Póvoa de Varzim, 24.08.2011 - No dia 2 de Setembro, a Biblioteca Municipal acolhe o 2º Encontro da Rede Nacional da Cultura do Mar. O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, José Macedo Vieira, e o Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, Luís Aires-Barros, darão as boas-vindas aos participantes às 9h00.
Seguir-se-á a conferência “A Cultura do Mar e dos Rios”, por Inês Amorim, do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Dois painéis de
debate vão compor o resto da manhã: “A sustentabilidade patrimonial das
embarcações tradicionais”, moderado por José Bastos Saldanha, da Sociedade de
Geografia de Lisboa; e “O desafio da apropriação do mar pelos Portugueses”,
moderado por Henrique Souto, Vice-Presidente da Mesa do Encontro.
Este Encontro integra-se na comemoração dos 20 anos da Lancha Poveira
do Alto “Fé em Deus”, cujo programa inclui ainda viagens para
a comunidade escolar local, participação em vários encontros de embarcações
tradicionais, organização do 1º Encontro de embarcações tradicionais da
Póvoa de Varzim, iniciativas editoriais e actividades lúdico-pedagógicas.
Na organização das actividades, são parceiros da Câmara Municipal da
Póvoa de Varzim a Sociedade de Geografia de Lisboa, a Marinha de Guerra
Portuguesa e o Clube Naval Povoense.
A realização deste evento na Póvoa de Varzim
concretiza uma deliberação do 1.º Encontro (16 de Novembro de 2004) para que “a
realização do próximo fosse fora de Lisboa, por iniciativa local”. É um regresso
à Biblioteca Municipal “Rocha Peixoto” onde, em 1 de Outubro de 2004, por ideia
e iniciativa do seu então director, Manuel Lopes, se realizou a primeira sessão
de divulgação sobre a Rede Nacional da Cultura do Mar, a que a Sociedade de
geografia de Lisboa anuiu de imediato e a que se seguiram outras sessões em
Ílhavo, em Lisboa e em Olhão. Este Encontro integra-se na comemoração dos 20 anos da Lancha Poveira do Alto “Fé
em Deus”, uma
oportunidade para evocar a memória do seu empreendedor, Manuel Lopes, e manter vivo o seu legado cultural.