Lídia Jorge, com O Vento Assobiando nas Gruas; António Franco Alexandre, com Duende; Carlos Ruíz Záfon, com A Sombra do Vento e Ana Luísa Amaral, com A Génese do Amor. São estes o nome dos autores e obras vencedores do Prémio Literário Casino na Póvoa, atribuído pela primeira vez em 2004.

Para a edição de 2008 o prémio, no valor de 20 mil euros, distinguirá uma novela ou romance. Mais de centena e meia de obras foram entregues para concurso. De entre elas, o júri, constituído por Ana Paula Tavares, escritora, Carlos Quiroga, professor da Universidade de Santiago de Compostela, Luiz Fagundes Duarte, professor da Universidade Nova de Lisboa, Maria Lúcia Lepecki, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Patrícia Reis, escritora e editora da revista Egoísta, escolheu nove obras finalistas. São elas:

A Síndrome de Ulisses, Santiago Gamboa;

Camilo Broca, Mário Cláudio;

Combateremos a Sombra, Lídia Jorge;

desmedida, Ruy Duarte de Carvalho;

O Amor de Pedro por João, Tabajara Ruas;

O Outro Pé da Sereia, Mia Couto;

O sol se põe em São Paulo, Bernardo Carvalho;

Ontem não te vi em Babilónia, António Lobo Antunes;

Predadores, Pepetela.

O vencedor será anunciado no dia 13 de Fevereiro e o prémio entregue durante a cerimónia de encerramento do Correntes d’ Escritas, a 16 de Fevereiro.

O Prémio Literário Casino da Póvoa premeia autores dos vários países de língua portuguesa e de línguas hispânicas, traduzidas em português e editadas em Portugal. É o único prémio em Portugal que se destina simultaneamente a escritores portugueses e espanhóis, e dos espaços onde o português, o espanhol ou outro idioma hispânico são línguas oficiais.
Apenas foram aceites a concurso obras em 1ª edição em Portugal, editadas entre Julho de 2005 e Junho de 2007. Nos anos ímpares, o prémio é atribuído a obras em poesia.