O dia 18 de novembro foi instituído pelo Conselho de Ministros da Europa em 2015, portanto, esta é a primeira vez que se assinala oficialmente esta realidade trágica, uma violação dos direitos das crianças com consequências prejudiciais para a vida inteira.

A designação de um dia específico para abordar estes temas pretende aumentar a consciência pública acerca da exploração e abuso sexual de crianças e da necessidade de impedir tais atos, facilitar a discussão aberta sobre a proteção das crianças contra a exploração e abuso sexual, ajudar a prevenir e a eliminar a estigmatização das vítimas, e promover a ratificação e a aplicação da Convenção de Lanzarote. A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Póvoa de Varzim e a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim associam-se a esta causa e divulgam-na, contribuindo para assegurar que os pais, educadores, organizações não-governamentais e decisores não se afastem do problema, mas que o discutam abertamente apresentando formas práticas de o dissipar e tomar medidas concretas para resolvê-lo.

Este dia é destinado às crianças e a todos os que interagem com elas pessoal ou profissionalmente. A exploração e o abuso sexual estão entre as piores formas de violência infligidas às crianças. Segundo a UNICEF, a chamada indústria do sexo explora cerca de dois milhões de crianças anualmente. Poucas foram identificadas. Os dados disponíveis mostram que, na Europa, a maioria dos abusos sexuais cometidos são perpetrados no quadro familiar, por pessoas próximas da criança ou do seu seio social.

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