O documento, assinado por Manuel
Angélico, vereador do Pelouro do Ambiente, e Paula Santos Cardoso, presidente
do Conselho Executivo da escola, estabelece que aquele estabelecimento de
ensino ministre um Curso de Educação e Formação (CEF), na área da Horticultura
e Floricultura. Em contrapartida, a Câmara Municipal “prepara o terreno para
que os alunos comecem a trabalhar” e presta “apoio técnico e também material”
ao longo do ano, como esclareceu Manuel Angélico.

Este é um curso que visa desenvolver,
nos alunos, competências escolares, técnicas, sociais e relacionais, que lhes
permitam o acesso a desempenhos profissionais mais qualificados. É, pois, uma
forma encontrada pela EB 2/3 de Aver-o-Mar de combater o abandono escolar e, na
opinião de Paula Santos Cardoso, a escolha não podia ser mais acertada. De
facto, a professora está convicta de que “o curso vai ter muita saída” e por
parte dos alunos é de esperar grande entusiasmo já que “adesão às inscrições
foi um sucesso”.

A presidente do Conselho Executivo
explicou que este é um curso de dois anos, envolvendo cerca de 15 alunos que
vão tratar da horta ou do jardim cerca de 25 horas por semana, dentro do
horário curricular. Um grupo de alunos é constituído por crianças portadoras de
deficiência que vão assim, adquirir competências de Nível I. Um outro grupo de
alunos é formado por jovens com idade superior a 15 anos e com, pelo menos, o
6º ano de escolaridade. A estes é dada a possibilidade de adquirir competências
de Nível II, equivalentes ao 3º Ciclo de Ensino Básico. 

No sentido mais prático, o desenvolvimento deste
curso permite também proporcionar aos alunos momentos de aprendizagem ao ar
livre, desenvolvendo neles o sentido de responsabilidade por um bem comum – o
jardim ou a horta da sua escola.