O Vice-Presidente da Câmara, Luís Diamantino, acompanhado por Susana Saraiva, em representação do Casino da Póvoa enquanto parceiro deste evento, fez um balanço destes últimos anos: “mais de 200 mil pessoas, mil escritores e 500 livros lançados neste que é o maior evento literário da Península Ibérica, curiosamente (ou não) realizado na Póvoa de Varzim”.

Segundo Luís Diamantino, esta será uma edição comemorativa “não só pelos 25 anos de Correntes d’Escritas, mas também pelos 50 anos da elevação da Póvoa de Varzim a cidade e do 25 de Abril, motivo pelo qual o programa está centrado na liberdade e na escrita enquanto veículo de resistência e luta”, temática que irá refletir-se nas 11 Mesas.

Como habitualmente, a abertura oficial do evento será no Casino da Póvoa, na manhã do dia 21 de fevereiro, onde serão anunciados os vencedores dos Prémios Literários, com destaque para o Prémio Literário Casino da Póvoa, este ano no valor de 25 mil euros.

Nesse mesmo momento, também será lançada a Revista Correntes d’Escritas, com textos de 25 autores em jeito de cadáver esquisito, num desafio lançado pela escritora Patrícia Portela. Ainda no mesmo dia, às 15h00, a Conferência de Abertura sobre “Literatura e Filosofia”, pelo orador convidado José Gil. No total, estarão presentes 120 autores de 16 nacionalidades.

O programa do 25º Correntes d’Escritas vai contemplar teatro, exposições, lançamento de 40 livros, Correntes em Rede (Formação de Professores), sessões nas escolas, visitas de escritores a todas as freguesias do concelho e, entre as novidades, destaque para 1º Encontro de Tradutores, que vai juntar tradutores de línguas portuguesa e espanhola para outros idiomas e coloca em diálogo autores e tradutores, e para a realização ao vivo do “Programa cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer”, com Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia, João Miguel Tavares e Carlos Vaz Marques.

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