O
festival vai contar com a participação de sete grupos no total, três estrangeiros
e quatro portugueses, que começam a chegar por volta das 16h00, para uma visita
ao Eco-Museu e à igreja românica e para uma recepção de boas-vindas, no salão
da Junta de Freguesia.

A
noite começa com um desfile etnográfico, às 21h00, seguindo-se, a partir das
21h30, as actuações dos grupos participantes no festival: o Rancho Folclórico 5
Estrelas de Abril, de Grândola, a Associação Cultural Coros Y Danzas «Virgen de
Finibustene» Los Yébenes, de Toledo (Espanha), o Rancho Folclórico e
Etnográfico do C.C.S. e Recreativo Arelhense, de Óbidos, o Grupo Folclórico
Lusco o Fusco, de  Aguarda, Galiza, o
Rancho Folclórico S. João Baptista de Nogueira, de Braga, o Grupo Folclórico
«Doina», de Bucareste (Roménia) e o Rancho Folclórico de S.Pedro de Rates.

O
Rancho Folclórico 5 Estrelas de Abril foi criado em 1979 por iniciativa da
comissão de moradores do bairro do Isaías, de Grândola. Ao longo dos seus 28
anos de existência, o grupo tem mantido a sua actividade, com actuações um
pouco por todo o país, e tanto os trajos como as composições são o fruto do
trabalho dos seus elementos, que têm a preocupação de recuperar e preservar
tradições antigas da região.

A Associação
Cultural Coros Y Danzas «Virgen de Finibustene» Los Yébenes, de Toledo, formou-se
em 2000 e o grupo folclórico que a representa é composto por meia centena de
elementos, divididos entre a tocata, de 14 componentes, sete pares de crianças,
sete pares de jovens e quatro pares de seniores.

 O Rancho Folclórico e Etnográfico do C.C.S. e
Recreativo Arelhense, de Óbidos, foi fundado em 2003 e assume-se como um
representante do traje tradicional da Estremadura e um grupo em que se
preservam também instrumentos musicais típicos desta região do País. Entre a
tocata e os dançarinos, o grupo procura representar todas as classes sociais
que existiam antigamente na região.

 O Grupo Folclórico Lusco o Fusco, de Aguarda ,
na Galiza, existe há mais de 23 anos e representa o folclore galego. Também
aqui se nota a preocupação na preservação de trajes, músicas e instrumentos
típicos deste distrito galego, apesar de o grupo ser essencialmente formado por
gente jovem, num total de 55 elementos.

O
Rancho Folclórico S. João Baptista de Nogueira, de Braga, foi fundado em 1994 e
há nove anos que organiza o Encontro de Folclore Encosta da Falperra.
Subjacente à sua criação está a vontade de recolher, preservar e divulgar a
cultura popular tradicional do Baixo Minho. Com cerca de 56 elementos, o grupo
exibe trajes, danças e cantares dos finais do século XIX, inícios do século XX.

O
Grupo Folclórico «Doina», de Bucareste, é um dos mais conhecidos e antigos
grupos folclóricos da Roménia. Foi fundado em 1963 e tem sido dirigido por
grandes maestros do folclore romeno. Nas suas actuações apresenta uma grande
variedade de canções e danças de todas as regiões do país.

O Rancho
Folclórico de S. Pedro de Rates foi fundado em 1970 sendo, desde então, um
importante elemento na preservação dos costumes mais antigos da região. No intuito
de ser fiel às tradições, o grupo privilegia os usos e costumes ancestrais da
sua terra, usa trajes, utiliza instrumentos e recria tradições como a típica
desfolhada, o desfile carnavalesco e a queima do Judas.            

A entrada é livre, para quem quiser assistir às
actuações, que vão animar o centro histórico da vila de Rates