Cerca de 40 pessoas estiveram, no Museu Municipal, para ouvirem o arqueólogo municipal falar sobre “A Memoralização da Primeira Grande Guerra”. O Vice-Presidente da Câmara Municipal, Luís Diamantino, também esteve presente na sessão.

José Flores mostrou como se memorializa 100 anos depois esta guerra e como na Europa e no Mundo em exposições, museus, congressos e instalações se pretende assinalar e não deixar esquecer a tragédia que cobriu a Europa e cujos efeitos ainda hoje se sentem.

Quando em 11 de novembro de 1918 terminou a Primeira Grande Guerra os soldados beligerantes sentiram a necessidade de recordar o sacrifício de milhões de jovens de um e de outro lado das trincheiras nas savanas de África ou nos desertos do Médio Oriente. Por todo o mundo são erigidos monumentos em memória dos mortos na guerra e em todos os países se criam os túmulos do soldado desconhecido. Nos campos de batalha da Flandres, das Ardenas ou dos Alpes extensos cemitérios de cruzes ou placas assinalavam o túmulo dos combatentes tombados nessa guerra impensável. Pretendia-se mostrar às gerações vindouras que um horror como este, nunca mais se poderia repetir. Mas, 20 anos depois, de novo o Mundo mergulha numa guerra ainda mais violenta.

Recorde-se que está patente, no Museu Municipal, uma exposição sobre “A Póvoa de Varzim na Grande Guerra”.

A exposição pretende mostrar o impacto que este conflito teve numa terra como a Póvoa de Varzim assim como as alterações que foram introduzidas na vida dos poveiros e dos portugueses em geral. São apresentadas, igualmente, as mudanças na arte da guerra e o impacto que este conflito terá no desenvolvimento acelerado de algumas tecnologias. Estão patentes algumas dezenas de diaporamas da autoria de Carlos Briz onde se pode ver, em miniaturas de notável qualidade, a recriação de cenas do conflito nas várias frentes da Guerra.

O Museu Municipal aceita marcações de visitas orientadas à exposição para grupos escolares ou outros.