Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, presidiu a esta apresentação, enunciando, desde logo, “a promoção do livro, da leitura e do concelho, do ponto de vista turístico e cultural” como os grandes propósitos subjacentes à organização deste evento literário. Para já, mais de 60 escritores, de 11 países, confirmaram a sua presença, sendo que desses 60, 42 participam pela primeira vez no evento, facto que para o Vereador frisa “o espírito de renovação que tem marcado o Correntes d’Escritas”. No entanto, alguns nomes são já velhos conhecidos do encontro. “São nomes que guardamos no coração”, disse o Vereador, dando como exemplos Onésimo Teotónio de Almeida, Rui Zink, Ondjaki ou Manuel Rui.

Correntes d’Escritas engloba também um concurso para a atribuição do Prémio Literário Casino da Póvoa e Prémio Literário Correntes d’Escritas / Papelaria Locus. No caso do primeiro, o júri escolheu já as nove obras finalistas, de entre as 150 a concurso. São elas: A Síndrome de Ulisses, de Santiago Gamboa; Camilo Broca, de Mário Cláudio; Combateremos a Sombra, de Lídia Jorge; desmedida, de Ruy Duarte de Carvalho; O Amor de Pedro por João, de Tabajara Ruas; O Outro Pé da Sereia, de Mia Couto; O sol se põe em São Paulo, de Bernardo Carvalho; Ontem não te vi em Babilónia, de António Lobo Antunes e Predadores, de Pepetela. Os vencedores de ambos os prémios serão anunciados durante a Sessão de Abertura do Correntes d’Escritas, no Casino da Póvoa, e os prémios entregues na Sessão de Encerramento. O primeiro dia do Correntes d’Escritas fica ainda marcado pela presença de Marcelo Rebelo de Sousa, o convidado deste ano para proferir a Conferência de Abertura, com apresentação de Maria de Flor Pedroso.

Do programa consta ainda o lançamento de mais de duas dezenas de livros, numa lista ainda em aberto, como referiu Luís Diamantino, a apresentação do sétimo número da revista de cultura literária cujo dossiê é dedicado a Eduardo Prado Coelho, e uma série de actividades paralelas, das quais se destaca a estreia mundial do filme de Tabajara Ruas “Netto e o Domador de Cavalos”. No plano cinematográfico será ainda exibido o filme “Oxalá Cresçam Pitangas”, de Ondjaki e Kiluanje Liberdade.

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A exposição “Moçambique de Hoje”, da autoria de Luís de Almeida; a apresentação, pelo Teatro Art’Imagem, do espectáculo musical “Cantata para o Honorável Bandido Chileno Joaquín Murieta”, a partir da obra Fulgor e Morte de Joaquín Murieta, de Pablo Neruda; as sessões de poesia no Novotel Vermar; os encontros entre escritores e alunos em escolas do concelho; uma apresentação fotográfica multi-média da autoria de Daniel Mordzinski e ainda a Feira do Livro, na Casa da Juventude, compõem um programa orgulhosamente apresentado por Luís Diamantino. Este não deixou de, no final, confessar que as expectativas passam por ter “uma casa cheia”. O vereador disse ainda, em nome de toda a equipa que organiza o evento, estar muito feliz pois o Correntes d’Escritas “já serve de inspiração para outros municípios fazerem encontros com escritores. Isto significa que sempre estivemos no caminho certo”.

Susana Saraiva esteve também presente na conferência, em representação do Casino da Póvoa, que mais uma vez, decidiu continuar a “apostar na cultura e é por isso que com grande satisfação apoiamos o Correntes d’Escritas”, reconhecendo, também, que um evento desta envergadura contribui positivamente para o nome da Póvoa de Varzim.

Pode encontrar mais informações sobre o Correntes d’Escritas no portal municipal, local onde pode também descarregar o dossiê de comunicação.

Correntes d’Escritas é uma organização da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, com o apoio do Turismo de Portugal e as parcerias do Casino da Póvoa, da Norprint, da Notype, do Novotel Vermar, do Instituto Cervantes e da Papelaria Locus.