Instituído em 2004, o Prémio Literário Casino da Póvoa é o único Prémio de cariz internacional, que, em Portugal, ultrapassa as fronteiras da Língua Portuguesa.

Na edição de 2010 premeia-se uma obra em prosa (em anos ímpares é em poesia). A concurso estavam 160 livros de autores de língua portuguesa, castelhana ou hispânica. Destes, foi elaborada uma lista final com as dez obras que concorrem ao Prémio no valor de 20 mil euros:

A Eternidade e o Desejo, Inês Pedrosa

A Mão Esquerda de Deus, Pedro Almeida Vieira

A Sala Magenta, Mário de Carvalho

Myra, Maria Velho da Costa

O apocalipse dos trabalhadores, valter hugo mãe

O Cónego, A. M. Pires Cabral

O Mundo, Juan José Millás

O verão selvagem dos teus olhos, Ana Teresa Pereira

Rakushisha, Adriana Lisboa

Três Lindas Cubanas, de Gonzalo Celorio

Esta lista foi seleccionada pelo júri, constituído por Carlos Vaz Marques, Dulce Maria Cardoso, Fernando J.B. Martinho, Patrícia Reis e Vergílio Alberto Vieira, que se volta a reunir, pela última vez, a 23 de Fevereiro, dia anterior ao arranque da 11ª edição do Correntes d’Escritas, para decidir qual o vencedor do prémio. Este será anunciada no dia 24, na sessão de abertura do Encontro, e o Prémio entregue a 27, na sessão de encerramento.

O Prémio Literário Casino da Póvoa premeia autores dos vários países de língua portuguesa e de línguas hispânicas, com obras em 1ª. edição, editadas em Portugal entre Julho de 2007 e Junho de 2009, excluindo-se as obras póstumas e ainda aquelas da autoria de galardoados com o Prémio Literário Casino da Póvoa nos últimos seis anos.

Foram vencedores, em edições passadas, os seguintes escritores:

– Lídia Jorge, por O Vento Assobiando nas Gruas (2004)

– António Franco Alexandre, por Duende (2005)

– Carlos Ruíz Záfon, por A Sombra do Vento (2006)

– Ana Luísa Amaral, por A Génese do Amor (2007)

– Ruy Duarte de Carvalho, por desmedida (2008)

– Gastão Cruz, por A Moeda do Tempo (2009)