O vereador do Pelouro da Cultura mencionou que “nunca dei tantas entrevistas como este ano. Uma das perguntas mais frequentes foi qual dos escritores presentes nesta edição é que eu gostaria de destacar. A minha resposta foi simples: todos são estrelas e todos são tratados como se fossem os únicos convidados do Correntes d’Escritas”. Dos 66 escritores, 33 vão participar no Encontro pela primeira vez. A estes, Luís Diamantino assegurou que iriam ficar rendidos à magia, aos afectos, às conversas e às cumplicidades do Correntes.

Patrícia Reis trouxe ontem, à Póvoa, a obra Antes de ser feliz. O espaço da história é a bela Figueira da Foz, guardiã de memórias de Verão e outras vivências. Um miúdo apaixona-se na idade em que os sentimentos são voláteis e sem importância. O objecto do seu amor é uma rapariga difícil, esquiva e perturbada. Esta obra surgiu com uma “encomenda” do Casino da Figueira da Foz que comemorou 125 anos. Nada melhor para assinalar a data do que uma história à volta da cidade e das suas festas.

A escritora fez parte do júri do Prémio Literário Casino da Póvoa, que se reuniu, ontem à noite, após o lançamento destas duas obras, para decidir qual a obra vencedora. Patrícia Reis considerou “tramada” a lista dos dez livros finalistas, pelo que a noite se adivinhava longa. Recordamos que a obra vencedora será anunciada hoje, às 11h00, no Casino da Póvoa, na Abertura Oficial do Correntes d’Escritas.

Tiago Gomes apresentou a sua Obra Poética. O escritor, com grande sentido de humor e informalidade, disse que “não me atrevo a ler nenhum dos meus poemas”. Depois dos títulos Caixa Negra de Avião Desviado por Ataque Terrorista, Brincadeiras com Cianeto, Viola-me eléctrica ou Homem Vago em Cinzento chega aos leitores uma obra de boa poesia.

Depois da apresentação das obras seguiu-se uma sessão de poesia.