O Ministro das Finanças, Mário Centeno, será questionado sobre os motivos que levaram ao encerramento da agência de Aver-o-Mar.

E a pergunta será a seguinte: “o encerramento do balcão da CGD veio afetar muito negativamente o dia-a-dia da população, estimada em cerca de dez mil habitantes, com destaque para a população idosa da freguesia de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, bem como das freguesias vizinhas que regularmente utilizavam esta agência para levantar as suas reformas e depositar as suas poupanças.

Acresce que, com este encerramento, o único balcão que a CGD mantém no concelho da Póvoa de Varzim é o que se localiza na Praça do Almada, cuja capacidade de resposta é manifestamente insuficiente para acudir ao acréscimo de movimento decorrente do fecho da agência de Aver-o-Mar.

Apesar das diligências e dos protestos levados a efeito pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e pela Junta de Freguesia de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, a Administração da Caixa Geral de Depósitos não reverteu a decisão de encerrar o referido balcão, que veio a concretizar-se no final do passado mês de junho.

Ora, tendo sido divulgados os critérios genéricos de encerramento de balcões, importa apurar os critérios que, em concreto, determinaram o encerramento da agência de Aver-o-Mar”.

O Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira, está inconformado com o fecho da agência averomarense por considerar que “o banco de todos os cidadãos portugueses virou as costas aos 10 mil habitantes daquela vila e, muito em especial, ao numeroso grupo de idosos daquela e das freguesias vizinhas, que ali tinham as contas através das quais mensalmente recebiam a sua reforma”.