Miguel Real

© José Carlos Marques

Miguel Real publicou os romances A Voz da Terra, O Último Negreiro, O Último Minuto na Vida de S. e o Sal da Terra, bem como os ensaios O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa, Agostinho da Silva e a Cultura Portuguesa, O Último Eça, Eduardo Lourenço e a Cultura Portuguesa e Padre António Vieira e a Cultura Portuguesa na editora Quidnovi.

Publicou igualmente, o romance Memórias de Branca Dias (Temas e Debates).

No campo do ensaio, destacam-se os estudos Portugal. Ser e Representação (Difel), Geração de 90 – Sociedade e Romance no Portugal Contemporâneo (Campo das Letras) e dois livros sobre o pensamento de Eduardo Lourenço (Imprensa Nacional – Casa da Moeda). No Natal de 2007, foi editado A Morte de Portugal (Campo das Letras) e, em 2008, Matias Aires – As Máscaras da Vaidade (Setecaminhos).

No teatro, sempre em co-autoria com Filomena Oliveira, para além da dramaturgia de Memorial do Convento, de Saramago, escreveu as peças Os Patriotas, sobre a Geração de 70, e 1755 O Grande  Terramoto (ambos editados na Europress), levado à cena no Teatro da Trindade, Lisboa entre Abril e Julho de 2006, bem como O Umbigo de Régio e Liberdade, Liberdade, esta última sobre os presos políticos durante o regime do Estado Novo. Em 2008, em conjunto com Filomena Oliveira, foi representada a peça Vieira – O Céu na Terra, com encenação de Filomena Oliveira, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, e recebeu o Grande Prémio de Teatro com a peça Uma Família Portuguesa, brevemente apresentada no Teatro Aberto, em Lisboa, com encenação de Cristina Carvalhal. Uma peça de ambos, Viúva Recente, encenada por António Capelo, será estreada brevemente em Matosinhos. Outra peça de ambos, intitulada O Marquês, será levada à cena em Oeiras, nos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, em Junho de 2009.

Recebeu os Prémios Revelação Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio de romance Ler/Círculo de Leitores e o Prémio de romance Fernando Namora.