Com mais
ou menos talento, todos dançaram entre gargalhadas mostrando boa disposição e
vontade de pôr os pés ao caminho. Na manhã de ontem, eventuais preocupações ou
problemas ficaram em casa. Quem participou na Caminhada Varzim Lazer trouxe
apenas o desejo de fazer exercício físico e colaborar com a Casa do Regaço, uma
vez que o valor das inscrições reverteu integralmente a favor desta
instituição. A organização esteve a cargo da empresa municipal, que contou com
o patrocínio da Liberty Seguros, RCM Etiquetas e Oficina d’Imagem.

Oito
quilómetros separavam o ponto de partida, as Piscinas Municipais, da Cividade
de Terroso. Devidamente equipados com coletes refletores, os participantes
passaram pelas freguesias de Amorim e Beiriz até alcançar a “meta”, onde José
Flores, arqueólogo municipal, os esperava. A Cividade de Terroso foi, então,
devidamente apresentada a todos os participantes que, mesmo depois de uma hora
e meia de caminho e com algum cansaço visível nos rostos, ouviram atentamente
as explicações do especialista. Altura de descer da Cividade e fazer um lanche
no Núcleo Museológico, afinal, tinham sido acabados de percorrer oito
quilómetros e era necessário repor energias.

O
retorno da iniciativa foi excelente e, no final, foram muitos os participantes
que questionaram a organização sobre possíveis novas caminhadas. A Varzim
Lazer, atenta às necessidades dos seus utentes e da comunidade poveira, está já
a pensar noutros projetos saudáveis e de convívio entre todos. 

Lembramos que a
Casa do Regaço é um centro de acolhimento temporário, isto é, uma casa
preparada para receber crianças que são retiradas às famílias biológicas pelos
Tribunais de Família e Menores ou Comissões de Proteção de Crianças e Jovens. O
Regaço foi idealizado pelo Núcleo da Cruz Vermelha da Póvoa de Varzim e construída
em apenas um ano.