Este tipo de situações em que existem crianças perdidas são sempre bastante sensíveis e com um grau de complexidade elevado, não só pelo desespero do pai, mãe ou qualquer responsável pela criança, como também para as crianças e pela situação de desorientação em que acabam por ficar.
Estas situações ocorrem com frequência pois é uma situação que não precisa de muito tempo para que tudo aconteça.

Assim, a Autoridade Marítima recomenda aos pais:

  • Identificar as crianças com pulseiras com nome, morada e telefone, procedimento que facilita o trabalho do nadador-salvador ou dos agentes da Autoridade Marítima;
    Ao chegar à praia/piscina mostrar à criança um ponto de referência de fácil identificação;
  • Os pais ou responsáveis devem revezar-se quando tomam conta das crianças, para não se tornar rotineiro, monótono e cansativo, diminuindo os níveis de atenção;
  • As crianças devem usar chapéu de proteção do tipo panamá pois se se perderem tendencialmente irão caminhar com o sol pelas costas facilitando as operações de busca
  • Caso a criança esteja perdida, deve contactar o mais rapidamente um posto de praia ou agente da Autoridade Marítima passando todos os dados da criança perdida.
  • As crianças devem ser instruídas para que, nas situações em que se sintam perdidas, contactem o mais rapidamente um posto de praia ou agente da Autoridade Marítima.

Os nadadores-salvadores, agentes da Polícia Marítima e outros intervenientes ao serviço da Autoridade Marítima recuperam anualmente centenas de crianças perdidas nas nossas praias, estando esta ocorrência no topo dos incidentes com maior número de registos.

Assim, a Autoridade Marítima alerta, uma vez mais, a população para a adoção destas medidas que podem evitar situações de perigo.

Não se esqueça: não são as crianças que se perdem, são os adultos que perdem as crianças.