Em dezembro de 2013 a dívida total das autarquias baixou para os 6.359.360,632 euros, bem menos dos que os 8 mil milhões de euros de dívida em 2010, de acordo com o Diário Económico.

Embora os valores ainda não sejam oficiais, tudo aponta para um corte de 20% no total em dívida pelas 308 autarquias locais.

Aliás, a Póvoa de Varzim é uma das autarquias, a nível nacional, que mais cortou a dívida, conforme foi noticiado na edição de 20 de fevereiro de 2014 do “Diário Económico”, onde pode ler-se: “nos últimos quatro anos viu o valor em dívida passar de 45 para menos de 19 milhões. «Temos juros de 260 mil euros e uma amortização de 2,7 milhões por ano. Para quem tem, como nós, um orçamento a rondar os 50 milhões é perfeitamente confortável», diz o Presidente Aires Pereira. «Nós mantivemos o fornecimento de água, o tratamento de resíduos e saneamento como serviços da Câmara. Quem optou por outros caminhos, nomeadamente por concessões, agora está a passar por dificuldades por não ter receitas», argumenta o autarca”.

As Grandes Opções do Plano e Orçamento da autarquia da Póvoa de Varzim para 2014 constituem, de acordo com o Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira, um “reflexo claro do caderno de encargos” desta equipa que lidera a Câmara: apostar nos projetos de atratividade da cidade e do concelho, no investimento de coesão nas freguesias e no apoio social.

O Orçamento ascende a cerca de 42 milhões de euros, refletindo-se num “perfeito equilíbrio” para o município, como explicou o Presidente: “há uma redução significativa do que é a nossa despesa corrente, sendo que conseguimos manter todos os serviços que prestamos aos poveiros. Conquistamos uma poupança corrente (Receita Corrente – Despesa Corrente) de 7.553.900,00€. Está ainda incluído no documento o Fundo Local de Emergência Social, no valor de 150.000,00€, o que configura uma inovação”.

O documento aponta para uma organização financeira de acordo com a política fiscal de um município “Amigos das pessoas” e que se traduz: na redução do IMI em 0,3% e do IRS em 4%; continuidade da isenção da derrama; manutenção do tarifário da água, assumindo a Câmara a diferença que resulta do aumento do abastecimento de água em alta e que se traduz numa despesa de mais 76 mil euros; manutenção das taxas do Mercado Municipal no mesmo valor do ano anterior, que abrangem 250 comerciantes, bem como os preços mensais de concessões diversas; isenção de taxas devidas pela ocupação de domínio público com suportes publicitários e esplanadas.