Amanhã, às 21h45, não perca este trabalho que venceu o Prémio Melhor
Filme no Festival Documenta, de Madrid, o Prémio Melhor Documentário no
Festival Internacional de Cinema de São Francisco, e o Prémio Melhor Filme
DocLisboa.

Sinopse: Um cinegrafista e um técnico de som chegam
ao Corvo em 2007, a ilha mais pequena do arquipélago dos Açores. Bem no meio do
Oceano Atlântico, o Corvo é uma grande rocha, 6 km de altura e 4 km de
comprimento, com a cratera de um vulcão e uma única aldeia minúscula de 440
pessoas. Gradualmente, essa pequena equipa de filmagem é aceite pela população
da ilha como os seus novos habitantes, duas pessoas para juntar a uma
civilização de quase 500 anos, cuja história é pouco percetível, tal é a falta
de registros e memórias escritas. Filmado num ritmo vertiginoso ao longo de
alguns anos, autoproduzido entre as chegadas, partidas e retornos, “É a
Terra não a Lua” desenvolve-se como o diário de bordo de um navio, e acaba
como uma colcha de retalhos de descobertas e experiências, que segue a vida
contemporânea de uma civilização isolada no meio do mar. Uma longa odisseia
cinematográfica atlântica, dividida em 14 capítulos, que combina registros antropológicos,
literatura, arquivos perdidos, histórias mitológicas e autobiográficas.