Com a actividade “A Poesia no Mar”, alunos da Escola Básica 2/3 Dr. Flávio Gonçalves, do 6º e do 8º ano, ouviram Aurelino Costa, poeta poveiro, dizer poemas que, ao mesmo tempo que revelaram a severidade de uma profissão sensibilizaram pela sua beleza: Oh, as lanchas dos poveiros a saírem a barra, entre ondas e gaivotas! Que estranho é! Fincam o remo na água, até que o remo torça, à espera da maré, Que não tarda aí, avista-se lá fora! E quando a onda vem, fincando-o a toda a força, Clamam todos à uma: «Agôra! agôra! agôra!» E a pouco e pouco, as lanchas vão saindo (Às vezes, sabe Deus, para não mais entrar…) Este foi um dos poemas ouvidos na tarde de ontem, da autoria de António Nobre, e que tão bem foca a instabilidade na vida dos pescadores da Póvoa de Varzim.

João Mesquita, aluno da Escola de Música da Póvoa de Varzim, abrilhantou a tarde tocando clavinova, numa sala decorada, propositadamente, com aprestos marítimos.  

João Mesquita

João Mesquita

Luís Diamantino, vereador do Pelouro da Cultura e da Educação, esteve presente nesta comemoração, lembrando que as três artes estão relacionadas pela sua beleza e que iniciativas como esta são importantes para sensibilizar os mais jovens para a leitura e pelo gosto pelos livros.

Desde ontem, e nos próximos dias, a Biblioteca Municipal conta no seu espaço com uma mostra bibliográfica infantil e juvenil.