Moderada por José Peixoto, esta sessão contou com a participação do Vice-Presidente da Câmara Municipal, Luís Diamantino, e de Cândido Pinheiro que, aos 11 anos já ajudava o pai no balneário.

O autarca explicou a razão do projeto do Centro de Talassoterapia não ter sido concretizado e Cândido Pinheiro falou da sua vivência no período em que acompanhou o pai e frequentou o balneário. Graças à sua arte na área da carpintaria, reproduziu o Balneário Povoense numa maqueta que esteve exposta durante o fim-de-semana no Diana Bar.

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O Balneário Povoense

“Em Junho de 1915, inaugurou-se com grande pompa, o Balneário Povoense. A notícia foi dada em grandes parangonas pelos jornais de província e algumas revistas dedicaram-lhe uma página ilustrada. Era seu proprietário o Sr. Francisco Manuel Pinheiro. O moderno balneário apresentava já 14 cabines para banhos de imersão e uma sala de duches quentes, inovação da época. A água era captada no mar por um grande tubo, enterrado na areia, filtrada e puxada por um motor para o local dos banhos. Na cave, cinco enormes caldeiras a vapor aqueciam a água durante a temporada balnear. Era o último grito em banhos de imersão”. José de Azevedo – O Pinheiro dos Banhos Quentes. In “Póvoa de Varzim: a terra e o mar”. Póvoa de Varzim, 1976, p. 68-69.