A iniciativa está sob a responsabilidade de quatro organismos estatais e tem por missão ajudar os jovens a encontrarem um lugar no mercado de trabalho.

O IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), IPDJ (Instituto Português do Desporto e da Juventude), Segurança Social e ANQEF (Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional) uniram-se para este objetivo comum de apoiar os jovens a conseguirem soluções para o seu futuro, como a melhor forma de combater o desemprego.

A Vereadora da Coesão Social, Andrea Silva, esteve presente nesta sessão, dando rosto a uma das parcerias deste programa, o da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. 

Ana Venâncio, diretora distrital adjunta do Instituto Segurança Social do Porto, César Ferreira, delegado regional do Norte do IEFP, Vítor Pinheiro, diretor executivo de Garantia Jovem, Manuel Barros, diretor regional do Norte do IPDJ, e João Barbosa, vogal do CD da ANQEF, integraram a mesa de apresentação de Garantia Jovem, uma iniciativa que tem por lema “nenhum jovem deve ser deixado para trás”.

Em Portugal há mais de 300 mil jovens com menos de 30 anos que não estão na escola, nem a trabalhar ou integrados em qualquer formação. São números preocupantes, de acordo com o responsável pela Garantia Jovem, tendo em conta que o Estado nem sequer tem conhecimento de onde estão nem do que fazem metade desses jovens, por não estarem registados em qualquer programa público de procura de emprego.

Assim, é lançada a Garantia Jovem com o objetivo de assegurar que jovens com menos de 30 anos beneficiem de uma oferta de emprego, formação, educação ou estágio no prazo de quatro meses após terem ficado desempregos ou saído do ensino formal.

O programa tem como grandes desafios: elevação dos níveis de educação; planear a transição para a vida adulta e combater o desemprego jovem com reforço de medidas que apoiem a contratação.

Garantia Jovem também já tem um portal na internet, em www.garantiajovem.pt, onde os interessados podem obter informações sobre os apoios e também inscreverem-se, como forma de ficarem registados para uma mais fácil localização e, consequentemente, de forma mais eficaz poderem ser ajudados e orientados.

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