O livro compreende três histórias ficcionadas sobre casos de violência no namoro contadas para apresentar três realidades distintas: a realidade percecionada pela vítima masculina, com a história “Os homens não choram!”, a realidade percecionada pela vítima feminina, com o caso “Quanto mais me bates…”, e a realidade de uma relação de namoro vivida (não só, mas também) no mundo virtual, com a história “Todos os dias da nossa vida real e virtual!”. No seguimento de cada uma das histórias, contempla-se um capítulo com “Dicas e Conselhos”, em que é explorada e simplificada uma diversidade de tópicos relacionados com a Violência no Namoro, como, por exemplo, os diferentes tipos de violência no namoro, o que é uma relação de namoro saudável, que comportamentos adotar para prevenir a violência na realidade virtual ou quais os procedimentos para pedir ajuda ou efetuar uma denúncia, entre outros.

Na apresentação do livro Jimmy P  interpretou as músicas que compôs para o projeto – “Ficar bem”, “Quando dá errado” e “Como tu” e uma das histórias foi dramatizada.

No final, os alunos das Escolas Secundárias Rocha Peixoto, Eça de Queirós, da Proandi e da Iconefile, convidados para participar neste evento, puderam questionar o cantor e escritor.

A Vereadora da Coesão Social da Câmara Municipal, Andrea Silva, esteve presente na sessão.

Joel Plácido, conhecido no meio da música nacional por Jimmy P, é um cidadão do mundo e um artista de manifesto e de intervenção. Natural do Barreiro, o seu percurso de vida conheceu, também, outros territórios, nomeadamente: Angola (a terra natal do pai e da mãe), Paris (onde viveu no período da adolescência), e o Porto, cidade onde se dão as suas primeiras investidas no mundo da música. Os ares parisienses e a influência paterna, que muitos expectariam fosse fortemente orientada para o desporto-rei, determinaram o seu consumo musical, que convergia entre o Rap, Semba, Morna, Coladera, Salsa, Reggae e Jazz. Foi com uma banda sonora, rica em diferentes estilos musicais, que Joel começou a desenvolver interesse pela escrita, transformando em palavras a sua perceção sobre o mundo e sobre si próprio. O gosto pela escrita aliou-se ao talento musical e assim nasceu o pseudónimo musical de Joel Plácido, o artista a solo Jimmy P.