No Largo do Passeio
Alegre, 24 instituições particulares de Solidariedade Social, distribuídas por
stands, davam a conhecer o seu trabalho, aproveitando para recolher fundos através
da venda dos mais variados produtos, como artesanato, iguarias gastronómicas e
até produtos hortícolas, estes muito procurados pelos visitantes. As rifas,
jogo presente em quase todos os stands, prometiam sempre prémio e foram, por
isso, um dos jogos mais populares entre os visitantes. Porta-chaves, bijutaria,
utensílios de cozinha, desenhos, livros, objectos de decoração, de tudo havia
numa exposição que convidava, sobretudo, ao contributo por uma boa causa.

Apesar de aberta
desde sexta-feira, 17 de Julho, foi no sábado que José Macedo Vieira, Presidente
da Câmara Municipal, inaugurou a Exposição de Solidariedade com sincero orgulho
“uma vez que há um grande empenho das instituições que aqui mostram o trabalho
que têm vindo a desenvolver”. De facto, o autarca reconheceu que, se não fosse
a dedicação e voluntariado por parte destas instituições, seria extremamente
difícil, para os órgãos de poder, dar resposta às problemáticas sociais.

Elogiando o trabalho
que várias instituições têm desenvolvido a nível do ensino pré-escolar, Macedo
Vieira deu particular ênfase às que contribuem para o bem-estar dos idosos. “O
aumento do número de idosos e a diminuição do número de filhos por casal vai
levar a um grave problema de gestão nos países. Calcula-se que dentro de 30 a 40 anos Portugal terá
menos 2 milhões de habitantes, mas o número de idosos vai duplicar. Isto vai
levar a que surjam problemas com os custos de saúde, com os pagamentos das
reformas e até com a ocupação de tempos livres. Vamos ter que criar soluções
novas, a nível local também. No futuro vamos ter grandes desafios que vão pedir
mais empenho por parte das instituições”, avisou o autarca, pedindo o esforço
de todos de forma a combater a velha ideia de que “há sempre outra pessoa que
resolve as coisas por nós”.

expo_solidariedade 2009

A este momento
seguiram-se várias actuações por parte dos utentes das instituições presentes,
com a dança a desempenhar papel principal. Assim, participaram o Instituto
Maria da Paz Varzim, o Centro Social Monsenhor Pires Quesado – Matriz, o Centro
Social Bonitos de Amorim, o MAPADI, o Centro Social e Paroquial de Aver-o-Mar,
o Centro Social e Paroquial de Aguçadora, o Centro Social e Paroquial de
Terroso, o Centro Social e Paroquial de Navais, o Instituto Madre Matilde, A Beneficente e a Casa
Santa Maria da Estela.

Para além destas instituições,
participaram também na exposição: Obra de Santa Zita; Centro Social da Paróquia
de Beiriz; Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim; Acção Missionária Aurora –
AMA; Rotaract Club da Póvoa de Varzim; Cruz Vermelha Portuguesa / Núcleo da
Póvoa de Varzim; Liga dos Amigos do Hospital; Centro Social de Bem-Estar de S.
Pedro de Rates; Associação de Reformados Poveiros; Banco de Tempo – Agência da
Basílica; Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde e Santa Casa da
Misericórdia da Póvoa de Varzim.

A Exposição de Solidariedade contou também com as
actuações da Banda Musical da Póvoa de Varzim e da Gestrintuna.