O Almirante António Silva Ribeiro e Aires Pereira procederam à deposição de flores nos monumentos erigidos a estes dois poveiros que se distinguiram pela sua grande coragem e abnegação arriscando a vida no mar.

Primeiro, no busto de Cego do Maio, no Passeio Alegre, da autoria do escultor Romão Júnior e que foi construído por iniciativa dos poveiros emigrados no Brasil, em 1909. Pretendiam assim homenagear José Rodrigues Maio (1817-1884), conhecido por “Cego do Maio”, homem simples, pescador de profissão, que arriscou a sua vida dezenas de vezes restituindo-a aos seus companheiros e a tantos outros náufragos.

De seguida, foi no Monumento Elísio da Nova, no Largo com o mesmo nome, inaugurado em 1963 e construído por iniciativa do Clube Naval Povoense, sendo o seu autor o arquiteto Rui Calafate. Nele foi colocada a efígie do homenageado, em bronze, oferta do Ministério da Marinha e que figura, igualmente em todas as estações radionavais da marinha portuguesa.

À tarde, o Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional evocou aqueles que perderam a sua vida no mar, com a deposição de flores no Monumento Memorial aos Náufragos, na marginal de Vila do Conde. O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, também acompanhou este ato.

Estes atos simbólicos realizaram-se no âmbito das comemorações do Dia da Marinha, que tiveram lugar na Póvoa de Varzim e Vila do Conde.