O
espetáculo contará com as participações especiais de Aurelino Costa (poesia),
Fernando Gonçalves (violino) e Filipe Fonseca (piano), Domingos Ribeiro
(contrabaixo / coros), Inês Teixeira (coros), José Diogo Martins (piano
eléctrico / coros), Renato Flores (percussões), Rui Vieira (coros), Rute Simone
Flores (voz / coros) e Varazim Teatro (desenho de luz), que apresentarão um
recital de canções inéditas a partir de poemas de:
Afonso
Lopes Vieira, Alexandre Pinheiro Torres, Aurelino Costa, Almeida Garrett,
Carlos Queiroz, Cesário Verde, Eça de Queirós, Joaquim Pessoa, José Carlos Ary
dos Santos, José Régio, Luísa Dacosta, Miguel Torga, Natália Correia e
Sebastião da Gama.

Ivo Flores explica: “Em todos os momentos altos, a
poesia esteve ligada à música, e ao canto. Foi cantada muitas vezes antes de
ser escrita ou foi escrita para ser cantada. Por isso um grande poeta deste
século disse que a poesia, de cada vez que se afasta da música, degenera.
Nesta dualidade encontrei o veículo para a
expressão das minhas preocupações e anseios, numa sociedade que se me vem
tornando inadaptada. E é na mistura da influência das obras de José Afonso ou
José Mário Branco, António Carlos Jobim ou Caetano Veloso, Jacques Brel ou Léo
Ferré, Kurt Weill ou Liszt, e tantos outros “que tiveram uma forte
componente na minha construção intelectual” que, numa estética que não
cede a tendências comerciais e ou de moda, pretendo cantar o lirismo lusitano”.

A apresentação estará a cargo
d’A Filantrópica.