O certame decorreu no Pavilhão Multiusos de Aguçadoura durante o fim de semana e conseguiu colocar em evidência o que de melhor se faz no concelho e no país em termos de produção hortícola. Mostrou, ainda, que a certificação e os conhecimentos técnicos nesta área são a chave para o salto competitivo de um setor que cada vez mais aposta na exportação.

Além dos momentos de lazer típicos destes eventos, como as atuações musicais, foram dois dias de múltiplas conferências relacionadas com a atividade hortícola e empresarial, num recinto onde estiveram expostos mais de 25 stands ligados ao setor.

A grande propulsionadora desta iniciativa é a Horpozim – Associação Empresarial Hortícola. Manuel António Silva, Presidente da direção, agradeceu a todos os expositores, à União de Freguesias Aguçadoura e Navais e deixou uma palavra especial à Câmara Municipal por ter criado neste mandato o Pelouro da Agricultura e Pescas, facto que vê como “motivo de orgulho e reconhecimento do trabalho feito ao longo dos anos”.

Lucinda Delgado, Vereadora responsável precisamente pelo Pelouro de Agricultura e Pescas, acompanhou os trabalhos das Jornadas e exultou o profícuo produto desta conta de somar entre autarquia e Horpozim. “Estas Jornadas surgem a cada ano como o corolário de um trabalho contínuo. Entre a Câmara e a Horpozim há uma relação muito próxima que, creio, tem sido reciprocamente satisfatória. O município sempre esteve e vai continuar a estar ao lado da Horpozim, somos parceiros. O produtor poveiro soube engenhosamente relacionar-se com a terra arenosa e com mar próximo, captando, através do rebaixamento do solo, o melhor de cada lado. A Póvoa não é só sol e mar. Há, entre nós, e no domínio da agricultura, referências nacionais e internacionais da maior importância. Os nossos muitos produtos hortícolas, assim como o nosso leite, são seguramente os melhores do país”.

Manuel Cardoso, Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), transmitiu por seu lado que “a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim está de parabéns por ter criado o Pelouro da Agricultura e Pescas, o que revela muito aquilo que é o momento presente. As instituições estão a dar muita importância ao setor primário produtivo em Portugal e isto é um sintoma de que a autarquia está atenta. Hoje em dia a certificação é necessária para tudo aquilo que são os circuitos económicos da venda dos produtos e sua exportação.