Conforme
explicou, o principal objectivo desta iniciativa é “sensibilizar as pessoas
para a importância de todo o tipo de documentação que têm em suas casas”.
Subjacente a este projecto está a “preocupação do Arquivo Municipal em chamar a
atenção de que todos somos potenciais dadores e possuímos documentos com
interesse”, esclareceu.

Luís
Diamantino referiu-se à utilidade do que para muitos podem ser meros papéis
como cartas, postais, fotografias, diários ou até cartazes que têm guardados e,
se entregues ao Arquivo, podem contribuir para a memória colectiva.

“O
Arquivo é um repositório de documentos, onde estes ficam bem guardados, são
tratados e dão-lhes vida”, disse o Vereador informando que “no momento da
entrega é fornecido um auto de doação que comprova o que foi entregue e tudo é
classificado para não se perder da memória aquilo que é oferecido”.

O
autarca acrescentou que se formos dadores de memória, a nossa casa fica mais
limpa, com menos lixo, e esse “lixo” pode ser “luxo” para outros pois não lhe
reconhecemos o valor que um arquivista lhe atribui nem a possível importância
que possa ter para o enriquecimento do património poveiro.

A apresentação do projecto contou ainda com a
entrega simbólica de alguns documentos do arquivo pessoal de Fernando Linhares
de Castro. Como sócio nº1 do Clube Desportivo da Póvoa e antigo director do
mesmo, Linhares de Castro partilhou, entre outros, alguns textos manuscritos sobre
o clube e boletins editados.