Nove mesas, nove temas. Em linhas gerais, assim serão os quatro dias do Correntes d’Escritas no Auditório Municipal, pequeno para receber o público que acorre em grande número para ouvir falar os escritores.

Os temas são o ponto de partida para conversas que prometem, a avaliar pelos anos passados, levar o público ao riso, ao choro, à gargalhada, à surpresa. E o escritor interveniente ao desespero face à “estranheza” dos temas propostos, aliás, uma marca do Correntes d’Escritas.

Este ano são: “Escrevo para desiludir com mérito”; Pedra a Pedra constrói-se a poesia; “Passo e fico, como o Universo”; Literatura: o esforço inédito das palavras; As Palavras cercam-nos como um muro; “O Poeta é um predador”; A Literatura perverte a imaginação; “Duvido, portanto penso” e “Cada Palavra é um pedaço de Universo”.

Mesas de debate nas Escolas

mesas escolas

Desde cedo que o Correntes d’Escritas procurou aliar à sua vertente literária uma vertente pedagógica, que educasse e formasse novos públicos. Assim, as mesas de debate não se ficam pelo Auditório Municpal. Elas vão até às escolas, ou melhor, a todas as escolas de ensino básico 2/3 e secundárias do concelho.

“A Voz das Palavras” é o tema que vai reunir, na mesma sala, escritores e alunos nas escolas EB 2/3 Dr. Flávio Gonçalves, de Beiriz, de Aver-o-Mar, de Rates, Cego do Maio, no Colégio de Amorim e nas Escolas Secundárias Eça de Queirós e Rocha Peixoto.

Para além dos temas de debate que terão lugar nas escolas do concelho, o Correntes d’Escritas prevê a organização de sessões para alunos da Escola Básica 2/3 Dr. Augusto César Pires de Lima, do Porto, no Diana Bar. Será no dia 25.