O trabalho, da autoria de Nuno Freitas com a colaboração de Patrícia Meleiro, pretende retratar a emigração da comunidade piscatória poveira no ano de 1896. Em 1892 deu-se a crise financeira do Estado que acarretou um abalo em toda a economia do país. Para a Póvoa, foi um golpe tremendo, agravado ainda pelo naufrágio de 27 de Fevereiro de 1892, no qual pereceram 105 pescadores. Embora há muito houvesse emigração para o Brasil, mais episódica, os primeiros grupos de pescadores que tentaram a pesca na grande baía de Guanabara formaram, no Rio de Janeiro, o mais forte e mais próspero núcleo de poveiros em terras do Brasil.

O autor deste livro faz uma reflexão científica acerca da emigração dos pescadores da Póvoa de Varzim para o Brasil. As suas misérias, o abandono por parte da classe política e as agruras no mar são os principais temas abordados pelo autor.

Um lançamento a não perder, no próximo sábado.