A sessão decorre a 6 de Dezembro, às 16h30,
no Diana Bar, com a presença da escritora e de Luís Diamantino, Vereador do
Pelouro da Cultura.

Lançado pela Porto
Editora, o livro explora o tema da entidade “tempo”, com as suas encruzilhadas
e transformações no ser humano, através da personagem Margarida, uma jovem
professora de Matemática. Hospedada na Casa da Azenha, em Vila Real onde teve
“aquela sensação, não desconhecida mas sempre inquietante, de já ter estado
ali”, encontra num quadro a óleo dependurado no quarto um retrato de um homem
que em muito se assemelha à sua mais recente paixão, Miguel. Na manhã seguinte,
Margarida acorda cem anos atrás, em 1908, no seio da sua antiga família,
situação da qual está consciente, que não é do seu agrado mas à qual se vai adaptando.
Conhece o homem do quadro e apaixona-se por ele. No entanto, a sua morte num
acidente faz com que Margarida regresse ao presente.

Em entrevista
promocional, disponível no site da Porto Editora em www.portoeditora.pt, Rosa Lobato de
Faria explica que o livro As Esquinas do
Tempo
surge como uma reflexão sobre o tempo “que é uma coisa muito
misteriosa. Cá por mim não sei explicar o tempo e talvez por isso tenha sentido
necessidade de escrever este livro, de pôr as minhas angústias no papel”.

Rosa Lobato de Faria
nasceu em Lisboa em Abril de 1932. Poeta e romancista, o essencial da sua
poesia está reunido no volume Poemas Escolhidos
e Dispersos
, de 1997. O seu primeiro romance, O Pranto de Lúcifer veio a público em 1995. Seguiram-se-lhe Os Pássaros de Seda (1996), Os Três casamentos de Camilla S. (1997),
Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004), A Flor do Sal (2005), A Alma Trocada (2007) e A Estrela de Gonçalo Enes (2007). É
também autora de diversos livros infantis. Está traduzida em Espanha, França e
Alemanha e representada em várias colectâneas de contos, em Portugal e no
estrangeiro. É também conhecida do grande público como actriz de televisão e de
cinema. Em 2000 obteve o Prémio Máxima de Literatura.