Proposta irrecusável que atrai centenas de pessoas ao Auditório Municipal durante quatro dias: as Mesas de debate.

O espaço torna-se pequeno para acomodar o público que não quer perder a oportunidade de ouvir falar os escritores e vê-los, muitas vezes, manifestar embaraço pelos temas que a organização lhes propõe debater.

Nesta edição, os temas escolhidos são versos retirados das obras finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa. Assim sendo, expressões poéticas dos diferentes autores candidatos ao prémio servirão de ponto de partida para as mesas.

 

1ª Mesa: “Falta futuro a quem tem no presente as ambições/ passadas”

Anthero, Areia & Água, Armando Silva Carvalho, Assírio & Alvim

 

2ª Mesa: “Eu começo depois da escrita”

Mais Espesso que a Água, Luís Quintais, Cotovia

 

3ª Mesa: “A minha arte é uma espécie de pacto”

O Viajante sem Sono, José Tolentino Mendonça

 

4ª Mesa: “Nua de símbolos e alusões é a poesia”

O Anel do Poço, Paulo Teixeira, Caminho

 

5ª Mesa: “As palavras são apenas uma memória”

Necrophilia, Jaime Rocha, Relógio D’Água

 

6ª Mesa: “Espalho sobre a página a tinta do passado”

Guia de Conceitos Básicos, Nuno Júdice, Dom Quixote

 

7ª Mesa: “A obra que faço é minha”

O Livro do Sapateiro, Pedro Tamen, Dom Quixote

 

8ª Mesa: “Não há palavras exactas”

Curso Intensivo de Jardinagem, Margarida Ferra, & etc.

 

9ª Mesa: “Nada no mundo deve ser subestimado”

Arado, A.M. Pires Cabral, Cotovia

 

10ª Mesa: “Para lá deste lugar, ninguém diz as palavras” (Correntes d’Escritas em Lisboa)

A Inexistência de Eva, Filipa Leal, Deriva