A propósito desta Coletânea, pode ler-se no prefácio da autoria de Jorge Nuno: Há precisamente três anos, a anteceder a apresentação do 1.º volume da Antologia do Solar de Poetas, José Sepúlveda, em “Poetas, Cantai”, deliciava-nos e deixava o mote:

Juntaram-se poetas no Solar

No alvorecer da nossa Antologia

Cruzaram-se palavras pelo ar

E de repente… nasce a poesia (…)

Os poetas mantiveram-se juntos, em torno do Solar de Poetas, a que se foram juntando mais… e mais amantes da poesia.

Poderíamos ser tentados a concluir, previamente, que a mescla de culturas, do modo de pensar e de estilos poéticos, não só inviabilizariam esta obra, como a tornariam pouco atrativa, caso avançasse para edição. Seria, naturalmente, uma conclusão abusiva, já que é reconhecida a existência de uma enorme riqueza na diversidade, bem patente na multiplicidade poética desta obra, que em boa hora se tornou realidade.

Deixemos no ar, nem que seja por uns instantes, as citadas recomendações, bebendo a sua essência… e, reconforta- dos, continuemos a nossa caminhada, com a firmeza e generosidade dos justos que querem contribuir para um mundo melhor. Esta obra coletiva, prova-o.

Que se mantenha sempre vivo, entre nós, o sentir poético, a fraternidade e o amor, para preenchermos inúmeras páginas em branco, contribuirmos para a desejada mudança – a começar pelo próprio – e vivenciarmos o prazer de “ouvir estrelas”.