua e da Literatura. Foi convidado a integrar a última directiva da Associação Galega de Escritores, para ocupar-se das relações com a Lusofonia, e continua a manter uma posição contrária à ortografia castelhana para o galego, defendendo que o único galeguismo que cabe e fica é o da resistência reintegracionista.

carmen yañez

Carmen Yañez
Carmen Yañez Hidalgo, poeta (Santiago de Chile, 1952).
Publica su primer libro en España (1998) Ateneo Obrero de Gijón, Colección Deva, “Paisaje de Luna Fría”, traducido al italiano y publicado por “Ugo Guanda Editore” en Italia (1998), “Habitata dalla memoria”, en 2001 y “Tierra de Manzanas”, 2006, Ugo Guanda Editore, colección Fenice Contemporanea, “Alas del viento”, 2006, en España, Ediciones Elogio del Horizonte y en Francia, traducida por “Atelier de Traduction D´espagnol, de Saint Malo de “La Maison des Poètes et des Écrivains”.
Premio  de poesía “Nicolás Guillén” 2002.
Forma parte del consejo de redacción de la revista del Salón del Libro Iberoamericano de Gijón, Asturias, España.
Vivió en Suecia, Estocolmo y Gotemburgo (1981-1997)
Reside en España, Asturias, Gijón desde julio de 1997.

Foto de Daniel Mordzinski

daniel mordzinski

Daniel Mordzinski
Fotógrafo argentino a residir em Paris, Daniel Mordzinski, expõe pela primeira vez na Póvoa de Varzim. Durante a próxima edição de Correntes d’Escritas apresentará pela primeira vez “Quartos de Escrita” uma selecção do seu ambicioso “atlas humano” da literatura ibero-americana. Desde 1978 tem vindo a fotografar os protagonistas mais destacados das letras espanholas e portuguesas. Fiel ao melhor sentido da palavra, o trabalho de Mordzinski é uma procura, insinuante e encenada do universo pessoal de três gerações de narradores e poetas de um e de outro lado do Atlântico.
Expôs as suas fotografias nas principais cidades europeias e latino-americanas e publicou numerosos livros em França, Espanha, Itália e América Latina. Em Portugal foi publicado pelas Edições Asa, Os rostos da escrita.

Foto de Rui Sousa

eduardo brum

Eduardo Brum
Nasceu nos Açores a 10 de Setembro de 1954. Estudou Filosofia e Direito. Residiu cinco anos nos EUA. Foi professor, editor e jornalista. É gestor e pai de uma filha.
Publicou os seguintes títulos de ficção, todos eles (à excepção do último) disponíveis em versão integral no sítio electrónico <www.eduardobrum.com>: Viviana o Princípio das Coisas (1983); Romance de uma Sereia (1985); O Beijo Negro (1987); Sem Coração (1997); Amor com Sapatos (2000); Horas Vadias (2001); Prazer em Pó (2003) e Não Chores Pela Minha Morte (2006).

elsa osorio

Elsa Osorio
Elsa Osorio nació en Buenos Aires. Ha vivido en distintas ciudades, los últimos trece años en Madrid. Actualmente vive entre Buenos Aires y alguna ciudad a determinar ¿ París, Barcelona, Praga?. Coordina talleres de narrativa y participa activamente en la defensa de los Derechos Humanos. Publicó Ritos Privados. Losada. Premio Nacional de Literatura Argentina, Reina Mugre Punto Sur Beatriz Guido, Mentir la verdad, Cómo tenerlo todo, Planeta, Las malas lenguas, GEL A veinte años, Luz, Alba / Planeta, Cielo de Tango ( Siruela. Planeta).
Escribió guiones cinematográficos (Ya no hay hombres. Premio Argentores Mejor Guión de Comedia. La lección de tango)  y televisivos.
Su novela “A veinte años, Luz” fue publicada en veinticuatro países, con gran reconocimiento de lectores y crítica. Obtuvo el Segundo Premio Amnesty International y, fue finalista del premio Fémina (Francia) y será llevada al cine. La crítica ha dicho: “Con mezcla de ternura y dura realidad, de cálido humor y denuncia implacable, con un dominio narrativo más que notable, Osorio describe el paisaje humano de la sociedad argentina compuesto por personajes pertenecientes a distintas clases sociales y de ideologías contrarias.” Ana María Moix. ABC. “Gracias a una técnica narrativa eficaz Osorio consigue tejer una trama extremamente compleja y plenamente dominada.” Frédéric Tinguely. Le Temps. “Es el esfuerzo notable de alguien que escribe muy bien y piensa con el corazón bien puesto, para arrancar la ficción literaria, es decir, la verdad verdadera, del nudo de los hechos, de las cuentas por saldar ” Maruja Torres. El País. “Osorio logró componer una obra maestra literaria.” Kulturwetspiegel. “Esta novela escrita contra el olvido es una novela que no se olvidará” Der Spiegel. Cielo de Tango, fue publicada en España (Siruela), América Latina (Planeta) Italia (Guanda), Holanda (Ambo Athos), Francia (Métailié). Ahora en Portugal con el título “Tango” (Asa) y en marzo en Alemania (Suhrkamp).

enrique vila-matas

Enrique Vila-Matas
Enrique Vila-Matas (Barcelona 1948) es autor de una amplia obra narrativa y ensayística, traducida hasta el momento a 26 idiomas. Entre sus títulos destacan El viaje vertical (Premio Rómulo Gallegos 2001), Bartleby y compañía (Premio Ciutat de Barcelona, Prix au Meilleur Livre Etranger, Prix Aguirre-Libralire), El mal de Montano (Prix Médicis-Etranger, Premio Internazionale Flaiano, Premio Herralde, Premio Nacional de la Crítica), París no se acaba nunca y Doctor Pasavento (Premio Fundación Lara 2006, Premio Real Academia de España).

eucanãa ferraz

Eucanãa Ferraz
Eucanãa Ferraz nasceu no Rio de Janeiro, em 1961. Publicou, entre outros livros de poemas, Desassombro (Quasi, 2001, prefácio de Gastão Cruz), que ganharia, aquando da sua posterior edição brasileira (7 Letras, 2002), o Prémio Alphonsus de Guimaraens, da Biblioteca Nacional, como melhor livro de poesia de 2002. O seu quarto livro de poemas é Rua do mundo (Companhia das Letras, 2004).
Também é ensaísta e professor de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo organizado, entre outros livros, Letra Só, com letras de Caetano Veloso, editado em Portugal (Quasi, 2002) e no Brasil (Companhia das Letras, 2003); Poesia completa e prosa de Vinicius de Moraes (Nova Aguilar, 2004), a antologia Veneno antimonotonia – os melhores poemas e canções contra o tédio (Objetiva, 2005) e O mundo não é chato, reunião dos textos em prosa de Caetano Veloso (Companhia das Letras, 2005). No campo da crítica literária, publicou Folha Explica Vinicius de Moraes (Publifolha, 2006).

Foto de Bel Pedrosa

fernando lopes

Fernando Lopes
Cineasta, 71 anos, português e tudo.
“Belarmino” e “Uma Abelha na Chuva”, realizou-os nos idos de 60, também conhecidos por “Cinema Novo Português”. Depois, muitos documentários: “As Pedras e o Tempo”, “As Palavras e os Fios”, entre muitos outros (bastantes institucionais alimentares, de que não tem vergonha nem arrependimento). Presidente do CPC. Foi Director do “Cinéfilo”, fundador da Escola Superior de Cinema; Director do 2º. Canal da RTP (também conhecido por “Canal Lopes”…); demitido do mesmo pela AD; Director de Co-Produções da RTP e, finalmente, demitiu-se em 1994 para regressar à realização de filmes: “O Fio do Horizonte”; “O Delfim”; “Lá Fora” e “98 Octanas”.
Fez vários vídeos, no mesmo período sobre criadores portugueses ou ligados a Portugal, um dos quais acaba de ser editado pela MIDAS: “Pina Bausch” e “Tomai lá do O’Neill”.
Está a concluir em vídeo, “Alguns fotogramas Portugueses – um epitáfio” que inclui o remix de um vídeo anterior “Cinema” (Porto-capital cultural).

fernando pinto do amaral

Fernando Pinto do Amaral
Fernando Pinto do Amaral nasceu em Lisboa em 1960. Começou por frequentar o curso de medicina, mas foi em Letras que se licenciou e doutorou. Dá aulas na Faculdade de Letras de Lisboa desde 1987. A sua carreira conta com várias colaborações em diversas revistas e jornais, dos quais se destacam A Phala, a revista Colóquio/ Letras, o jornal O Público e a revista Ler.
Poeta, ensaísta e tradutor, Fernando Pinto do Amaral ganhou, com a tradução de As Flores do Mal, de Baudelaire, o Prémio PEN Club e o Prémio da Associação Portuguesa de Tradutores. Recebeu ainda o Prémio de Ensaio PEN Club pelo seu O Mosaico Fluido – Modernidade e Pós-Modernidade na Poesia Portuguesa Mais Recente, publicado pela Assírio & Alvim.
Estreou-se em 2006 na ficção com o livro Área de Serviço e Outras Histórias de Amor (Dom Quixote).

helder macedo

Helder Macedo
Helder Macedo nasceu em 30 de Novembro de 1935.
É autor de cinco livros de poesia que incluem Vesperal (Colecção Folhas de Poesia, Lisboa, 1957), Poesia 1957-1977 (Colecção Círculo de Poesia, Moraes, Lisboa,1978) e Viagem de Inverno e Outros Poemas (Record, Rio de Janeiro, 2000) e de quatro romances, publicados em Portugal pela Editorial Presença e no Brasil pela Editora Record: Partes de África (1991), Pedro e Paula (1998), também publicado em Espanha e em Itália (Tusquets e Einaudi), Vícios e Virtudes (2000) e Sem Nome (2005, Prémio do PEN Clube Português), a sair  em Espanha em 2007 (Tusquets).
A sua obra ensaística inclui livros publicados em Portugal e na Inglaterra sobre poesia medieval, Bernardim Ribeiro (Prémio da Academia das Ciências de Lisboa, 1977), Luís de Camões, Cesário Verde, poesia portuguesa contemporânea e, já em 2007, o volume Trinta Leituras (Editorial Presença) sobre autores do período moderno. Em co-autoria com Fernando Gil, publicou em 1998 Viagens do Olhar: Retrospecção, Visão e Profecia no Renascimento Português (Campo das Letras, Porto; Prémios da Associação Internacional de Críticos Literários e do PEN Clube Português), a sair em 2007 em tradução inglesa nos Estados Unidos da América.
É professor catedrático jubilado da Universidade de Londres, King’s College, onde foi o titular da Cátedra Camões de 1982 a 2004. Em Portugal foi Secretário de Estado da Cultura no governo de Maria de Lourdes Pintassilgo (1979-80).

helia correia

Hélia Correia
Hélia Correia nasceu em Lisboa, em 1949. Licenciada em Filologia Românica, foi professora do ensino secundário, dedicando-se actualmente à tradução e à escrita.
Sendo também poetisa e dramaturga, foi enquanto ficcionista que Hélia Correia se revelou como um dos nomes mais importantes e originais surgidos durante a década de oitenta, ao publicar, em 1981, O Número dos Vivos.
Autora de uma obra de características muito próprias, quer pela qualidade melódica da sua escrita, onde se detecta uma sensível contaminação poética, quer pelo universo nela criado, de características originais e inquietantes, Hélia Correia cria uma linguagem narrativa onde o aparentemente banal e o extraordinário ultrapassam por vezes as fronteiras estabelecidas. Esta espécie de subversão dos limites revela-se nos seus livros, ora criando rupturas num quotidiano convencional e burguês (como em Soma ou A Fenda Erótica), ora denunciando a corrupção das formas de vida mais tradicionais e ligadas à terra dos camponeses e aldeãos da nossa época (como em Montedemo ou Insânia, onde a tonalidade finissecular da história é sensível na espécie de veneno que se insinua em toda a narrativa, contaminando todas as condições de sobrevivência humana).
A sua escrita para teatro tem sido levada à cena por várias companhias de Lisboa: Montedemo, numa adaptação, pelo grupo de teatro “O Bando” em 1987, e, já na década de 90, Perdição, Exercício sobre Antígona pelo grupo “A Comuna” e Florbela, pelo grupo “Maizum”. O seu romance A Casa Eterna recebeu o Prémio Máxima de Literatura 2000 e em 2006 recebe o mesmo prémio pelo livro “Bastardia”.
Obras: Ficção O Separar das Águas. Lisboa: Ulmeiro, 1981; 2ª ed., 1985. 1996; O Número dos Vivos. Lisboa: Relógio d’Água, 1982; Montedemo. Lisboa: Ulmeiro, 1983; 3ª ed., Relógio d’Água, 1987; Villa Celeste. Lisboa: Ulmeiro, 1985; Soma. Lisboa: Relógio d’Água, 1987; A Casa Eterna. Lisboa: D. Quixote, 1991; Insânia. Lisboa: Relógio d’Água, 1996. Fascinação seguido de A Dama Pé-deCabra (Alexandre Herculano). Lisboa: Relógio d’Água, 2004; Bastardia. Lisboa: Relógio d’Água, 2005.
Poesia A Pequena Morte/Esse Eterno Canto (em díptico com Jaime Rocha). Lisboa: Black Sun, 1986.
Teatro Perdição, Exercício sobre Antígona seguido de Florbela. Lisboa: D. Quixote, 1991; 2ª ed., 2006, Relógio d’Água; O Rancor, Exercício sobre Helena. Lisboa: Relógio d’Água, 2000; Desmesura, Exercício com Medeia. Lisboa: Relógio d’Água, 2006.
Para a Infância A Luz de Newton. (7 Histórias de Cores). Lisboa: Relógio de Água, 1988. Sonho de Uma Noite de Verão (Shakespeare) – Versão Infantil. Lisboa: Relógio d’ Água, 2003 Mopsos, o Pequeno Grego – O Ouro de Delfos. Lisboa: Relógio d’Água, 2004; Mopsos, o Pequeno Grego – A Coroa de Olímpia. Lisboa: Relógio d’Água, 2005.Traduções em alemão, castelhano, checo, francês e inglês.

Foto de Rui Sousa

 

henrique cayatte

Henrique Cayatte
Henrique Cayatte, Designer, nasceu em Lisboa em 1957.
Membro da Associação Portuguesa de Designers, foi director gráfico de diversas editoras e trabalhou como freelancer na área editorial.
Foi Membro da Selecção Portuguesa à Bienal Internacional de Ilustração Infantil de Bratislava [B.I.B.1985], Membro e conferencista, desde 1993, dos Rencontres Internationales de Lurs [França], pertenceu à Comissão Organizadora do Congresso Internacional de Design Gráfico – ICOGRADA PORTUGAL’95, tendo pertencido ao respectivo Board International e é actualmente Membro do Conselho Consultivo do Centro Português de Design.
Participou em inúmeras exposições: na 1.ª Exposição de Ilustradores Portugueses [S.N.B.A. 1985]; foi o designer coordenador dos catálogos para a área de exposições da “Lisboa Capital Europeia da Cultura ’94”, editado pelo Who’s Who in Graphic Design [ed. 1994]; expôs em Bruxelas (Maio de 2002), Atelier Henrique Cayatte, 2002 – 22 anos de trabalho; venceu o prémio Dibner Award 2003 [EUA] com a exposição Engenho e Obra – Engenharia portuguesa no século XX e do prémio Nacional de Design 2003 [Troféu Sena da Silva – carreira]; foi comissário e autor do design global da exposição 1990|2004 Arquitectura e Design de Portugal, Trienal de Milão e  responsável pelo projecto expositivo do Pavilhão de Portugal na exposição mundial de Aichi 2005, Japão.
Recebeu vários prémios e medalhas, entre eles, o 1.º Prémio de Ilustração da Secretaria de Estado da Cultura 1986 para o conjunto da obra de ilustração; o Prémio Fundação Calouste Gulbenkian de Ilustração 1988; o Prémio Nacional de Design, atribuído pelo Centro Português de Design (1999) e em 2005 vence 4 prémios para a revista Egoísta na categoria de Design.
Foi fundador e autor do design global, editor gráfico e ilustrador do jornal Público.
Em 1990 fundou o Atelier Henrique Cayatte, onde desenvolve trabalho de design na área cultural, educativa e científica, ilustração e produção de trabalho editorial, bem como assessoria gráfica e de comunicação pluridisciplinar e multimédia.
Dirigiu, entre 1995 e 2001, o Seminário Avançado de Design de Comunicação do A.R.C.O.. De Setembro de 1995 a Julho de 1996 foi autor de uma crónica semanal de rádio sobre design, na T.S.F., editado pela revista Graphics [1996]. Foi consultor para os projectos especiais de design da EXPO ’98 e do respectivo plano de pormenor do recinto. Desenvolveu, em conjunto com o arquitecto italiano Pierluigi Cerri, o sistema de sinalética e comunicação da EXPO ’98, sendo responsável pelo design do Pavilhão de Portugal na EXPO ’98, e em 2000 pelo design global do Pavilhão de Portugal na exposição universal Hannover2000. Professor convidado na Universidade de Aveiro, foi também um dos coordenadores do curso de pós-graduação em Design Urbano da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e do Centro Português de Design.
Responsável pelo design da revista Egoísta, preside desde Julho de 2004, o Centro Português de Design. É autor do design global da obra D. Quixote, editada pelo jornal Expresso, do novo design global dos jornais Diário de Notícias e O Jogo e do design global do novo Passaporte Electrónico Português e do Cartão de Cidadão
Prepara actualmente, entre outros projectos uma grande exposição sobre a Terra para a Faculdade de Ciências de Lisboa.

ignacio pisón

Ignacio Martinez de Pisón
Ignacio Martinez de Pisón nasceu em Saragoça, em 1960, e reside actualmente em Barcelona.
É autor dos romances Carreteras Secundarias (Assírio & Alvim), Maria Bonita (Editorial Teorema), El tiempo de las mujeres (Editorial Teorema) e Enterrar a los muertos (Editorial Teorema).

Foto de Rui Sousa

ines leitao

Inês Leitão
Inês Leitão nasceu a 1 de Julho de 1981 em Lisboa. É finalista do curso de Anglo-Americanos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e gosta de viajar. Teve a sua primeira publicação na revista Quase, em 2001. Seguiram-se colaborações em Os Fazedores de Letras durante o ano de 2003. Em Maio de 2004 cria na blogosfera o bocadosdecarnepelasparedesdoquarto (www.bocadosdecarne.blogspot.com) e em 2005 inicia a sua participação no Prazeres minúsculos (www.prazeresminusculos.blogspot.com).
O seu primeiro livro, Quarto Escuro (Livrododia Editores, 2007), é uma colecção de micronarrativas que fala de pessoas, de sentimentos e de apegos; coisas que tanto podem viver no instante de uma paragem de metro, como no limite da parede de um quarto escuro.
Mantém-se inédita a sua “Trilogia da Obsessão da dor e do amor”. Três peças de teatro que falam do sentido do amor no século XXI: “Quem tramou António Lobo Antunes”, “A última história de Werther” e “Amor em estado morto”.

 

ines pedrosa

Inês Pedrosa
Inês Pedrosa nasceu em Coimbra a 15 de Agosto de 1962. Licenciou-se em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, em 1984. Trabalhou em jornais e revistas, na rádio e na televisão. Actualmente é cronista do semanário Expresso.
A sua obra encontra-se traduzida em vários países.
Bibliografia: Mais Ninguém Tem, ilustrações de Jorge Colombo, Publicações Dom Quixote, 1991; A Instrução dos Amantes, romance, Publicações Dom Quixote, 1992; Nas Tuas Mãos, romance, Publicações Dom Quixote, 1997; (Prémio Máxima de Literatura); Fotobiografia de José Cardoso Pires , Publicações Dom Quixote, 1999; 20 Mulheres para o século XX, ensaio, Publicações Dom Quixote, 2000; Poemas de Amor, antologia de poesia portuguesa, Publicações Dom Quixote, 2001; Fazes-me Falta, romance, Publicações Dom Quixote, 2002; A menina que roubava gargalhadas, ilustrações de Júlio Pomar, Quetzal, 2002; Fica Comigo Esta Noite, contos. Publicações Dom Quixote, Novembro 2003; Crónica Feminina, crónicas, Publicações D. Quixote, Junho 2005; Carta a Uma Amiga, novela, com fotografias de Maria Irene Crespo, Texto Editores, Novembro 2005; Do Grande e do Pequeno Amor, romance fotográfico, em co-autoria com Jorge Colombo, Publicações D. Quixote, Fevereiro 2006; Os Melhores Amigos – antologia de contos sobre a Amizade, Texto Editores, Maio 2006.

Foto de Alberto Frias, Expresso

ivo machado

Ivo Machado
Ivo Machado nasceu nos Açores em Outubro de 1958. Ainda estudante do liceu revela-se como poeta em páginas académicas mas seria no jornal A UNIÃO de Angra do Heroísmo que, em Março de 1977, viria a público o primeiro trabalho digno de registo. Publica em 1981 “ALGUNS ANOS DE PASTOR”, seu primeiro livro de poesia, doqual o compositor e musicólogo Fernando Lopes-Graça viria a musicar para canto lírico alguns desses primeiros versos, ocorrendo a primeira audição desse ciclo de canções na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a 17 de Dezembro de 1985. Segue-se um longo período até ao aparecimento do segundo livro de poemas — “TRÊS VARIAÇÕES DE UM SONHO”, editado em 1995 no Porto. No ano seguinte escreve para teatro “O HOMEM QUE NUNCA EXISTIU”, peça que seria levada à cena em Lisboa, no Verão desse ano, e editada em livro em 1997. Em 1998 surge “CINCO CANTOS COM LORCA E OUTROS POEMAS” como homenagem particular ao poeta de Granada, sendo convidado a apresentar o livro naquela cidade andaluza durante as comemorações do centenário do nascimento de Federico Garcia Lorca e, alguns anos mais tarde, editado naquele país numa edição bilingue. Ainda nesse ano publica no domínio da ficção narrativa, a novela “NUNCA OUTROS OLHOS SEUS OLHOS VIRAM”. Em 2000 inicia as suas participações em Correntes D’Escritas, em Portugal e Salón del Libro Ibero-Americano de Gijón, em Espanha. No ano seguinte vai à Universidade de Berkeley a convite do Center for the Humanities and the Spanish and Portuguese Department para uma leitura de poesia, coincidindo com a edição nesse ano do livro “ADÁGIOS DE BENQUERENÇA”. Em Março de 2002 regressa aos Estados Unidos, a Berkeley e, em Maio, participa no Encontro Internacional de Poesia Cammino delle Comete, em Itália. Ainda nesse ano vê um dos seus contos, “POR MADELEINE”, ser traduzido para espanhol e publicado numa antologia de escritores de Expressão Ibérica, nas Astúrias. Em Janeiro de 2005 desloca-se ao Uruguay para uma leitura dos seus poemas e, no mês seguinte, é editado um novo livro de poesia — “OS LIMOS DO VERBO”, apresentado durante a VI Edição das Correntes D´Escritas. Em 2006 volta à América do Sul para recitais no Uruguay e Brasil; publica “VERBO POSSÍVEL”, poesia, e desloca-se à Bósnia-Herzegovina, convidado da Casa della Poesia, para participar no Festival Internacional de Poesia de Sarajevo. Tem colaboração dispersa em jornais e revistas literárias nacionais e estrangeiras. Parte da sua poesia está traduzida para espanhol, inglês, eslovaco, húngaro, italiano e bósnio. Está representado em inúmeras antologias. No regresso de uma viagem à Argentina e Uruguay, apresenta nesta VIII edição das Correntes D’Escritas — “POEMAS FORA DE CASA”, antologia da sua poesia. Ivo Machado vive no Porto há 20 anos.

Foto de Rui Sousa

jacinto lucas pires

Jacinto Lucas Pires
Jacinto Lucas Pires nasceu no Porto a 14 de Julho de 1974. Vive em Lisboa. Estudou Direito na Universidade Católica de Lisboa. Frequentou a New York Film Academy e escreveu e realizou a curta-metragem “Cinemaamor”. Publicou o seu primeiro livro em 1996 Para averiguar do seu grau de pureza (contos), a que se seguiram Universos e frigoríficos (teatro, 1997), Azul Turquesa (contos, 1998), Arranha-céus (teatro, 1999), 2 Filmes e Algo de Algodão (1999), Abre para cá (contos, 2000), Livro Usado (2001), Escrever, falar (2003) e Figurantes e outras peças (2005).

jaime rocha

Jaime Rocha

Jaime Rocha nasceu em 1949, na Nazaré, Portugal. Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa e viveu em França nos últimos anos da ditadura, até 1974. Exerce a profissão de jornalista, há cerca de três décadas, com o nome próprio de Rui Ferreira e Sousa. Tem editadas várias obras de poesia, ficção e teatro. Neste campo, o teatro, editou mais de uma dezena de peças, tendo sido galardoado, em 1998, com o Grande Prémio APE de Teatro, com a peça O Terceiro Andar; em 2000, com o Prémio Eixo Atlântico de Textos Dramáticos, com a peça Seis Mulheres Sob Escuta; e o Prémio de Teatro Sociedade Portuguesa de Autores/Novo Grupo, com a peça Homem Branco, Homem Negro. Porém, o autor estreou-se literariamente com o livro de poemas Melânquico (1970, Livros sem Editor) – com o pseudónimo de Sousa Fernando. Dos seus títulos publicados consta ainda A Dança dos Lilazes (1982, Edições Bico d’Obra), Beber a Cor (1985, & etc.), A Pequena Morte / Esse Eterno Canto (1986, Black Sun) – Díptico com Hélia Correia, A perfeição das coisas (1988, Caminho), Do Extermínio (1995, Black Sun / 2003, Relógio D’Água), Arco de Jasmim (1999, Edições Duas Luas), Os que Vão Morrer (2000, Relógio D’Água) e Zona de Caça (2002, Relógio D’Água). A sua primeira peça representada intitula-se A Repartição e foi levada à cena, na Comuna, pelo Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências de Lisboa, em 1989. O Teatro de Carnide encenou, em 1998, a sua peça Depois da Noite o Quê?, uma réplica à obra de José Saramago, A Noite. Em 2001, estrearam quatro peças suas: Casa de Pássaros pelo Teatro Experimental de Cascais, O Televisor pelo Teatro Mosca, Transviriato pelo Trigo Limpo Teatro Acert e O Jogo da Salamandra, uma co-produção da Comuna Teatro de Pesquisa e do Teatro Público, de Lisboa.

Foto de Rui Sousa

joao gobern

João Gobern
João Gobern, 46 anos, publicou, no Verão de 2006, o primeiro livro, «Boca Doce», na editora Palavra.
É jornalista “free-lancer” desde Agosto de 2005, com colaborações contínuas nas revistas «Sábado», «TV Guia», «Egoísta», «Máxima» e «GQ», nos jornais «Record» e «Correio da Manhã». Na Antena 1, assina uma crónica diária («Pano Para Mangas»)
Vive, bem disposto, na Póvoa de Varzim.
Filho de pai jornalista, é benfiquista desde sempre e foi mau aluno de Direito.
Jornalista profissional desde 1982, iniciou colaboração jornalística em 1978 no jornal «A Capital» e na revista «Música & Som».
Foi redactor de «A Capital» (1982-1983) e do jornal «Se7e» (1983-1987); editor de informação e realizador no Correio da Manhã-Rádio; editor da revista «Bravo» (1987-1989); editor de Cultura & Espectáculos de «A Capital» (1989-1990); editor-adjunto do Caderno 3 do jornal «O Independente» (1990); director do jornal «Se7e» (1991-1994); coordenador, editor das áreas de Sociedade e Cultura e Editor Especial da revista «Visão» (1995-1999); fundador e director-adjunto da revista «Focus» (1999-2001); director da revista «TV Guia» (2001-2002); director editorial da TVG, área de revistas semanais da Cofina-Investec (2003) e fundador e director da revista «Sábado» (2004).
Desde 1985, foi autor, realizador e apresentador de vários programas de rádio na Rádio Comercial («Se7e Por Sete»), na RFM («Figuras de Estilo») e na TSF («Perdas e Danos»), tendo igualmente colaborado em programas da RTP («Vivámúsica», «Teledependentes», «Canção da Minha Vida»).
Realizou, na Rádio Comercial, o único programa de âmbito nacional dedicado à Música Brasileira, “Rosa & Carvão”.
Ganhou, em 1991, o prémio «Se7e de Ouro» relativo a Realização de Rádio (programas «O Elevador da Glória» e «O Domínio dos Deuses», do Correio da Manhã- Rádio) e em 1996, o prémio «IBM», relativo à Melhor Reportagem, em publicação não-especializada, dos Jogos Olímpicos de Atlanta (revista «Visão»).

joao guimaraes

João Luís Barreto Guimarães
João Luís Barreto Guimarães nasceu no Porto a 3 de Junho de 1967. É médico. Vive em Leça da Palmeira.
Publicou: Há Violinos na Tribo (edição de autor, Porto, 1989); Rua Trinta e Um de Fevereiro (Limiar, Porto, 1991); Este Lado Para Cima (Limiar, Porto, 1994); Lugares Comuns (Mariposa Azual, Lisboa, 2000); 3 (Poesia 1987-1994) (Gótica, Lisboa, 2001); Rés-do-Chão (Gótica, Lisboa, 2003); Luz Última (Edições Cotovia, Lisboa, 2006); e Assinar a Pele – antologia de poesia contemporânea sobre gatos (Assírio & Alvim, Lisboa, 2001). A sua página na Internet pode ser visitada em www.geocities.com/lugarescomuns. É responsável pelo blogue “Poesia & Lda” em http://poesiailimitada.blogspot.com.

jose carlos vasconcelos

José Carlos de Vasconcelos
José Carlos de Vasconcelos nasceu em Freamunde, a 10 de Setembro de 1940.
Viveu na Póvoa de Varzim, onde iniciou a sua actividade jornalística e cultural, e publicou o primeiro livro de poemas. Estudou Direito em Coimbra, onde foi destacado dirigente associativo, chefe de redacção da Via Latina e da Vértice e actor do TEUC. Já licenciado, veio para a redacção do Diário de Notícias, interveio activamente na vida sindical e, como advogado, na defesa de presos políticos e da liberdade de imprensa. Após o 25 de Abril esteve na direcção do Diário de Notícias e da informação da RTP, sendo, depois, um dos fundadores de O Jornal, de que foi director, assim como director editorial do grupo.
Participou em diversas iniciativas cívicas e integrou, designadamente, a Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista. Actualmente é director do JL, Jornal de Letras e Ideias, que criou, coordenador editorial da VISÃO, comentador político da RTP 2, presidente do Conselho Geral do Sindicato de Jornalistas e da assembleia geral do Clube de Jornalistas. Membro do Conselho Geral Consultivo da Fundação Calouste Gulbenkian e do Conselho de Opinião da RTP.
Enquanto deputado presidiu à Comissão Parlamentar Luso-Brasileira; e, em 2000, pertenceu à Comissão de Honra dos 500 Anos do Brasil. Editou anteriormente cinco livros de poemas e um livro sobre Lei de Imprensa. Entre outras distinções recebeu, em 2001, o Prémio de Carreira, atribuído pelo Clube Português de Imprensa e o Prémio Fahrnheit 451 da União dos Editores Portugueses. O Mar A Mar A Póvoa, Ed. Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

Foto de Rui Sousa

jose leitao

José Leitão
José Leitão nasceu a 10 de Novembro de 1945.
Frequentou o 1º e 2º ano do Curso Superior de Teatro da Cooperativa Árvore.
Estagiou no Centro Dramático de Teatro para a Infância e Juventude, em Sartrouville (França), participou em acções de formação orientadas pelas companhias inglesas “Welfare State International”, “Word & Action” e “Living Theatre” e em vários cursos, entre os quais, curso de iniciação às técnicas de Mimo (orientadas pelo francês Pierre Richy); curso de encenação (pelo encenador argentino Cláudio Hochman) e curso de Teatro de Rua e de Circo (orientado por Bim Mason).
É Director do “Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude” desde 1982, Director do “Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia” desde 1994 e Fundador e Director do Teatro Art’ Imagem desde 1981.
Foi elemento da equipa de encenação de todos os espectáculos de criação colectiva do Teatro Art’ Imagem, entre outros, “Benilde” – de José Régio; “Não matem o Mandarim!” – de Eça de Queirós; “Deuses como Nós” – em conjunto com Ricardo Alves; “A Odisseia” – de Homero; “Oriana” – de Sophia de Mello Breyner; “O Regresso de D. Quixote” – de António José da Silva e Cervantes; “Que Relíquia” a partir de “A Relíquia” de Eça de Queirós; “Conto pr’a dizer, Teatro para fazer” e “Contos de Cristal”.
Em 1989 foi eleito Presidente do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, organismo que associava grupos de teatro profissionais e amadores.
Entre 1989 e 1990 foi colaborador jornalístico na área de Teatro e Espectáculo do jornal diário “Primeiro de Janeiro”.
Desde 1997, no Teatro Construção (V.N. Famalicão), dirige anualmente vários espectáculos para a infância e juventude, o “Auto dos Físicos” – de Gil Vicente e “A vida de D. Quixote e do Gordo Sancho Pança” – de Cervantes e António José da Silva.
Dirigiu vários grupos no Porto, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Paredes, Seixal e Vila Nova de Gaia.
Até 2001 trabalhou como actor na maior parte das criações teatrais da companhia Teatro Art’ Imagem.
Encenou, entre outros autores, Camilo Castelo Branco, Luísa Costa Gomes, Gil Vicente.
No cinema participou como actor nos filmes “Saudade”, de Joaquim Manso, “Inês de Portugal”, de José Carlos Oliveira e na curta metragem “X-acto”. Na T.V. participou nas séries “Os Andrades” e “Clube Paraíso”.
É colaborador regular da “RGT – Revista Galega de Teatro”.
Como programador tem participado em quase todos os Festivais e Feiras de Teatro em Espanha, bem como em França, Itália, Chile, Brasil e Canadá.

jose manuel fajardo

José Manuel Fajardo
José Manuel Fajardo nasceu em Granada, em 1957. É escritor e jornalista.
Deu-se a conhecer com Carta do Fim do Mundo (publicado em Portugal pela Editorial Teorema). O seu segundo romance, Terra Prometida, foi lançado
pela ASA, publicou ainda Contos Apátridas, Ed. ASA e Os Demónios à Minha Porta.
Foi convidado para o primeiro encontro de Saint-Nazaire, e escreveu carta para o leitor ideal, publicado na versão bilingue pela Casa dos Escritores Estrangeiros e dos Tradutores (Le Lecteur idéal, meet, 2003). A sua última novela chama-se Água na boca, das Edições Asa, cujo lançamento será feito nas Correntes d’Escritas.

jose rodrigues

José Rodrigues
José Rodrigues nasceu em Luanda, 1936. É escultor e desenhador. Formado em Escultura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto (ESBAP), realizou numa primeira fase um trabalho multidisciplinar, com obras que abrangiam, para além da escultura, áreas como a gravura, a medalhística, a cerâmica, a ilustração e a cenografia. Simultaneamente, foi docente de escultura na ESBAP, actividade que abandonou em 1998, e dedicou-se à animação cultural, tendo sido um dos fundadores da Cooperativa Árvore. Em parte, deve-se ao seu contributo o dinamismo alcançado por esta cooperativa artística portuense, onde o escultor preconizou um projecto de ensino que englobasse as diversas linguagens criativas. A sua faceta de dinamizador cultural está ainda ligada à organização das bienais de Vila Nova de Cerveira, nas quais participou enquanto artista logo nas primeiras edições. A relevância do conjunto da obra de José Rodrigues no panorama das Artes Plásticas portuguesas das últimas décadas foi diversas vezes reconhecida, quer pelos prémios que lhe foram já atribuídos (nomeadamente, o Prémio Soctip «Artista do Ano», em 1990, e a condecoração com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 1994), quer pela participação em bienais internacionais como representante de Portugal, o que aconteceu logo na década de 70 (São Paulo e Veneza).

laura esquivel

Laura Esquível
Laura Esquivel nasceu na Cidade do México, a 30 de Setembro de 1950. Começou por ser professora e escreveu obras de teatro para a infância. Foi também guionista de cinema, até que, ao publicar o seu primeiro romance, Como Água para Chocolate, obteve um clamoroso êxito internacional – o livro está hoje traduzido em 35 línguas, foi adaptado ao cinema e vendeu mais de 3600000 exemplares, o que valeu a Laura Esquivel, em 1994, o ABBY (American Booksellers of the Year), pela primeira vez atribuído a um escritor estrangeiro. Além de Como Água para Chocolate, tem traduzidos em Portugal os seguintes livros: A Lei do Amor, Tão Veloz como o Desejo, Íntimas Suculências, O Livro das Emoções, A Pequena Estrela do Mar e Malinche.

lazaro covadlo

Lázaro Covadlo
Lázaro Covadlo, nació en Buenos Aires, en 1937. Actualmente es columnista de El Mundo de Cataluña. En 1992 resultó finalista del Premio Planeta Biblioteca del Sur (en Buenos Aires) con su novela Conversación con el monstruo, más tarde publicada por Emecé editores. En 1997 publica el volumen de cuentos Agujeros negros (posterior edición en Mondadori libro de bolsillo). Seguidamente la novela Remington Rand, una infancia extraordinaria (Igualmente publicado por Mondadori en libro de bolsillo); las novelas La casa de Patrick Childers y Bolero,  el volumen de cuentos Animalitos de Dios y la novelita para niños El mundo de Candela (todos con Mondadori). Tiene también en su haber un libro de humor titulado La bodrioteca de Covadlo, publicado por la editorial Nihil Obstat. En el 2004 resultó ganador del Premio Café Gijón de ese año por su novela Criaturas de la noche, publicada por Acantilado. Sus cuentos aparecen en antologías publicadas por Mondadori, Alfaguara y Ediciones Siruela. Colabora con la revista Qué leer y ha publicado artículos y cuentos en la revista Blanco y negro y el suplemento Babelia, del diario El País. También en el suplemento literario del diario El Periódico y en las revistas literarias Caleta, Lateral y Turia.
Ha pronunciado conferencias en la Casa de América (Madrid) y en las Universidades de Navarra; Cardenal Herrera (Valencia); la Universidad de Cádiz; la Universidad de Barcelona y la Universitat Oberta de Catalunya.

lidia jorge

Lídia Jorge
Lídia Jorge nasceu em Boliqueime, Algarve, em 1946. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa, tendo sido professora do Ensino Secundário. Foi nessa condição que passou alguns anos  decisivos em Angola e Moçambique, durante o último período da Guerra Colonial. A publicação do seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980) constituiu um acontecimento num período em que se inaugurava uma nova fase da Literatura Portuguesa. Seguiram-se os romances O Cais das Merendas (1982) e Notícia da Cidade Silvestre (1984), ambos distinguidos com o Prémio Literário Município de Lisboa. Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988), livro que reflecte  a experiência colonial passada  em África, que a autora confirmou o seu destacado lugar no panorama das Letras portuguesas. Entre outros romances, conta-se  O Vale da Paixão (1998) galardoado com o Prémio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus, o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio de Ficção do P.E.N. Clube, e em 2000, o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, Escritor Europeu do Ano. Passados quatro anos, Lídia Jorge  publicou O Vento Assobiando nas Gruas (2002),  romance que mereceu o  Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d’Escritas.
A autora publicou ainda duas antologias de contos, Marido e Outros Contos (1997) e O Belo Adormecido (2003), para além das publicações separadas de A Instrumentalina (1992) e O Conto do Nadador (1992). A peça de teatro A Maçon foi levada à cena no Teatro Nacional Dona Maria II, em 1997. O romance A Costa dos Murmúrios foi recentemente adaptado ao Cinema por Margarida Cardoso. Os romances de Lídia Jorge encontram-se traduzidos em diversas línguas. Em 2006, a autora foi distinguida na Alemanha, com a primeira edição do Albatroz. Prémio Internacional de Literatura da Fundação Günter  Grass, atribuído pelo conjunto da sua obra. Em Portugal todos os seus livros têm a chancela das Publicações Dom Quixote.

Foto de Rui Sousa

luis adriano carlos

Luís Adriano Carlos
Luís Adriano Carlos nasceu em 1959.
Poeta da Geração de Oitenta, crítico, ensaísta e professor universitário.
É autor das obras de poesia A Mecânica do Sexxo XX (1983, 2003), Invenção do Problema (1986, 2006), Livro de Receitas (2000), O Suicida Aprendiz (2002) e A Mecânica do Sexxo XXI (2003). Entre os seus estudos sobre literatura e estética literária, destacam-se O Classicismo Modernista de José Régio (1991) e Fenomenologia do Discurso Poético (1999), galardoados, respectivamente, com o Prémio de Ensaio José Régio e o Grande Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores, bem como Metamorfosis del Signo y una Supra-Metamorfosis de Jorge de Sena (1986), Poesia Moderna e Dissolução (1989), O Hipertexto Literário (1996), Jorge de Sena, der Wortalchemist (1997), A Poesia de Sophia (2000), O Arco Íris da Poesia (2002), «Presença» e a Poética Modernista (2003), Epístola aos Realistas Que se Ignoram (2004) e Fisiologia do Gosto Literário (2004).
Organizou e prefaciou diversas obras poéticas de autores modernistas e contemporâneos, tendo difundido no nosso tempo, através de edições fac-similadas, as revistas históricas Árvore e Cadernos de Poesia.

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luis carlos patraquim

Luís Carlos Patraquim
Luís Carlos Patraquim nasceu em Lourenço Marques (actual Maputo), Moçambique, em 1953.
Colaborador do jornal “A Voz de Moçambique”, refugia-se na Suécia em 1973. Regressa ao país em Janeiro de 75 integrando os quadros do jornal “A Tribuna”. Membro do núcleo fundador da AIM (Agência de Informação de Moçambique) e do Instituto Nacional de Cinema (INC) onde se mantém, de 1977 a 1986, como roteirista/argumentista e redactor principal do jornal cinematográfico “Kuxa Kanema”. Criador e coordenador da “Gazeta de Artes e Letras” (1984/86) da revista “Tempo”.
Desde 1986 residente em Portugal, colabora na imprensa moçambicana e portuguesa, em roteiros para cinema e escreve para teatro. Foi consultor para a “Lusofonia” do programa “Acontece”, de Carlos Pinto Coelho e é comentador na RDP-África.
Publicou Monção (1980); A Inadiável Viagem (1985); Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora (1992); Mariscando Luas, em parceria com Chichorro e Ana Mafalda Leite, (1992); Lidemburgo Blues (1997) e O Osso Côncavo, (2005).
Foi distinguido com o Prémio Nacional de Poesia, Moçambique, em 1995.

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luis rafael

Luis  Rafael Hernández
Narrador, poeta y ensayista. Dirigió la revista literaria Jácara (1995-2005). Ha publicado los libros Un bosque por dentro (cuento, 1990), En la Casa del Hombre (poesía, 1995), Dos leyendas (narrativa, 1996), Juana, el talento precoz (ensayo, 1998), Cartas al padre (poesía, en edición bilingüe español-árabe, 2000), El Modernismo martiano, nuestro Modernismo (ensayo, 2001), El detective Perrín acude al llamado (cuentos policíacos para niños, 2002), Los hijos de Adán (cuento, 2002), La vuelta del viejo a su juventud y otros cuentos eróticos de la antigua Arabia (versiones en colaboración con Abdul H. Sadoun, 2003), Colómbico (poesía, 2003), Eliseo Diego: donde la demasiada luz (ensayo, 2004), Cuentos para dormir (cuentos para niños, 2005), Crece en mi cuerpo el mundo (poesía para niños, 2005). Compiló y publicó diversas antologías de literatura hispanoamericana. Tiene casi una docena de libros para niños y varias obras en proceso de edición.
Sus trabajos han  sido incluidos en revistas y periódicos de  Cuba, México, Uruguay, Venezuela, España, Inglaterra, Rusia, Francia, Bolivia, Israel, Siria, Grecia, Portugal, EE. UU. y Holanda. Ha impartido cursos y conferencias sobre literatura y participado en eventos científico – investigativos dedicados al estudio de la literatura en varias universidades y centros culturales de Cuba y el extranjero. Sus textos han sido traducidos al inglés, al holandés, al ruso, al griego, al portugués y al árabe. Obtuvo el Premio Nacional de Ensayo “Eliseo Diego”, en 1996. Es Máster en Didáctica y Máster en Estudios Literarios. Fundó las editoriales CubaLiteraria y Ediciones CUBARTE. Es Miembro de la Asociación Internacional de Hispanistas (AIH), de la Association pour le Développement des Études Hispaniques y de la Asociación de Estudios Latinoamericanos (LASA), Director del Equipo Editorial en Cuba de la revista internacional de arte y literatura Francachela, corresponsal de la Revista de Erudición y Crítica (REC) de la editorial Castalia y miembro del Comité Editorial de la revista bilingüe español-inglés Hipertexto, del Departamento de Lenguas y Literatura Modernas de la Universidad de Texas-Pan American. Ha impartido clases y dictado conferencias en varias universidades europeas y de Latinoamérica. Escribió programas dramatizados y culturales para la radio y la televisión de Cuba. Colabora con el Instituto Cervantes como columnista de la sección Rinconete. Es Profesor Adjunto de la Facultad de Artes y Letras de la Universidad de La Habana y doctorando de Filología Hispanoamericana en la Universidad Complutense de Madrid.

luis sepulveda

Luis Sepúlveda
Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Reside actualmente em Gijón, em Espanha, após viver entre Hamburgo e Paris.
Membro activo da Unidade Popular chilena nos anos setenta, teve de abandonar o país após o golpe militar de Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Sepúlveda era, na altura, amigo de Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia. Dedicou a Chico Mendes O Velho que Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso. Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência, dos seus sonhos, das suas esperanças. Obras: As Rosas de Atacama (ASA); Contos Apátridas(ASA); Diário de um Killer Sentimental (ASA); Encontro de Amor num País em Guerra (ASA); O General e o Juiz (ASA); História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar (ASA); Histórias do Mar (ASA); Mundo do Fim do Mundo (ASA); Nome de Toureiro (ASA); O Velho que Lia Romances de Amor (ASA); Patagónia Express (ASA); Os Piores Contos dos Irmãos Grimm (ASA); O Poder dos Sonhos (ASA) e Uma História Suja (ASA).

manuel freire

Manuel Freire
Manuel Augusto Coentro de Pinho Freire, nascido a 25.04.42 em Vagos.
Estudos secundários em Ovar e Aveiro e frequência de Engenharia em Coimbra e no Porto.
Começa a cantar durante o Liceu, sendo o ano de 62 em Coimbra e os trabalhos de José Afonso, decisivos para a continuação dessa actividade que exerce fundamentalmente aos Sábados e Domingos.
Desde então canta poetas portugueses (Carlos de Oliveira, Sidónio Muralha, José Gomes Ferreira, Manuel da Fonseca, António Gedeão, Martinho Marques, José Saramago, José Fanha, Pedro Tamen, Manuel Alegre, Fernando Assis Pacheco, Vasco Pereira da Costa, etc…) um pouco por todo o País, para Associações Culturais, Sindicatos, Ass. de Estudantes, Autarquias, Comissões de Moradores e Trabalhadores, Organizações Políticas, Iniciativas de Solidariedade, etc., ultrapassando já em muito o milhar de espectáculos.
Canta em vários países da Europa, América e África.
Grava vários discos e em 1969 surge no programa de televisão “ZIP-ZIP” com a canção “Pedra Filosofal” sobre poema de António Gedeão, que contribui decisivamente para o seu conhecimento pelo “grande público”.
Participa em largas dezenas de programas televisivos, compõe para Teatro e Cinema.
Em 1969 recebe o prémio da “Casa da Imprensa” e em 1970 o prémio “Pozal Domingues”.
Não foi convidado para “Lisboa, Capital da Cultura”, “Expo 98” ou qualquer dos “10 de Junho”, mas já cantou na Atouguia, em Cem Soldos e no Corvo.
Em Setembro de 1999 abandona a actividade profissional de que sempre sobreviveu, e dedica-se a tempo inteiro à MÚSICA e à POESIA.
Continua a compor, a cantar e a ir a todos os sítios onde as suas canções podem ter alguma utilidade.
DISCOGRAFIA: 1968 (Dedicatória / Livre / Eles / Pedro Soldado – EP – Tecla); 1968 (Lutaremos Meu Amor / Trova / Trova do Emigrante / O Sangue Não Dá Flor – EP-Tecla); 1970 (Pedra Filosofal/Menina dos Olhos Tristes – Single-Zip-Zip); 1971 (Dulcineia / Poema da Malta das Naus / Canção / Fala do Velho do Restelo ao Astronauta – EP-Zip-Zip); 1971 Manuel Freire (LP contendo os Eps da Tecla, anteriormente editados – LP-Tecla); 1972 (Pedro Só – Single); 1973 (Pequenos Deuses Caseiros / Abaixo D. Quixote / Menina Bexigosa /  Ouvindo Beethoven – EP-Zip-Zip); 1974 (Manuel Freire LP contendo os Singles e Eps anteriormente editados pela Zip – Zip – LP-Zip-Zip); 1977 (Que Faço Aqui / Um Dia – Single); 1978 (O Sangue não dá Flor (reedição dos primeiros discos – LP – Tecla); 1978 (Devolta – LP Lamiré); 1986 ( Cais das Tormentas – canção incluída no duplo álbum “100 Anos de Maio” – 2LP – CGTP); 1993 (CD “Pedra Filosofal” – Strauss); 1997 (CD “Florestas em Movimento” – De F005); 1997 Lágrima de Preta (canção incluída no CD “Sons de Todas as Cores”); 1998 (Gaivota – canção incluída no CD Colectivo “Pelo Sonho É Que Fomos” e voz em várias faixas); 1999 (CD “As Canções Possíveis” c/ Poemas de José Saramago – Caminho) e em 2000, participa, interpretando uma canção, no CD “Uma Escola Para Timor Loro Sae, edição da FENPROF.

Foto de Rui Sousa

manuel jorge marmelo

Manuel Jorge Marmelo
Manuel Jorge Marmelo nasceu no Porto em 1971 e é jornalista desde 1989. Estreou-se na ficção em 1996, com o livro, O Homem que Julgou Morrer de Amor, reeditado em 2006. Publicou depois Portugués, Guapo y Matador (romance, 1997), Nome de Tango (romance, 1998), As Mulheres Deviam Vir Com Livro de Instruções (romance, 1999; publicado em Espanha em 2005), O Amor é para os Parvos (romance, 2000), Palácio de Cristal, Jardim-Paraíso (álbum, 2000), Sertão Dourado (romance, 2001), Paixões & Embirrações (crónicas, 2002), Oito Cidades e Uma Carta de Amor (contos e fotos, 2003), A Menina Gigante (infantil, 2003, com Maria Miguel Marmelo e Simona Traina), Os Fantasmas de Pessoa (romance, 2004), Silêncio de um Homem Só (contos, 2004, Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco), Os Olhos do Homem que Chorava no Rio (novela, 2005, em parceria com Ana Paula Tavares), O Peixe Baltazar (infantil, 2005, com Jorge Afonso Marmelo e Joana Quental), O Porto: orgulho e ressentimento (crónicas, 2006) e Zé do Saco (infantil, 2006, com Evelina Oliveira).
Tem publicado regularmente textos e contos em diversas antologias e publicações, em Portugal, no Brasil, em Itália, no México e em França.

manuel rui

Manuel Rui
Nasceu em Nova Lisboa (hoje Huambo), Angola, em 1941. Com participação activa em diversas áreas (política, social, cívica, ensino), alia a prática da advocacia, que exerce em Luanda, à escrita. Detentor de uma vastíssima, abrangente e multifacetada obra, tem colaboração dispersa em diversos jornais e revistas, figura em antologias de ficção e de poesia, e textos seus estão traduzidos em várias línguas. É membro fundador da União dos Artistas e Compositores Angolanos, da Sociedade de Autores Angolanos e da União de Escritores Angolanos. É cronista, crítico e ensaísta. Publicou até ao momento nove livros de poemas e mais de uma dezena de ficção: entre muitos outros títulos, Quem Me Dera Ser Onda (Prémio Caminho das Estrelas; adaptado para teatro e televisão e com várias reedições), Crónica de um Mujimbo, Rioseco, Um Anel na Areia, Conchas e Búzios (Infantil-juvenil), O Manequim e o Piano, Estórias de Conversa.

Foto de Rui Sousa

marco martins

Marco Martins
Nasceu em Lisboa em 1972. Formou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema em 1994 tendo depois completado a sua formação nos Estados Unidos. Estagiou na área de Produção com realizadores como Wim Wenders, Manoel de Oliveira, César Monteiro e Bertrand Tavernier.
Entre 1994 e 1998 escreve e realiza três curtas metragens premiadas em vários festivais: MERGULHO NO ANO NOVO (prémio de Melhor Curta Metragem Nacional no Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde); NÃO BASTA SER CRUEL e 14 SEGUNDOS E UM TICO – NO CAMINHO PARA A ESCOLA (prémios Melhor Curta Metragem e Melhor Realizador no VII Festival Ibérico de Cinema de Badajoz e Prémio Eixo Atlântico no Festival de Ourense).
Em 2002 funda a sua própria produtora de publicidade (Ministério dos Filmes), distinguida com vários prémios internacionais, entre os quais a distinção como melhor realizador Iberoamericano em 2003 e 2004.
Em 2005 “ALICE”,  a sua primeira longa metragem, conquistou a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes (Prix Regard Jeune), além de diversos prémios em Festivais Internacionais, tendo estreado posteriormente em Portugal e França com grande sucesso de público e critica.
Em 2006 escreveu e realizou com Tonino Guerra (argumentista de Fellini, Antonioni e Tarkosky) a curta metragem “UM ANO MAIS LONGO” presente na competição oficial do Festival de Veneza. Prepara actualmente a rodagem da sua nova longa metragem e a sua primeira encenação para teatro (com interpretações de Beatriz Batarda, Nuno Lopes e Gonçalo Waddington), segundo um texto original de José Luís Peixoto, a estrear em Maio de 2007, na sala principal do Teatro S.Luiz.
PRÉMIOS “ALICE”: Cannes 2005 (Quinzena dos Realizadores- PRIX REGARDS JEUNE); Festival de Berlim ( SHOOTING STAR- Nuno Lopes ); Mar del Plata (ASTOR- Melhor Realizador, ASTOR- Melhor Fotografia, Fipresci); Las Palmas (Best New Director); Festival de Cinema Luso Brasileiro ( Melhor Realizador, Melhor Actor); European Film Awards (Fassebinder Awards- Nomeado); Globos de Ouro (Melhor Actor, Melhor Realizador); Cineport (Melhor Realizador, Melhor Montagem, Melhor Fotografia, Melhor Banda Sonora); London Raindance Film Festival (Competição Oficial); Festival do Rio de Janeiro(Competição Oficial); New York Tribeca Film Festival (Competição Oficial); Taiwan Film Festival (Competição Oficial); Óscares da Academia de Hollywood (Candidato Português) e Prémio Luís Buñuel (Candidato Português). PRÉMIOS- “UM ANO MAIS LONGO”: Filme de Abertura do Lisbon Village Festival.Festival de Veneza (Competição Oficial – Corto Cortissimo).

margarida cardoso

Margarida Cardoso
Margarida Cardoso, 1963, Portugal.
Realizadora, fez o Curso de Imagem e Comunicação Audiovisual na Escola António Arroio.
Entre 1983 e 1995 trabalhou como anotadora e assistente de realização em mais de 40 filmes nacionais e estrangeiros.
É professora do Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Lusófona de Lisboa. Realizou em 2004, A Costa dos Murmúrios  (Longa metragem de ficção) 120’ ICAM/ RTP(Portugal)/ ZDF/ARTE(Alemanha)/Festival de Veneza 2004- Venice Days, em 2003 Kuxa-Kanema, O nascimento do cinema  (Documentário) 52’ ICAM/RTP(Portugal)/ Lapsus + ARTE(França)/ RTBF (Bélgica) FID – Marselha 2003 – Competição Internacional – França, em 2001, Com Quase Nada (Documentário)- Co-real. com Carlos Barroco 63’ Apoio   ICAM. Co-Prod. RTP, em 2000 Natal 71 (Documentário) 52’ ICAM/ RTP/  RTBF (Bélgica) / Périscope Prod./ Lapsus  (França) Competição FIPA – Biarritz  2001 França, em 1998, A Terra Vista das Nuvens (Documentário) Prod. RTP   58’, em 1999 Entre Nós (Curta metragem  ficção) 20’ ICAM/RTP (Melhor Filme – Léopards de Demain – 52º Fest. Int. del Film Locarno 99) e em 1996 Dois Dragões (Curta metragem ficção) 15’ ICAM/RTP.

maria ceu guerra

Maria do Céu Guerra
Maria do Céu Guerra de Oliveira e Silva nasceu em Lisboa.
Na Faculdade de Letras de Lisboa, onde ingressou no curso de Filologia Românica, começa a interessar-se pelo teatro, e faz parte do Grupo Cénico onde se estreia. É um dos elementos do colectivo que arranca com o espaço da Casa da Comédia. Sob a direcção de Fernando Amado, Céu Guerra faz “Deseja-se Mulher”, de Almada Negreiros. Mais tarde deixa a Casa da Comédia e participa na fundação do Teatro Experimental de Cascais, onde se viria a profissionalizar. Durante os anos em que esteve no TEC interpretou, entre outras peças, “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico Garcia Lorca (enc. Carlos Avilez); “D. Quixote”, de Yves Jamiaquel (enc. Carlos Avilez); “O Tempo e a Ira”, de John Osborne (enc. Artur Ramos) e “Maria Stuart”, de F. Schiller (enc. Carlos Avilez). Transfere-se depois para a revista e para a comédia.
É um dos fundadores do grupo de Teatro A BARRACA, onde tem centrado a sua actividade profissional. É directora, encenadora e actriz desta companhia, que conta já com 28 anos de actividade, onde interpretou inúmeras peças.
Em 1989 estreia-se como encenadora em “Menino da sua Mãe”, textos de Fernando Pessoa com a inclusão do inédito “Carta da Corcunda ao Serrabeiro”.
Desde então, participou em quarenta peças de uma grande variedade de autores, desde Gil Vicente a Samuel Beckett, entre as quais, “Liberdade em Bremen” de Fassbinder (1990); “A Barca do Mundo”, encenação de Hélder Costa para A Barraca (1998); “A Profissão da Srª Warren” com Rita Lello, de Bernard Shaw (2003) e “A Casa da Bernarda Alba”, de Garcia Lorca, com encenação de Diogo Infante e Ana Luísa Guimarães (2005), destacando-se “O Pranto de Maria Parda” de Gil Vicente (1992), com o qual ganhou o Prémio UNESCO para as Artes na Expo de Sevilha de 92.
Ganhou o prémio de Melhor Actriz com os espectáculos “Calamity Jane”, de Hélder Costa e Maria do Céu Guerra, “Um dia na capital do Império” de António Ribeiro Chiado, encenação de Hélder Costa e “É Menino ou Menina?”, de Gil Vicente, encenação de Hélder Costa. Recentemente foi nomeada por 4 anos consecutivos para os Globos de Ouro na categoria de melhor actriz de teatro.

maria manuel viana

Maria Manuel Viana
Maria Manuel Viana nasceu na Figueira da Foz, onde estudou até entrar para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e aí se licenciou em Filologia Românica. Durante os 5 anos em que frequentou a Faculdade de Letras deu aulas à noite na Escola Secundária Bernardino Machado, na Figueira da Foz. Em 79, enganou-se a concorrer e foi colocada em Castelo Branco onde viveu mais de 20 anos e onde foi candidata a deputada pelo PS, presidente da Comissão Distrital da Comissão de Protecção de Menores, coordenadora do Centro de Área Educativa, vereadora da cultura e coordenadora do Gabinete para a Igualdade.
Em 2000, publicou o seu primeiro romance, A paixão de Ana. B., a que se seguiu A dupla vida de Mª João.
Actualmente dá aulas na Escola Secundária D. Luísa de Gusmão e prepara o romance Os silêncios de Sara K..

Foto de José Carlos Marques

nelida pinon

Nélida Piñon
Nélida Piñon nasceu no Rio de Janeiro, formada no Curso de Jornalismo da Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro é filha de Olivia Carmen Cuiñas Piñon e Lino Piñon Muiños. De família originária de Cotobade, Galícia.
Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1989, em 1996-1997 tornou-se a primeira mulher, em 100 anos, a presidir a instituição, no ano do seu I Centenário.
É Sócia-Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (2-12-1999).
Foi eleita em 2004 para a Academia de Filosofia do Brasil – Rio de Janeiro.
Em 1970, inaugura a primeira cadeira de Criação Literária, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil. Foi titular da Cátedra Dr. Henry King Stanford in Humanities, da Universidade de Miami, desde 1990, até 2003 – ocupada anteriormente por Isaac Baschevis Singer, Prêmio Nobel; ocupante da Cátedra Alfonso Reyes, (Setembro de 2002), em Guadalajara, México, fundada por Carlos Fuentes e outros intelectuais; ocupante da Cátedra Júlio Cortazár, (Novembro de 2001), também em Guadalajara, fundada por Gabriel Garcia Márquez e Carlos Fuentes; Membro do Comitê técnico da Cátedra Júlio Cortazar (Guadalajara) e Membro do Comitê Científico do Centro Internacional pelas Ciências Humanas – da Unesco, desde 2002.
Recebeu como Prêmios Internacionais: Prêmio Príncipe de Asturias –Letras (2005); Prêmio Jabuti- melhor romance do ano com o livro Vozes do Deserto (2005); Prêmio Jabuti da Câmara, melhor livro do ano, com o romance Vozes do Deserto (2005); nomeada Puterbaugh Fellow para 2004; Prêmio Internacional Menéndez Pelayo (2003); Prêmio Rosalía de Castro, para conjunto de obra em língua portuguesa – Galícia, concedido pelo Pen Clube da Galícia (2002); Prêmio Ibero americano de Narrativa Jorge Isaacs, de Cali, Colômbia –  para conjunto de obra (2001) e Prêmio Juan Rulfo de Literatura Latino-americana e do Caribe (1995).
Recebeu como títulos internacionais: Doutor Honoris Causa da Universidade de Florida Atlantic, USA – 1996; Doutor Honoris Causa da Universidade de Poitiers, França, l997; Doutor Honoris Causa da Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, 1998; Doutor Honoris Causa da University of Rutgers, USA, 1998; Doctor Honoris Causa da Université de Montréal, Canadá, 2004 e Doctor Honoris Causa da Pontifícia Universidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2006. Recebeu inúmeras condecorações dos mais altos representantes de vários países, entre outras: Ordem do Mérito da Mulher, concedido pelo govêrno do Rio de Janeiro (2004); Medalha Castelao, concedida pelo govêrno da Galícia, Espanha; Medalha Cruzeiro do Sul, concedida pelo Presidente da República do Brasil, Brasília; Medalha Ordem do Rio Branco, concedida em Brasília pelo Presidente da República; Medalha Dom Afonso Henriques, concedida pelo Presidente de Portugal; Medalha Lazo de Dama, de Isabel, La Católica, concedida pelo rei de Espanha; Medalha Mérito Cultural, concedida pelo Presidente da República, do Brasil, em Brasília, Chevalier des Arts et des Letres, concedido pelo Govêrno Francês e Condecoração Reina Isabel, La Catolica, concedida pelo rei de España, 2000.
Tem livros traduzidos em mais de 20 países. Participou em inúmeras antologias, congressos e palestras, nacionais e internacionais.
Foram promovidos diversos seminários sobre a sua obra: Seminário promovido pela Universidade de Miami, Florida – Coral  Gables, 1991; Seminário promovido pela Universidade de Poitiers – Poitier, França, 1997; Seminário promovido pela Universidade de Santiago de Compostela – Santiago de Compostela, Galícia, 1998, Seminário promovido pela Universidade de Oklahoma, em Norman, com professores americanos e internacionais, por motivo do prêmio Puterbaugh que lhe foi outorgado – Norman, OK , Fevereiro de 2004.
OBRAS DA AUTORA: Guia mapa de Gabriel Arcanjo, romance, 1961; Madeira feita cruz, romance, 1963; Tempo das frutas, contos, 1966; Fundador, romance, 1969 (Prêmio Walmap); A casa da paixão, romance, 1972 (Prêmio Mario de Andrade); Sala de armas, contos, 1973; Tebas do meu coração, romance, 1974; A força do destino, romance, 1977; O calor das coisas, contos, 1980; A República dos sonhos, romance, 1984 (Prêmio APCA –Prêmio Pen clube); A doce canção de Caetana, romance, 1987 (Prêmio UBE,SP); O pão de cada dia, fragmentos, 1994; A roda do vento, romance infanto-juvenil, 1996; Até amanhã, outra vez, crônicas, 1999; O cortejo do divino – Porto Alegre; O Presumível Coração da América, discursos, 2002; Vozes do Deserto – romance, 2004.

nuno rebocho

Nuno Rebocho
Nuno Rebocho, jornalista, actualmente chefe de redacção da Informação da RDP- Antena 2. Nasceu em 1945, em Queluz, com 3 meses de idade foi para Moçambique, de onde regressou em 1962. Preso por motivos políticos em 1967, foi “julgado” em Tribunal Plenário no Porto, libertado em 1972 (esteve preso na Cedeia do Forte de Peniche); voltou a ser preso no 1º de Maio de 1973. Foi redactor da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, de “O Tempo e O Modo”, “Comércio do Funchal”. Como jornalista profissional, trabalhou em diferentes jornais e semanários. Tem diversa obra publicada: Poesia – “O Breviário de João Crisóstomo” (1965), “Uagudugu, seguido de O Onanista e de um poema a Lenine” (1985), “Memórias de Paisagem” (1986), “Invasão do Corpo” (1987), “Santo Apolinaire, meu santo” (1988), “A Arte de Matar” (2000), “Cantos Cantábricos” (2001), “Poemas do Calendário” (2002), “Manual de Boas Maneiras” (2005), “A Arte das Putas” (2006). Crónicas: “Estórias de Gente” (2004), “Estravagários – crónicas alentejanas” (2007). Outros: “O 18 de Janeiro de 1934” (1974), “A Frente Popular Antifascista em Portugal” (1975), “A Companhia dos Braçais do Bacalhau” (1983). Figura em diversas antologias e colectâneas publicadas em Portugal, Espanha e Brasil. Colaborou em numerosos catálogos de artes plásticas e foi comissário da Bienal do Mediterrâneo, Dubrovnik (Croácia), 1998.

onesimo

Onésimo Teotónio de Almeida
Onésimo Teotónio de Almeida nasceu no Pico da Pedra, S. Miguel, Açores, no dia 18 de Dezembro de 1946.
É Professor Catedrático no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Brown University, Providence, Rhode Island, EUA. Lecciona na Brown desde 1975. Doutorado em Filosofia pela Brown University (1980).
A sua obra mais recente é um livro de contos, Aventuras de um Nabogador – e outras estórias em sanduíche e será publicada este ano pela Quetzal. A sua obra propriamente literária estende-se pelo conto, pela crónica e pelo teatro.
Contos: (Sapa)teia Americana (1ª ed. 1983; 2ª ed. 2000, Lisboa, Salamandra e Círculo de Leitores, 2001); Teatro: Ah! Mònim dum Corisco!… (1978; 2ª ed. 1989; 3ª ed. 1998, Lisboa, Salamandra); No Seio Desse Amargo Mar (Lisboa, Salamandra, 1991); Crónicas: Da Vida Quotidiana na L(USA)lândia (1975); L(USA)lândia – A Décima Ilha (1976); Que nome é esse, ó Nézimo? – E outros advérbios de dúvida (Lisboa, Salamandra, 1994); Rio Atlântico (Lisboa, Salamandra, 1997); Viagens na Minha Era (Lisboa, Temas e Debates, 2001; Círculo de Leitores, 2001); Onze Prosemas (e um final merencório) (Ausência, 2004); Livro-me do Desassossego (Lisboa: Temas e Debates, 2006).

Foto de Rui Sousa

pedro eiras

Pedro Eiras
Nasceu no Porto em 1975. É investigador e docente de literatura portuguesa na Faculdade de Letras do Porto.
Publicou em livro os ensaios Esquecer Fausto. A fragmentação do sujeito em Raul Brandão, Fernando Pessoa, Herberto Helder e Maria Gabriela Llansol, 2005 (Prémio PEN Clube Português de Ensaio) e A Moral do Vento. Ensaio sobre o corpo em Gonçalo M. Tavares, 2006.
Desde 2001, publicou também as peças de teatro Antes dos Lagartos, Passagem, Um Forte Cheiro a Maçã (trad. fr.: Une Forte Odeur de Pomme, 2005), Recitativo dos Livros do Deserto, As Sombras [Slow / A Última Praia antes do Farol / Uma Carta a Cassandra / O Pressentimento de Inverno / Cultura], o romance Anais de Pena Ventosa e o volume de contos Estiletes.
Teve peças lidas e encenadas no Porto, em Lisboa, Coimbra, Bratislava, Nice, Salónica, Pont-à-Mousson e Paris. A peça Um Forte Cheiro a Maçã foi transmitida na rádio France Culture em 2004.

Foto de José Carlos Marques

perfecto cuadrado

Perfecto Cuadrado Fernández
Santovenia del Esla (Zamora), 1949.
Professor Catedrático de Filologías Galega e Portuguesa da Universitat de les Illes Balears. Coordenador do “Centro de Estudos do Surrealismo” da Fundação Cupertino de Miranda (Vila Nova de Famalicão). Investigador, crítico e tradutor (Prémio de tradução “Giovanni Pontiero” 2004 por El libro del desasosiego  de Fernando Pessoa). Editou a poesía completa de Henrique Risques Pereira (Famalicão: Quasi Edições), Isabel Meyrelles (Famalicão: Quasi Edições), Fernando Alves dos Santos (Lisboa: Assírio & Alvim) e os sete volumes de poesía (edição bilingue) da colecção “La Estirpe de los Argonautas” (Junta de Extremadura). Publicou, em parceria com Lourdes Pereira, algumas obras de carácter didáctico e é também autor de diversos estudos, livros de ensaio e antologías como La literatura portuguesa de los siglos XVI y XVII (in Akal-Historia de la Literatura , vol III, Madrid: Akal), Modernidad y vanguardia en la poesía portuguesa contemporánea. Perspectiva histórica del Surrealismo portugués (Palma: U.I.B.), Camões (in Lecciones de literatura universal . Madrid: Cátedra), Fernando Pessoa: Máscaras y paradojas (Barcelona: EDHASA; ed. italiana: Maschere e paradossi. Traduzioni di Valentina Cecconi, Domenico Corradini Broussard e Bruno Pucci. Firenze: Passigli Editori), You are welcome to Elsinore – Antologia da Poesia Surrealista Portuguesa (Santiago de Compostela, Laiovento; reed. revista e ampliada: A Única Real Tradição Viva. Lisboa: Assírio & Alvim), Poesia Portuguesa do Século XVIII – Ensaio e Antologia (Santiago de Compostela: Laiovento), Poesía contemporánea (de la Segunda Guerra Mundial a la Revolución de los Claveles) [in José Luis Gavilanes y António Apolinário (Eds.): Historia de la literatura portuguesa. Madrid: Cátedra], bem como diversos catálogos de exposições, entre outros, Surrealismo em Portugal 1934-1952 (com Maria Jesús Ávila), Teixeira de Pascoaes: obra plástica (com António Gonçalves) Risques Pereira: o regresso do gato que partiu à aventura – obra plástica (com António Gonçalves), Carlos Eurico da Costa – obra plástica (com António Gonçalves), Gonçalo Duarte – obra plástica ( com António Gonçalves), Manuel Patinha: o olhar inteligente/la mirada inteligente (com António Gonçalves), Cartografía surrealista – território Eugenio Granell (com António Gonçalves), Raúl Perez: obra plástica plástica (com António Gonçalves) ou Mário Cesariny (Lisboa: Assírio & Alvim; com João Pinharanda; “Prémio José Figueiredo” da Academia Nacional das Belas Artes, Lisboa).

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Ramiro Fonte
Poeta, narrador e ensaísta, Ramiro Fonte nasceu em Pontedeume, na Corunha, em 1957. Ramiro Fonte estreou-se como poeta no grupo Cravo Fondo, nos finais dos anos 70 e, em 1983, publicou o seu primeiro livro, As cidades do nada, a que se seguiram Designium (1984), Pensar na tempestade (1986), Pasa un segredo (1988), Adeus Norte (1991), Luz do mediodía (1995), O cazador de libros (1997), Mínima Moralidade (1998) e Capitán Inverno (1999), A rocha dos proscritos (2005). Poemas seus foram traduzidos em catalão, italiano, francês, inglês e russo e em español foram publicadas as versões de Pasa un segredo, Adiós Norte e Luz de mediodía. Até à data foram ainda publicadas duas antologias da sua obra poética: Escolma poética (1991) e Ámbito dos pasos (1996). Os seus poemas figuram em numerosas antologias de poesia galega e peninsular.
Como narrador publicou Catro novelas semntimentais (1988), As regras do xogo (1990), Aves de paso (1990) e Os leopardos da lua (1993). Até agora aparecerem dois volumes da sua romanceada biografia de criança “Vidas de infancia”: Os meus ollos (2003) e Os ollos da ponte (2004) e proximamente sairá As pontes no ceo.
Trabalhou na área do ensaio e da investigação literária e publicou um livro sobre a poesia do século XX, As bandeiras do corsário (1995). Escreve artigos de crítica literária em diversas revistas e na imprensa diária. Ramiro Fonte foi galardoado com os prémios Crítica de Galicia, Crítica Española, Losada Diéguez, Esquío, Miguel González Garcés e Irmandade do Libro.
Actualmente é director do Instituto Cervantes em Lisboa.

Foto de Rui Sousa

rui zink

Rui Zink
Rui Zink nasceu em Lisboa, em Junho de 1961.
É doutorado em Literatura Portuguesa e docente no departamento de Estudos Portugueses na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sendo actualmente responsável pelas cadeiras de Teoria da Edição e Literaturas Marginais. A sua escrita estende-se pela ficção, o ensaio, o teatro e o diabo a sete.
Publicou o livro Pornex, em 1984, como continuação de uma exposição–debate-sátira que promoveu enquanto estudante. Foi leitor de Português na Universidade de Michigan em 1989-90.
É autor de várias traduções e livros seus foram traduzidos para alemão, inglês, hebraico, japonês e romeno. E alguns contos para finlandês, húngaro, checo, italiano. Da sua obra destacam-se os romances Hotel Lusitano (1987), Apocalipse Nau (1996), A Arte Suprema (1997) e O Suplente (2000); os livros de contos A Realidade Agora a Cores (1988) e Homens-Aranhas (1994).
Os Surfistas (2001), um romance escrito “ao vivo” no site Clix, foi o primeiro e-book português. Rui Zink é também co-autor, com Manuel João Ramos, de quatro livros para crianças, estando o primeiro publicado nos Estados Unidos com o título The boy who didn’t like television. Em 2005, publicou o livro de contos A Palavra Mágica e o seu romance Dádiva Divina recebeu o prémio do Pen Clube.

Foto de Rui Sousa

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Santiago Roncagliolo
Santiago Roncagliolo nasceu em Lima em 1975. Os seus livros estão publicados em mais de trinta países e dez línguas. Recebeu o prémio de novela Alfaguara 2006 pelo seu romance Abril Vermelho. O seu livro Pudor está a ser adaptado para o cinema. Escreveu a novela de viagem El príncipe de los caimanes e o livro de contos Crecer es un oficio triste. Roteirista, jornalista, escritor para crianças e tradutor, reside actualmente em Barcelona e escreve no jornal El Pais.

sergio godinho

Sérgio Godinho
Cantor, compositor, escritor (para adultos e crianças), actor (de teatro e cinema) e realizador, foi o seu trabalho enquanto cantor-compositor que o tornou num ícone capaz de reunir à volta das suas canções gerações de diferentes idades, vivências e aspirações.
Estudou música em criança, no Porto, onde nasceu em 1945, mas foi à psicologia que se dedicou quando decidiu prolongar os seus estudos universitários, partindo para a Suíça para aí estudar com o lendário Jean Piaget. No entanto, rapidamente percebeu que o seu futuro estava nas artes, e, abandonando a psicologia e impossibilitado de regressar a Portugal — onde seria obrigado a cumprir o serviço militar como refractário — parte para França, aí assistindo ao Maio de 68. Estreou-se em disco em 1971, escreveu e gravou alguns dos clássicos maiores da música cantada em português dos últimos 50 anos, passadas de boca em boca e de geração em geração como raros outros músicos nacionais conseguiram assinar. Regressando a Portugal já depois do 25 de Abril, dedica-se a tempo inteiro à música, embora com passagens pontuais como actor pelo teatro e pelo cinema.
É em 1981, em plena “invasão” do rock português, que Sérgio Godinho assina o seu primeiro grande êxito comercial, com o seu sétimo álbum de originais, “Canto da Boca”. Ao longo da década de 1980, continuará a dedicar-se a outras actividades extra-musicais, continuando a trabalhar como actor e a compor para filmes, mas prestando especial atenção aos mais novos, através da sua peça premiada “Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles” e das canções que escreve para a série televisiva “Os Amigos de Gaspar”.
Os anos que se seguem serão anos de experiências — quer a nível artístico (dirigindo três curtas-metragens para a televisão) quer a nível musical. Recebe convites para colaborar com artistas da nova geração como os Diva, Despe & Siga ou os Da Weasel, toda uma nova geração de fãs que crescera a ouvir as suas canções na boca (e nos gira-discos) dos pais assume como suas as letras e músicas que Sérgio Godinho havia escrito ao longo da sua carreira, confirmando o cantor-compositor como capaz de fazer a ponte entre gerações muito diferentes mas unidas na admiração pelo seu trabalho. Prova disso é o convite dos Silence 4 para colaborar no tema “Sextos Sentidos”, do qual escreve também a letra — excepção absoluta na carreira de um grupo que até aí apenas cantara em inglês — e o seu espectáculo em parceria com os Clã, “Afinidades” (cujo registo será publicado em disco em 2001). Aos Clã, aliás, Godinho vai buscar o baixista e compositor Hélder Gonçalves para produzir, em parceria com o ex-Despe & Siga Nuno Rafael – o seu primeiro álbum do século XXI: “Lupa” (2000). Celebrou o seu 30º aniversário de carreira discográfica com o álbum: “O Irmão do Meio” (2003) — 1º lugar do top de vendas e disco de Platina . Desde então, Sérgio Godinho escreveu as canções da peça musical “Portugal – uma Comédia Musical” e viu editada a sua “biografia musical” “Retrovisor”. Escreveu vários livros para crianças, com destaque para: A caixa (três contos) – Edições Asa; Eu Tu Eles Nós Vós Eles (peça de teatro) e O Pequeno Livro dos Medos (também ilustrado pelo autor).
A sua carreira discográfica acaba de atingir o opus 25 com a edição de “Ligação Directa”, primeiro trabalho de material original em seis anos, produzido por Nuno Rafael e Hélder Gonçalves.
Discografia: Os sobreviventes (1972); Pré histórias (1973); À queima roupa (1974); De pequenino se torce o destino (1976); Pano crú (1978); Campolide (1979); Kilas, o mau da fita (1981); Canto da boca (1981); Coincidências (1983); Salão de festas (1984); Era uma vez um rapaz (1985); Na vida real (1986); Os amigos de Gaspar (1988); Aos amores (1989); Escritor de canções/ ao vivo (1990); Tinta permanente (1993); Noites passadas/ ao vivo (1995); Domingo no mundo (1997); Rivolitz /ao vivo (1998); Lupa (2000); Afinidades (2001); Biografias do amor (2001); Irmão do meio (2003); O melhor de Sérgio Godinho – 71-86 (2004); De volta ao Coliseu – DVD (2004); Ligação Directa (2006).

sofia marrecas

Sofia Marrecas Ferreira
Sofia Marrecas Ferreira estudou Línguas e Literaturas Românicas na Universidade Clássica de Lisboa e na Universidade de São Paulo. Obteve o mestrado no King’s College de Londres com uma dissertação sobre “O Lisboeta Queirosiano”.
Antes de Da Cor dos Seus Olhos, publicou os romances Mulheres de Sombra, que lhe valeu o Prémio “Máxima” de Revelação de 1996, e Uma História de Família.
Actualmente, vive e escreve em Londres.

vergilio alberto vieira

Vergílio Alberto Vieira
Vergílio Alberto Vieira (n. 1950, Braga) cursou Letras na Universidade do Porto, vindo a fixar-se, a partir de 1993, em Lisboa, onde lecciona como professor na Escola Passos Manuel.
A sua obra reparte-se pelas áreas da poesia, ficção, teatro, ensaio/crítica e no domínio da literatura infanto-juvenil.
Alguns dos seus livros foram traduzidos para castelhano, búlgaro e, recentemente, para galego, encontrando-se representado em antologias lançadas em França, Itália, Espanha, Hungria, Estados Unidos, Hungria, Bulgária, Marrocos e Brasil.
Fez crítica de livros, durante vários anos no Jornal de Notícias (Porto) e no semanário Expresso (Lisboa), vindo a reunir parte dessa colaboração em Os Consentimentos do Mundo (1993) e A Sétima Face do Dado (2000).
Nos últimos anos publicou: A Biblioteca de Alexandria/ narrativa (2001), Crescente Branco/poesia (2004), Pára-me de Repente/ teatro (2005), Papéis de Fumar/ Obra Poética (2006).
Integrou os júris dos principais prémios literários: Romance e Novela da APE, Poesia do Pen Clube Português, Prémio da Narrativa Eixo-Atântico/Portugal-Galiza, Prémio Correntes d’Escritas, entre outros.
Pertence à actual Direcção da Associação Portuguesa de Escritores.

Foto de Rui Sousa

vitor quelhas

Vitor Quelhas
Vitor Quelhas nasceu há 61 anos na cidade do Porto e vive actualmente em Lisboa.
Tem formação académica em História (Paris) e Educação pela Arte (Londres).
Fundou no Rio de Janeiro (onde também iniciou a carreira jornalística, nos finais dos anos 60, no jornal O Globo) com outros profissionais de cinema o Grupo Câmera. Desempenhou funções de produção e de assistente de direcção.
É jornalista há mais de 40 anos, dentro e fora do país, do fotojornalismo à crítica do livro e do cinema, passando pela grande reportagem. No âmbito da actividade jornalística, é frequentemente convidado por escolas do ensino básico e preparatório para debates com alunos e professores sobre jornalismo e comunicação.
Investigador de tradição oral e contos tradicionais, participa em seminários e acções de formação para professores e educadores de infância.
Além da actividade principal – jornalista de temas económicos, função que desempenha num instituto público – é desde há anos colaborador permanente do jornal Expresso, na área dos livros e temas de interesse cultural; já colaborou na revista LER e colabora pontualmente com outros jornais e revistas.
É consultor editorial e tem realizado curtos workshops de escrita criativa, assim como editing de obras de ficção, tendo acompanhado alguns autores no seu processo de escrita até à publicação da sua obra. Tem uma pequena empresa de produtos multimédia, incluindo edição e documentário

Foto de Rui Sousa

vitorino

Vitorino
Presente em alguns momentos-chave da Música Popular Portuguesa (por exemplo o célebre concerto de Março de 1974, no Coliseu), Vitorino estreia-se em 1975 com o seu primeiro disco assinado com nome próprio, editado num dos períodos de maior agitação social da História recente de Portugal. “Semear Salsa Ao Reguinho” foi logo considerado, apesar das condicionantes existentes na época, um ponto de referência na redefinição de padrões estéticos e caminhos que a música popular viria a trilhar a partir do meio da década de 70. Nesse primeiro disco estava incluída a canção que se viria a tornar o seu êxito/emblema mais famoso, transformando-se numa das canções mais importantes e divulgadas do imaginário colectivo português – “Menina Estás À Janela”.
Viajante de palavras e de terras, esteve ligado a um dos mais genuínos registos da música do Alentejo, tendo adicionado às “bases naturais”, um acumulado de experiências que passavam pelas serenatas em que participou, pelas peregrinações ‘hippies’, pela vida de Lisboa onde se fixou a partir dos 20 anos, pelas temporadas passadas em diversas cidades europeias e outros locais mais remotos, pelos contactos proporcionados por combates políticos e estilos de vida que, ainda hoje, o associam à noite, às tertúlias e aos prazeres boémios.
Completou trinta anos de carreira em 2005, marcados pela edição do triplo CD “Tudo (O Melhor)”, uma extensa viagem pelos momentos mais marcantes do seu percurso musical.
Escreveu músicas para peças de teatro e bandas sonoras de telenovelas. Participou como actor nos filmes: “Conde Monte Cristo”; “Misterioso Dr. Octopus”; “The Darkness of the Earth”; “A Herdeira” e “A Moura Encantada”.
DISCOGRAFIA: “SEMEAR SALSA AO REGUINHO” (1975); “OS MALTESES” (1977); “NÃO HÁ TERRA QUE RESISTA-CONTRAPONTO” (1979); “ROMANCES” (1980); “FLOR DE LA MAR” (1983); “LEITARIA GARRETT” (1984); “SUL” (1986); “NEGRO FADO” (1988); “CANTIGAS DE ENCANTAR” (1990); “LUA EXTRAVAGANTE” com Filipa Pais, Janita e Carlos Salomé (1991); “EU QUE ME COMOVO POR TUDO E POR NADA” (1992); “AS MAIS BONITAS” (1993); “CANÇÃO DO BANDIDO” (1995); “RIO GRANDE” com Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Gil (1996); “DIA DE CONCERTO” com Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Gil (1997); “LA HABANA ‘99” com Septeto Habanero (1999); “ALENTEJANAS E AMOROSAS” (2001); “AS MAIS BONITAS II” (2002); “NINGUÉM NOS GANHA AOS MATRAQUILHOS” (2005) e “VITORINO – TUDO” (2006).

zulmiro de carvalho

Zulmiro de Carvalho
Nasceu em Valbom, Gondomar, Portugal em 1940. Curso de Escultura da Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde foi professor de 1969 a 1995. Pós-graduação na St. Martin’s School of Art, em Londres. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Portugal e em Inglaterra. Participou em vários simpósios internacionais de escultura. Autor de diversas esculturas monumentais na região do Porto, Coreia do Sul e Macau, China.
Prémios: 2.º Prémio de Desenho e Gravura da Exposição das Artes Plásticas de Coimbra, 1967; Menção Honrosa, Medalha de Prata na exposição do Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante, 1969; Grande Prémio de Escultura na III Bienal de Vila Nova de Cerveira, 1982; Prémio Aquisição na 1.ª Exposição Nacional de Desenho da Cooperativa Árvore, 1982; Prémio Aquisição Lagos 84, 1984; Prémio Especial de Escultura na 1.ª Exposição de Arte Contemporânea A. F. Oliveira, Porto, 1985; Grande Prémio de Escultura na III Exposição de Artes Plásticas, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1986; 1.º Prémio do Concurso para a Medalha Comemorativa dos 100 anos do Porto Leixões, Porto, 1993; 1.º Prémio do Concurso de Escultura para o Centro de Informática da Universidade do Minho, Braga, 1995.
Esculturas Públicas e em Colecções: Alameda Fernão MagaIhães, Porto; Avenida Central, Braga; Assembleia Legislativa Regional dos Açores; Banco Comercial Português, Porto; Banco Português do Atlântico, Porto; Busan, Coreia do Sul; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Caldas da Rainha; Câmaras Municipais de Loures e Matosinhos; Cemitério do Prado do Repouso, Porto; Companhia Portuguesa Rádio Marconi, Lisboa; Laboratório Nacional de Engenharia Civil e Tecnologia Industrial; Parque das Abadias, Figueira da Foz; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação de Serralves, Porto; Jardim de S. Lázaro, Porto; Alameda Carlos Assumpção, Macau; Mercado Abastecedor do Porto; Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante; Museu Britânico, Londres; Praça Camões, Gondomar; Prelada, Porto; S. João da Madeira; Santo Tirso; Posto da Shell em Antuã, Auto-Estrada Porto-Lisboa; Praceta Porto de Lisboa -Trafaria, Almada; Universidade do Minho, Braga; Vila Sol, Algarve.