Póvoa de Varzim, 26.11.2007 - Foi com a história de uma missão de amor que Maria Judite Guimarães encheu, na passada sexta-feira, o Diana Bar.
Aos 75 anos, a autora estreia-se como
escritora com o livro Samuel King – a
História duma Missão de Amor, através do qual transmite uma mensagem de
alerta para toda a gente, independentemente da sua idade, raça ou condição
social: “Deus, nosso Pai, está presente no coração de cada homem por Ele criado
com amor”.
A
missão de mostrar que Deus, nosso Pai, é o mesmo em todas as crenças é assumida
por Samuel, uma criança órfã de mãe que, na companhia do seu cão Black,
percorre cinco continentes, cada qual com a sua religião, mas onde encontra
sempre Deus Pai no coração e no rosto de cada irmão que com ele se cruza. “Sempre
o mesmo Pai, vestido com roupagens diferentes, mas sempre o mesmo Amor, a mesma
Presença” afirmou Maria Judite Guimarães, revelando que é a família, que traz
sempre no coração, que a inspirou a escrever este conto de fantasia.
“Continue
a deixar-se levar no voo da sua imaginação” foi o apelo deixado por Luís
Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, a Maria Judite Guimarães,
reconhecendo neste livro uma promessa, uma recompensa dada sob a forma de amor
que nos transporta para o mundo da infância, do sonho, da pureza e da fantasia.
Graça
Franco, jornalista, subdirectora de Informação da Rádio Renascença, responsável pela apresentação do livro,
afirmou que “Samuel King é apenas ou quase só o fascínio das bolas de
sabão. É um livro para todos os que estão disponíveis para entrar na tenda dos
sonhos”. Graça Franco lembrou que apesar da decisão europeia de eleger 2008
como o Ano Europeu do Diálogo Intercultural, na realidade, “vivemos num tempo
de encruzilhada, de dúvida e, ao fechamento de muitos de nós, responde Samuel,
capaz de ouvir, no silêncio, a voz de Deus que se faz sentir dentro de cada um”.
Graça Franco vê em Samuel King – a
História duma Missão de Amor “um bom guia para aprofundar o diálogo entre
diferentes religiões e culturas, num espírito que nos leva ao encontro do Pai,
«Pai Nosso», de toda a Humanidade”.
A publicação da obra é da responsabilidade da
Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Braga,
uma Instituição Particular de Solidariedade Social e de Utilidade Pública.