José Eduardo Pinto da Costa, professor catedrático de Medicina
Legal, é o convidado desta sessão de abertura, na qual irá proferir uma
palestra. A revista “Senioridade”, alusiva ao 5º aniversário da Universidade,
também será apresentada.

Nascida em novembro
de 2007 com o
movimento rotário, “que percebeu, há algum
tempo, a necessidade de responder à lacuna que, nas áreas do conhecimento e da
formação, a administração pública não supria no tocante ao crescente número de
cidadãos que se retiram da atividade profissional mas se mantêm física e
intelectualmente disponíveis para servir a sociedade”, escreve José Macedo
Vieira, presidente da Câmara Municipal, na revista que será apresentada. Continua
afirmando que a Universidade Sénior “é, hoje, uma resposta à altura desta
necessidade, presente nas principais cidades portuguesas. E, sendo uma
iniciativa da sociedade civil (ao nível da proposta, da gestão, da definição
dos tempos e dos conteúdos formativos), é uma resposta adequada às solicitações
e expectativas dos formandos, que assim se sentem umbilicalmente ligados ao
processo e o adotam como seu, sendo razão viva da sua existência e do seu
sucesso”.

A Universidade Sénior tem por finalidade proporcionar uma
experiência social e cultural com incidência em temáticas diversificadas, num
contexto de formação ao longo da vida. Constituem seus objetivos
: proporcionar experiências socioculturais não formais aos utentes; incentivar a participação e organização dos seniores em atividades
culturais, de cidadania, de ensino e de lazer;
divulgar a história
local, as tradições, as artes e os demais fenómenos socioculturais;
informar e esclarecer acerca de serviços, direitos e deveres dos
seniores;
desenvolver as relações interpessoais e sociais entre as diversas
gerações;
fomentar o voluntariado social em articulação com outras
instituições particulares ou públicas;
contribuir para a
melhoria da qualidade de vida dos seniores e impulsionar a sua participação
cívica e auto-organização no período pós-reforma.

Destina-se a adultos com mais de 50 anos, que se encontrem em situação de
inatividade profissional, tendo em conta a não discriminação por motivos de
género, escolaridade, convicções ideológicas e pessoais, da situação económica
ou da condição social.